Secretaria Especial de Comunicação

Segunda-feira, 27 de Agosto de 2007 | Horário: 09:00
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Prefeitura inicia concretagem das novas calçadas da avenida Paulista

Obras de revitalização completam um mês, com a primeira quadra pronta até a próxima semana, têm o prazo total de nove meses para conclusão dos módulos que compreendem a reforma de calçadas e canteiros.

As obras de reforma do piso da avenida Paulista completaram um mês na última quinta-feira (23/08) com três quadras abertas, entre a praça Oswaldo Cruz e a rua Teixeira da Silva com a rua Carlos Sampaio, sentido Consolação, e a rua Maria Figueiredo, sentido Paraíso, para escavações e retirada do piso de mosaico português.

Até a semana que vem deverá ser concluída a passagem de concreto na primeira quadra aberta, entre a praça Oswaldo Cruz e a Teixeira da Silva, conforme estimativa do assessor técnico da Subprefeitura Sé, engenheiro José Batista Neto.

As placas de concreto do novo piso serão instaladas ao longo de 2.600 metros da avenida, até a rua da Consolação. O objetivo principal da troca de piso é melhorar o acesso e a circulação de pedestres, especialmente daqueles que possuem alguma deficiência de locomoção. O mosaico português que cobre as calçadas da Paulista desde 1973 proporciona dificuldades para a circulação de pessoas, principalmente depois que o piso passa por manutenção ou as concessionárias de serviço público fazem manutenção em sistemas localizados na via. "A Paulista irá tornar-se um modelo de acessibilidade para o Brasil", diz o secretário das Subprefeituras e subprefeito da Sé. Ele lembra que São Paulo está cada vez mais adaptada às necessidades de portadores de deficiência, com 4,5 mil novas rampas de acessibilidade e 144 novos quilômetros de calçadas reformadas pelas 31 Subprefeituras da Capital.

Em razão das 2.200 tampas de manutenção das concessionárias, as obras da Paulista estão sendo feitas em parceria com essas empresas. As obras têm acompanhamento também da Comissão de Acessibilidade da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, justamente pela prioridade em dar condições ideais de circulação após a conclusão das obras.

A previsão para o término da troca do piso é de nove meses, abrangendo 12 módulos, cada um com uma calçada de cada lado e o canteiro central. O novo piso será feito com pavimento de concreto moldado no local, com juntas de dilatação em latão. Além do padrão estético - destacado pelo contraste das tonalidades do concreto, grafite e natural, com o dourado das juntas metálicas -, a opção por esse material levou em conta a durabilidade, a facilidade de manutenção e o conforto para caminhar. Será ainda a primeira avenida da Cidade a ter acessibilidade total, com a instalação de 200 rampas. O canteiro central e os jardins também serão renovados. A reforma representa investimento de R$ 8,1 milhões. No total, serão refeitos 50 mil m² de calçadas.

“Após este início, acreditamos que as obras tomarão um ritmo mais rápido”, explica o engenheiro José Batista Neto. Nas quadras em que ocorrem as escavações, o trânsito de pedestre é parcialmente desviado para uma faixa demarcada no asfalto. Quando as quadras passarem pela concretagem, a circulação terá de ser feita totalmente por essa faixa. A Companhia de Engenharia de Tráfego interdita o trânsito de veículo em uma faixa de cada pista no trecho em que as obras estiverem sendo executadas. A engenharia de campo da CET acompanha as alterações e orienta motoristas e usuários, por meio de placas de sinalização e agentes de trânsito.

As obras da Paulista incluem a colocação de 70 novos semáforos inteligentes para carros e pedestres. Quando houver necessidade de manutenção no piso, as placas deverão ser retiradas e reconstruídas por inteiro, o que deverá evitar deformações no piso.

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