Secretaria Especial de Comunicação

Quarta-feira, 13 de Junho de 2007 | Horário: 22:18
Compartilhe:

Mercado de Flores terá 76 mil m² e ocupará área na Vila Leopoldina

A área destinada ao varejo terá 390 metros de comprimento, com 270 boxes, além do mezanino. Será coberta com lona tensionada, garantindo iluminação e ventilação naturais. Essa cobertura terá dezenas de pontos de coleta da água da chuva, permitindo o reúso da água nas atividades desenvolvidas no próprio mercado.
A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quarta-feira (13/06) o edital de licitação para as obras, exploração e gestão do Mercado de Flores que será construído pela iniciativa privada em área de 76 mil m², localizada logo após a Ponte Jaguaré, sentido Santo Amaro-Castelo Branco, entre as pistas local e expressa da Marginal Pinheiros, na frente da Ceagesp, na Vila Leopoldina, Zona Oeste da Capital. O edital foi publicado no Diário Oficial da Cidade.

Projetado pela São Paulo Turismo (SPTuris), o Mercado de Flores de São Paulo funcionará seis dias por semana e será um grande centro de comercialização de flores, plantas ornamentais e insumos de paisagismo e jardinagem, voltado para atacado e varejo. Ele nasce com o objetivo de ser novo pólo de negócios e, ao mesmo tempo, um ponto turístico da Cidade. Para isso, além da área de vendas, terá um mezanino que abrigará 24 estabelecimentos, como restaurantes, bares, cafés, livrarias e postos de serviço.

A área destinada ao varejo terá 390 metros de comprimento, com 270 boxes, além do mezanino. Será coberta com lona tensionada, garantindo iluminação e ventilação naturais. Essa cobertura terá dezenas de pontos de coleta da água da chuva, permitindo o reúso da água nas atividades desenvolvidas no próprio mercado. Para a comodidade do público, o estacionamento terá 734 vagas para automóveis e 110 vagas para motos. O comércio no atacado será feito em área contígua, com plataforma coberta dotada de 120 posições simultâneas para caminhões expositores, que contarão, ainda, com 57 vagas no estacionamento.

A obra está orçada em R$ 20 milhões, valor que deverá ser custeado integralmente pela empresa ou consórcio vencedor da licitação, cujos critérios são capacidade técnica e melhor preço. O vencedor terá de pagar o aluguel mensal da área à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CTPM), proprietária da gleba, e remunerar a Prefeitura de São Paulo na base de 6% do faturamento bruto. Em troca, terá o direito de explorar o mercado por 30 anos.

A expectativa é que o Mercado de Flores de São Paulo movimente negócios da ordem de R$ 5 milhões por mês. Essa previsão é baseada em fatores como o atrativo de um local planejado especificamente para a atividade, em área vocacionada para esse tipo de negócio e o hábito arraigado do paulistano de consumir flores na vizinha Ceagesp.

Além disso, o Mercado ficará em área de fácil acesso, tanto para os produtores como para os consumidores. O local fica próximo do entroncamento das marginais Pinheiros e Tietê, perto dos acessos das rodovias Régis Bittencourt, Castelo Branco, Raposo Tavares e do Rodoanel, e entre duas estações de trem da CTPM (Ceasa e Villa-Lobos/Jaguaré) que serão integradas à futura linha Amarela do Metrô.

Em todo o País, o negócio de flores e plantas ornamentais movimenta R$ 2 bilhões anualmente e emprega 120 mil trabalhadores. O Estado de São Paulo responde por 70% da produção nacional e consome 40% de tudo o que é produzido no País. A região metropolitana representa metade desse mercado no Estado.

Detalhes do projeto podem ser conhecidos no site.


collections
Galeria de imagens