Secretaria Especial de Comunicação
Na Prefeitura, órgão da ONU lança relatório mundial sobre população
Elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o estudo tem como objetivo alertar autoridades do mundo inteiro para a necessidade de se adotar medidas com vistas à melhora da qualidade de vida das populações que vivem abaixo da linha de pobreza.
"Até 2030, a população urbana aumentará para 5 bilhões, ou 60% da população do mundo. Globalmente, todo o crescimento futuro da população ocorrerá nas cidades em continentes da Ásia, África e na América Latina". A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27/06) durante o lançamento do Relatório Sobre a Situação da População Mundial 2007 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o estudo tem como objetivo alertar autoridades do mundo inteiro para a necessidade de se adotar medidas com vistas à melhora da qualidade de vida das populações que vivem abaixo da linha de pobreza. O evento da ONU foi realizado na sede da Prefeitura de São Paulo, no Centro da cidade, e foi presidido pelo prefeito. Este é o 30º relatório do gênero divulgado pela ONU, mas é a primeira vez que a solenidade de lançamento mundial do documento é realizada na Cidade de São Paulo.
O estudo revela que a partir de 2008, mais da metade dos atuais 6,7 bilhões de habitantes do planeta viverá nas cidades. Embora as mega-cidades (com mais de 10 milhões de habitantes) continuem a crescer, a maioria das pessoas viverá em cidades com 500 mil habitantes ou menos. A maior preocupação está na África e na Ásia. Ao longo dos próximos 30 anos, a população das cidades desses dois continentes dobrará, com mais de 1,7 bilhão de pessoas - número superior ao das populações somadas da China e Estados Unidos. Entre 2000 e 2030, a população urbana da Ásia crescerá de 1,4 bilhão para 2,6 bilhões, a da África passará de quase 300 milhões para 740 milhões, e a da América Latina e Caribe de quase 400 milhões para mais de 600 milhões.
"Nunca vimos um crescimento urbano como este, em termos de sua velocidade e escala na história. Contudo, o impacto do crescimento futuro não atraiu a atenção pública. E muito pouco está sendo feito para maximizar os benefícios potenciais dessa transformação, ou para reduzir suas conseqüências potencialmente negativas". A afirmação foi feita pela representante do UNFPA no Brasil, Alanna Armitage. Ela destacou na sede da Prefeitura de São Paulo que a maioria das cidades luta para atender suas necessidades atuais e está despreparada para o crescimento futuro. Alertou que é preciso fazer um planejamento ouvindo e inserindo população mais necessitada nas medidas que precisam ser adotadas.
A representante do UNFPA no Brasil observou que as autoridades devem ser firmes e ajudar as pessoas pobres a encontrar soluções para os próprios problemas. "As organizações de pessoas pobres urbanas, incluindo organizações de mulheres, estão ficando cada vez mais fortes e devem ser apoiadas". Segundo Alanna, as organizações freqüentemente desenvolvem soluções criativas para atender problemas como a falta de moradias, por exemplo.
Durante a cerimônia, o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que São Paulo é a quinta maior cidade do mundo. É a que concentra o maior índice de pobreza no continente americano em números absolutos, onde 1,4 milhão de pessoas vive na linha de pobreza ou abaixo dela. Isso significa um número muito grande de pessoas sem renda, com baixa escolaridade, um alto número de mães solteiras e adolescentes com filhos.
"É importante que a sociedade entenda que, ao incluir os pobres, conseguimos melhorar a qualidade de vida de todo o mundo. E o inverso é verdadeiro, pois na medida em que se isolam os pobres para lá dos rios Pinheiros e Tietê, ou seja, na periferia, a qualidade de vida deles passa a ser ruim, o que acaba refletindo na nossa, pois o choque de interesses acaba gerando, entre outros fatores, altos índices de criminalidade. E isso ocorre há muitas décadas em São Paulo", afirmou o secretário, que ressaltou ainda a importância do planejamento familiar, citando a distribuição de preservativos e pílulas anticoncepcionais em postos de saúde da Cidade.
O prefeito de São Paulo explicou que não adianta adotar políticas públicas que desestimulem a migração. "Devemos criar condições para que especialmente os mais pobres continuem vivendo nas cidades". Ele fez um balanço de vários programas municipais voltados às pessoas mais carentes. Citou a limpeza de córregos e ações desenvolvidas em favelas. Exemplificou com a operação Nova Luz, o aumento de vagas nos albergues e o combate à poluição visual, do ar e da água, sendo que esta última requer a recuperação das áreas de manancial, além do oferecimento de moradias dignas para as pessoas que vivem nessas regiões.
O prefeito destacou ainda parcerias firmadas pelo Município com os Governos Federal e do Estado. Destacou a recente liberação de R$ 1 bilhão para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por fim, assinalou que, em convênio com o Governo do Estado, a Prefeitura vai inaugurar no próximo sábado (30), o primeiro hospital público de Cidade Tiradentes, na Zona Leste, região que concentra mais de 280 mil habitantes. O prefeito observou que administrar a Cidade é um grande desafio. "É evidente que São Paulo, com 11 milhões de habitantes, tem enormes necessidades, que pressupõem muitos recursos. A Prefeitura prioriza ações voltadas para melhorar a vida das pessoas mais pobres".
Elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o estudo tem como objetivo alertar autoridades do mundo inteiro para a necessidade de se adotar medidas com vistas à melhora da qualidade de vida das populações que vivem abaixo da linha de pobreza. O evento da ONU foi realizado na sede da Prefeitura de São Paulo, no Centro da cidade, e foi presidido pelo prefeito. Este é o 30º relatório do gênero divulgado pela ONU, mas é a primeira vez que a solenidade de lançamento mundial do documento é realizada na Cidade de São Paulo.
O estudo revela que a partir de 2008, mais da metade dos atuais 6,7 bilhões de habitantes do planeta viverá nas cidades. Embora as mega-cidades (com mais de 10 milhões de habitantes) continuem a crescer, a maioria das pessoas viverá em cidades com 500 mil habitantes ou menos. A maior preocupação está na África e na Ásia. Ao longo dos próximos 30 anos, a população das cidades desses dois continentes dobrará, com mais de 1,7 bilhão de pessoas - número superior ao das populações somadas da China e Estados Unidos. Entre 2000 e 2030, a população urbana da Ásia crescerá de 1,4 bilhão para 2,6 bilhões, a da África passará de quase 300 milhões para 740 milhões, e a da América Latina e Caribe de quase 400 milhões para mais de 600 milhões.
"Nunca vimos um crescimento urbano como este, em termos de sua velocidade e escala na história. Contudo, o impacto do crescimento futuro não atraiu a atenção pública. E muito pouco está sendo feito para maximizar os benefícios potenciais dessa transformação, ou para reduzir suas conseqüências potencialmente negativas". A afirmação foi feita pela representante do UNFPA no Brasil, Alanna Armitage. Ela destacou na sede da Prefeitura de São Paulo que a maioria das cidades luta para atender suas necessidades atuais e está despreparada para o crescimento futuro. Alertou que é preciso fazer um planejamento ouvindo e inserindo população mais necessitada nas medidas que precisam ser adotadas.
A representante do UNFPA no Brasil observou que as autoridades devem ser firmes e ajudar as pessoas pobres a encontrar soluções para os próprios problemas. "As organizações de pessoas pobres urbanas, incluindo organizações de mulheres, estão ficando cada vez mais fortes e devem ser apoiadas". Segundo Alanna, as organizações freqüentemente desenvolvem soluções criativas para atender problemas como a falta de moradias, por exemplo.
Durante a cerimônia, o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que São Paulo é a quinta maior cidade do mundo. É a que concentra o maior índice de pobreza no continente americano em números absolutos, onde 1,4 milhão de pessoas vive na linha de pobreza ou abaixo dela. Isso significa um número muito grande de pessoas sem renda, com baixa escolaridade, um alto número de mães solteiras e adolescentes com filhos.
"É importante que a sociedade entenda que, ao incluir os pobres, conseguimos melhorar a qualidade de vida de todo o mundo. E o inverso é verdadeiro, pois na medida em que se isolam os pobres para lá dos rios Pinheiros e Tietê, ou seja, na periferia, a qualidade de vida deles passa a ser ruim, o que acaba refletindo na nossa, pois o choque de interesses acaba gerando, entre outros fatores, altos índices de criminalidade. E isso ocorre há muitas décadas em São Paulo", afirmou o secretário, que ressaltou ainda a importância do planejamento familiar, citando a distribuição de preservativos e pílulas anticoncepcionais em postos de saúde da Cidade.
O prefeito de São Paulo explicou que não adianta adotar políticas públicas que desestimulem a migração. "Devemos criar condições para que especialmente os mais pobres continuem vivendo nas cidades". Ele fez um balanço de vários programas municipais voltados às pessoas mais carentes. Citou a limpeza de córregos e ações desenvolvidas em favelas. Exemplificou com a operação Nova Luz, o aumento de vagas nos albergues e o combate à poluição visual, do ar e da água, sendo que esta última requer a recuperação das áreas de manancial, além do oferecimento de moradias dignas para as pessoas que vivem nessas regiões.
O prefeito destacou ainda parcerias firmadas pelo Município com os Governos Federal e do Estado. Destacou a recente liberação de R$ 1 bilhão para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por fim, assinalou que, em convênio com o Governo do Estado, a Prefeitura vai inaugurar no próximo sábado (30), o primeiro hospital público de Cidade Tiradentes, na Zona Leste, região que concentra mais de 280 mil habitantes. O prefeito observou que administrar a Cidade é um grande desafio. "É evidente que São Paulo, com 11 milhões de habitantes, tem enormes necessidades, que pressupõem muitos recursos. A Prefeitura prioriza ações voltadas para melhorar a vida das pessoas mais pobres".
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