Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura assina protocolo de intenções em prol do Meio Ambiente
Parceria com a USP e o Banco Real permitirá a ampliação do programa ''Papa-Pilhas'', programa de coleta de pilhas e baterias, e o protocolo vai ser assinado nesta sexta-feira (31/09), na Cidade Universitária.
A Secretaria Municipal de Serviços (SES) por intermédio do Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb), a Universidade de São Paulo (USP) e o Banco Real, vão assinar durante cerimônia na manhã desta sexta-feira (21/09), um protocolo de intenções para ampliação e instalação do Papa-Pilhas - programa de ação de sustentabilidade que consiste na coleta de pilhas e baterias. O objetivo é evitar que esses materiais tóxicos sejam colocados no lixo. O encontro se dará no gabinete da reitora da USP, Suely Vilela, com representantes da SES, Limpurb, do Banco Real e das concessionárias Loga e Ecourbis.
O Papa-Pilhas, como é chamado o programa, está presente hoje em 309 pontos de coleta, sendo 192 agências e postos de atendimento do Banco Real, em 63 cidades de oito estados, além do Distrito Federal. Até o final do ano, estará em todas as capitais. O objetivo é estendê-lo, até 2008, aos 2.050 postos de atendimento ao público mantidos pelo banco em 479 municípios. Além disso, estão sendo firmadas parcerias com empresas, clientes ou não do Banco, para a instalação de postos do Papa-Pilhas.
O trabalho engloba a oferta de display e tubos coletores, assessoria na obtenção de licenças ambientais e fiscais, transporte e adequada destinação dos materiais recolhidos. As pilhas e baterias recolhidas pelo Papa-Pilhas são recicladas pela Suzaquim, única empresa licenciada no país para esse trabalho. Elas são submetidas a processos de cozimento, em que os materiais são separados. O plástico é reaproveitado. O metal é desinfetado e reutilizado. A borra interna é transformada em óxido metálico e sulfatos inertes, que são usados como pigmentos em tintas e cerâmicas.
Após a assinatura do protocolo de intenções haverá uma cerimônia na Praça do Relógio da Cidade Universitária, onde serão plantadas algumas mudas de árvores, em comemoração ao Dia da Árvore (21 de setembro), à chegada da Primavera (22 de setembro).
Papa-Pilhas
O Papa-Pilhas foi lançado no final de 2006 e, até julho de 2007, coletou 14,2 toneladas de pilhas e baterias. A expectativa é chegar a 65 toneladas ainda este ano e, a partir de janeiro de 2011, quando estiver totalmente implementado, atingir 1,2 mil toneladas ao mês. Pilhas e baterias contêm produtos químicos tóxicos e poluentes, que podem vazar e contaminar a água e alimentos ingeridos pelas pessoas. A pilha pode poluir durante 50 anos.
Mais de 5 bilhões de unidades foram descartadas no Brasil nos últimos cinco anos e menos de um milhão foram recicladas. O restante foi parar nos lixões e aterros sanitários.
Parceria
A assinatura de um termo de parceria entre a Prefeitura de São Paulo por intermédio da Secretaria Municipal de Serviços (SES) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), realizada na última quarta-feira (19/09), vai possibilitar o desenvolvimento do sistema de coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos em diversos locais da cidade.
De acordo com o protocolo de intenções, à Prefeitura caberá a construção de galpões para o funcionamento das cooperativas, a instalação de contêineres e a coleta periódica dos resíduos recicláveis a serem destinados às cooperativas conveniadas pelo Programa de Coleta Seletiva. A CDHU compromete-se a destinar áreas a ela pertencentes para a instalação de cooperativas de coleta seletiva.
Na ocasião, ocorreu também a formatura e entrega de diplomas para a primeira turma do Curso de Formação da Cooperativa de Reciclagem Nova Esperança do Projeto Pantanal.
Localizada na Zona Leste, a área de intervenção do Projeto Pantanal, de 908 mil metros quadrados, é constituída pelos núcleos de União de Vila Nova, Vila Jacuí A e Vila Nair. Antiga várzea do rio Tietê, que sofreu sucessivos aterros nos últimos 30 anos, a área é ocupada atualmente por cerca de 8 mil famílias (aproximadamente 28 mil pessoas). Grande parte dos moradores na área sobrevive do trabalho de coleta e comercialização de materiais recicláveis.
Paralelamente à organização da cooperativa, a CDHU por meio de parceria com a Prefeitura, promove campanhas e atividades sócio-educativas voltadas à conscientização ambiental da comunidade. O objetivo agora é estender os benefícios da coleta seletiva para os bairros do entorno.
O Papa-Pilhas, como é chamado o programa, está presente hoje em 309 pontos de coleta, sendo 192 agências e postos de atendimento do Banco Real, em 63 cidades de oito estados, além do Distrito Federal. Até o final do ano, estará em todas as capitais. O objetivo é estendê-lo, até 2008, aos 2.050 postos de atendimento ao público mantidos pelo banco em 479 municípios. Além disso, estão sendo firmadas parcerias com empresas, clientes ou não do Banco, para a instalação de postos do Papa-Pilhas.
O trabalho engloba a oferta de display e tubos coletores, assessoria na obtenção de licenças ambientais e fiscais, transporte e adequada destinação dos materiais recolhidos. As pilhas e baterias recolhidas pelo Papa-Pilhas são recicladas pela Suzaquim, única empresa licenciada no país para esse trabalho. Elas são submetidas a processos de cozimento, em que os materiais são separados. O plástico é reaproveitado. O metal é desinfetado e reutilizado. A borra interna é transformada em óxido metálico e sulfatos inertes, que são usados como pigmentos em tintas e cerâmicas.
Após a assinatura do protocolo de intenções haverá uma cerimônia na Praça do Relógio da Cidade Universitária, onde serão plantadas algumas mudas de árvores, em comemoração ao Dia da Árvore (21 de setembro), à chegada da Primavera (22 de setembro).
Papa-Pilhas
O Papa-Pilhas foi lançado no final de 2006 e, até julho de 2007, coletou 14,2 toneladas de pilhas e baterias. A expectativa é chegar a 65 toneladas ainda este ano e, a partir de janeiro de 2011, quando estiver totalmente implementado, atingir 1,2 mil toneladas ao mês. Pilhas e baterias contêm produtos químicos tóxicos e poluentes, que podem vazar e contaminar a água e alimentos ingeridos pelas pessoas. A pilha pode poluir durante 50 anos.
Mais de 5 bilhões de unidades foram descartadas no Brasil nos últimos cinco anos e menos de um milhão foram recicladas. O restante foi parar nos lixões e aterros sanitários.
Parceria
A assinatura de um termo de parceria entre a Prefeitura de São Paulo por intermédio da Secretaria Municipal de Serviços (SES) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), realizada na última quarta-feira (19/09), vai possibilitar o desenvolvimento do sistema de coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos em diversos locais da cidade.
De acordo com o protocolo de intenções, à Prefeitura caberá a construção de galpões para o funcionamento das cooperativas, a instalação de contêineres e a coleta periódica dos resíduos recicláveis a serem destinados às cooperativas conveniadas pelo Programa de Coleta Seletiva. A CDHU compromete-se a destinar áreas a ela pertencentes para a instalação de cooperativas de coleta seletiva.
Na ocasião, ocorreu também a formatura e entrega de diplomas para a primeira turma do Curso de Formação da Cooperativa de Reciclagem Nova Esperança do Projeto Pantanal.
Localizada na Zona Leste, a área de intervenção do Projeto Pantanal, de 908 mil metros quadrados, é constituída pelos núcleos de União de Vila Nova, Vila Jacuí A e Vila Nair. Antiga várzea do rio Tietê, que sofreu sucessivos aterros nos últimos 30 anos, a área é ocupada atualmente por cerca de 8 mil famílias (aproximadamente 28 mil pessoas). Grande parte dos moradores na área sobrevive do trabalho de coleta e comercialização de materiais recicláveis.
Paralelamente à organização da cooperativa, a CDHU por meio de parceria com a Prefeitura, promove campanhas e atividades sócio-educativas voltadas à conscientização ambiental da comunidade. O objetivo agora é estender os benefícios da coleta seletiva para os bairros do entorno.
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