Secretaria Especial de Comunicação
Infrações de trânsito ligadas a atitude de risco lideram balanço de multas da CET
Números de multas permanecem estáveie m relação ao mesmo período do ano passado - foram quase dois milhões de multas, lista liderada por Desrespeito ao Rodízio Municipal de Veículos.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) divulgou o balanço das multas de trânsito aplicadas no primeiro semestre deste ano na cidade. O levantamento aponta que os números permaneceram estáveis em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano, foram contabilizadas 1.986.265 multas, enquanto nos primeiros seis meses de 2006 foram 2.001.753 registros.
As infrações por excesso de velocidade, uso de celular ao volante, ultrapassagem de semáforo vermelho e dirigir sem cinto de segurança figuram entre as mais cometidas e refletem posturas inadequadas no trânsito, que colocam em risco a segurança física do cidadão.
Para o presidente da CET, "a população deve se convencer de que o desrespeito à lei significa colocar vidas em risco". Por isso, a fiscalização procura diminuir a sensação de impunidade, que, segundo ele, "é um dos principais desafios na gestão da segurança no trânsito, porque a impunidade gera o desrespeito à lei, que gera o acidente, muitas vezes fatal".
Estatísticas históricas da CET indicam que os infratores contumazes são minoria, menos de 5%. Em 2006, 80% dos veículos do município não sofreram nenhuma autuação.
Principais enquadramentos
Desrespeito ao Rodízio Municipal de Veículos - 630.061 multas (31,7%)
Embora continue sendo a infração campeã de autuações no município, o desrespeito ao Rodízio (Operação Horário de Pico) caiu no primeiro semestre de 2007 em comparação com o mesmo período de 2006.
A intensificação na fiscalização a partir de julho de 2005 contribuiu para que o índice médio de obediência ao rodízio passasse de 85% para 88%, no pico da manhã, e de 78% para 82%, no pico da tarde, em 2006, um aumento de 3,5% no período da manhã e 5% à tarde.
A medida retira de circulação nos horários de pico cerca de 20% da frota circulante, o que corresponde a 700 mil dos 3,5 milhões de veículos, e contribui para reduzir as lentidões cerca de 8%.
Embora 500 novos veículos entrem em circulação todos os dias na capital, a aplicação sistemática do Rodízio tem ajudado a manter estáveis os níveis de lentidão nos períodos críticos.
O desrespeito ao Rodízio Municipal de Veículos constitui infração média, e os motoristas ficam sujeitos à multa de 85,13 reais e quatro pontos na carteira de habilitação.
Excesso de velocidade - 562.942 multas (28,3%)
O condutor que trafega em alta velocidade coloca em risco a própria segurança e a vida de outros motoristas e pedestres. Para combater esse comportamento, a fiscalização eletrônica é uma das medidas mais eficazes.
Dados da CET mostram que de 1996 para 1998, antes e depois da implantação dos radares, houve um decréscimo de 727 mortes em vias fiscalizadas por radar na cidade de São Paulo. Além disso, vale destacar que o número de condutores e ocupantes de veículos que morreram caiu 12% de 2005 para 2006. Daí, a importância do respeito aos limites de velocidade.
A infração por excesso de velocidade varia de média a gravíssima:
Até 20% acima da velocidade permitida para o local: infração média, multa de 85,13 reais e quatro pontos na carteira de motorista.
De 20% a 50% acima da velocidade permitida para o local: infração grave, multa de 127,69 reais e cinco pontos na carteira de habilitação.
Acima de 50%: infração gravíssima, multa de 574,62 reais e sete pontos na carteira de motorista.
Estacionamento - 340.885 (17,1%)
O estacionamento de veículos em desacordo com a sinalização de trânsito, especialmente nos cruzamentos, prejudica a visibilidade e provoca acidentes. Um veículo parado sobre a faixa de pedestres, por exemplo, induz à travessia em local inadequado pelo pedestre e leva ao risco de atropelamento.
Ao manobrar um veículo estacionado em local proibido em vias com elevado índice de saturação, a exemplo da rua Teodoro Sampaio (Zona Oeste), o condutor compromete a segurança dos pedestres que tentam passar por trás do automóvel, além de prejudicar a fluidez do trânsito. A ocupação de uma faixa de rolamento por um veículo parado em uma via estrutural com canteiro central, como a avenida 23 de Maio, durante 15 minutos, gera aproximadamente 3 quilômetros de lentidão.
No intuito de promover a democratização do espaço de estacionamento, a CET criou vagas de Estacionamento Rotativo - Zona Azul. Hoje, existem 32.817 vagas localizadas principalmente na área que compreende o centro expandido da cidade.
Quem estaciona em desacordo com a sinalização está sujeito à multa leve, média ou grave. Se a infração for leve, a multa será de 53,20 reais e três pontos na carteira de habilitação.
Dirigir falando ao telefone celular - 122.367 (6,1%)
Estudo realizado pelo Laboratório de Investigação do Transporte da Inglaterra revela que os tempos de reação dos motoristas são 50% mais lentos quando dirigem falando ao telefone celular, sem viva voz, do que em condições normais. Os testes apontam ainda que os motoristas perdem a capacidade de manter uma velocidade constante e é mais difícil conservar a distância de segurança com o automóvel à frente.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera a infração de natureza média e estabelece multa de 85,13 reais e quatro pontos no prontuário do motorista infrator.
Ultrapassagem de semáforo vermelho - 86.896 (4,3%)
Ultrapassar o semáforo vermelho é outra infração bastante comum no trânsito paulistano. Para coibir o abuso, agentes de trânsito ficam posicionados nos principais corredores da cidade. Além dessa ação operacional, a CET utiliza equipamentos que registram fotograficamente os veículos que ultrapassam a faixa de retenção ou de pedestres quando o semáforo está vermelho. Os Refis (Registrador Fotográfico de Infrações ao Semáforo) são popularmente conhecidos como "caetanos" e estão em funcionamento na capital desde 1994.
Os condutores que ignoram o semáforo vermelho cometem infração gravíssima, multa de 191,54 reais e sete pontos na carteira de habilitação.
Dirigir sem cinto de segurança - 56.751 (2,8%)
A quantidade de multas aplicadas no primeiro semestre de 2007 recuou em comparação com o mesmo período de 2006 - 5.580 registros a menos.
A obediência ao uso do cinto de segurança é uma tendência observada desde 2003. Só no ano passado, por exemplo, 92,7% dos condutores, 90,5% dos passageiros no banco dianteiro e 10,2% dos acompanhantes no banco traseiro usaram o equipamento. Para incentivar a adesão, a CET promove constantemente campanhas educativas junto à população.
Os infratores estão passíveis à multa de 127,69 reais e cinco pontos somados à carteira de habilitação. A infração é grave.
As infrações por excesso de velocidade, uso de celular ao volante, ultrapassagem de semáforo vermelho e dirigir sem cinto de segurança figuram entre as mais cometidas e refletem posturas inadequadas no trânsito, que colocam em risco a segurança física do cidadão.
Para o presidente da CET, "a população deve se convencer de que o desrespeito à lei significa colocar vidas em risco". Por isso, a fiscalização procura diminuir a sensação de impunidade, que, segundo ele, "é um dos principais desafios na gestão da segurança no trânsito, porque a impunidade gera o desrespeito à lei, que gera o acidente, muitas vezes fatal".
Estatísticas históricas da CET indicam que os infratores contumazes são minoria, menos de 5%. Em 2006, 80% dos veículos do município não sofreram nenhuma autuação.
Principais enquadramentos
Desrespeito ao Rodízio Municipal de Veículos - 630.061 multas (31,7%)
Embora continue sendo a infração campeã de autuações no município, o desrespeito ao Rodízio (Operação Horário de Pico) caiu no primeiro semestre de 2007 em comparação com o mesmo período de 2006.
A intensificação na fiscalização a partir de julho de 2005 contribuiu para que o índice médio de obediência ao rodízio passasse de 85% para 88%, no pico da manhã, e de 78% para 82%, no pico da tarde, em 2006, um aumento de 3,5% no período da manhã e 5% à tarde.
A medida retira de circulação nos horários de pico cerca de 20% da frota circulante, o que corresponde a 700 mil dos 3,5 milhões de veículos, e contribui para reduzir as lentidões cerca de 8%.
Embora 500 novos veículos entrem em circulação todos os dias na capital, a aplicação sistemática do Rodízio tem ajudado a manter estáveis os níveis de lentidão nos períodos críticos.
O desrespeito ao Rodízio Municipal de Veículos constitui infração média, e os motoristas ficam sujeitos à multa de 85,13 reais e quatro pontos na carteira de habilitação.
Excesso de velocidade - 562.942 multas (28,3%)
O condutor que trafega em alta velocidade coloca em risco a própria segurança e a vida de outros motoristas e pedestres. Para combater esse comportamento, a fiscalização eletrônica é uma das medidas mais eficazes.
Dados da CET mostram que de 1996 para 1998, antes e depois da implantação dos radares, houve um decréscimo de 727 mortes em vias fiscalizadas por radar na cidade de São Paulo. Além disso, vale destacar que o número de condutores e ocupantes de veículos que morreram caiu 12% de 2005 para 2006. Daí, a importância do respeito aos limites de velocidade.
A infração por excesso de velocidade varia de média a gravíssima:
Até 20% acima da velocidade permitida para o local: infração média, multa de 85,13 reais e quatro pontos na carteira de motorista.
De 20% a 50% acima da velocidade permitida para o local: infração grave, multa de 127,69 reais e cinco pontos na carteira de habilitação.
Acima de 50%: infração gravíssima, multa de 574,62 reais e sete pontos na carteira de motorista.
Estacionamento - 340.885 (17,1%)
O estacionamento de veículos em desacordo com a sinalização de trânsito, especialmente nos cruzamentos, prejudica a visibilidade e provoca acidentes. Um veículo parado sobre a faixa de pedestres, por exemplo, induz à travessia em local inadequado pelo pedestre e leva ao risco de atropelamento.
Ao manobrar um veículo estacionado em local proibido em vias com elevado índice de saturação, a exemplo da rua Teodoro Sampaio (Zona Oeste), o condutor compromete a segurança dos pedestres que tentam passar por trás do automóvel, além de prejudicar a fluidez do trânsito. A ocupação de uma faixa de rolamento por um veículo parado em uma via estrutural com canteiro central, como a avenida 23 de Maio, durante 15 minutos, gera aproximadamente 3 quilômetros de lentidão.
No intuito de promover a democratização do espaço de estacionamento, a CET criou vagas de Estacionamento Rotativo - Zona Azul. Hoje, existem 32.817 vagas localizadas principalmente na área que compreende o centro expandido da cidade.
Quem estaciona em desacordo com a sinalização está sujeito à multa leve, média ou grave. Se a infração for leve, a multa será de 53,20 reais e três pontos na carteira de habilitação.
Dirigir falando ao telefone celular - 122.367 (6,1%)
Estudo realizado pelo Laboratório de Investigação do Transporte da Inglaterra revela que os tempos de reação dos motoristas são 50% mais lentos quando dirigem falando ao telefone celular, sem viva voz, do que em condições normais. Os testes apontam ainda que os motoristas perdem a capacidade de manter uma velocidade constante e é mais difícil conservar a distância de segurança com o automóvel à frente.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera a infração de natureza média e estabelece multa de 85,13 reais e quatro pontos no prontuário do motorista infrator.
Ultrapassagem de semáforo vermelho - 86.896 (4,3%)
Ultrapassar o semáforo vermelho é outra infração bastante comum no trânsito paulistano. Para coibir o abuso, agentes de trânsito ficam posicionados nos principais corredores da cidade. Além dessa ação operacional, a CET utiliza equipamentos que registram fotograficamente os veículos que ultrapassam a faixa de retenção ou de pedestres quando o semáforo está vermelho. Os Refis (Registrador Fotográfico de Infrações ao Semáforo) são popularmente conhecidos como "caetanos" e estão em funcionamento na capital desde 1994.
Os condutores que ignoram o semáforo vermelho cometem infração gravíssima, multa de 191,54 reais e sete pontos na carteira de habilitação.
Dirigir sem cinto de segurança - 56.751 (2,8%)
A quantidade de multas aplicadas no primeiro semestre de 2007 recuou em comparação com o mesmo período de 2006 - 5.580 registros a menos.
A obediência ao uso do cinto de segurança é uma tendência observada desde 2003. Só no ano passado, por exemplo, 92,7% dos condutores, 90,5% dos passageiros no banco dianteiro e 10,2% dos acompanhantes no banco traseiro usaram o equipamento. Para incentivar a adesão, a CET promove constantemente campanhas educativas junto à população.
Os infratores estão passíveis à multa de 127,69 reais e cinco pontos somados à carteira de habilitação. A infração é grave.
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