Secretaria Especial de Comunicação
Profissionais da limpeza pública vão trabalhar com protetor solar
Para evitar que os profissionais da limpeza pública contraiam problemas devido a exposição continua ao sol, como o câncer de pele, será oferecido filtro solar acompanhado por campanha explicativa a fim de melhorar as condições de trabalho desse setor.
Cerca de 14 mil trabalhadores da limpeza pública da Capital receberão protetor solar, gratuitamente, das sete empresas que prestam serviços para a Prefeitura - dois consórcios responsáveis pela coleta do lixo e cinco companhias que cuidam da varrição das ruas. A expectativa é que até a primeira quinzena de novembro todas as empresas forneçam o produto aos funcionários.
Duas empresas que trabalham com os serviços de varrição e complementares já disponibilizam protetor solar a seus funcionários. As outras três empresas e as duas concessionárias que realizam a coleta de lixo deverão adotar o uso do filtro solar na primeira semana de novembro. O uso do produto, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), deve estender-se a todos os profissionais que se expõem a raios solares em seus trabalhos.
Após a greve dos lixeiros, ocorrida em abril deste ano, as empresas se comprometeram a realizar um estudo para verificar a necessidade ou não de adoção de filtro solar pelos trabalhadores. Os testes, realizados por uma empresa de consultoria especializada no assunto, apontaram que o ideal para o caso dos varredores e coletores seria a utilização do fator de proteção 15, que bloqueia 93% dos raios solares nocivos à pele.
De acordo com informações do Limpurb e dos sindicatos representativos da categoria, de um total de nove mil varredores e quatro mil coletores, 85% são do sexo masculino - a maioria na faixa dos 30 anos.
Diariamente, os varredores andam cerca de seis quilômetros e os coletores percorrem em média 20 quilômetros. Ambos os serviços ocorrem no período diurno e noturno, e variam conforme cronograma de escalas estabelecidas pelas empresas.
O câncer de pele é uma das doenças mais comuns em países tropicais. Pesquisas revelam que esse mal acomete principalmente os trabalhadores que atuam expostos aos raios solares, como os cortadores de cana, lixeiros, pedreiros, garis, entre outros. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. O melanoma, tipo mais perigoso da doença, atinge geralmente pessoas com pele clara e sensível e pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur), Ariovaldo Caodaglio, a discussão sobre o assunto, em âmbito nacional, teve início há cerca de dois anos e foi pauta de debates em diversas entidades representativas.
A justificativa teve como base, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indica como necessário o uso de fotoprotetores por todos os profissionais que trabalham expostos ao sol. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2006 mais de 100 mil casos de câncer de pele foram detectados no Brasil.
De acordo com Moacyr Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco-SP), parte do crédito da conquista se deve ao apoio "total e irrestrito" da Secretaria Municipal de Serviços ao pleito pretendido pelos trabalhadores. "Ao se posicionar a favor da reivindicação, a Secretaria teve um papel fundamental nas negociações sobre utilização do protetor solar. A postura acabou gerando uma pressão que foi decisiva para que as empresas aceitassem a solicitação", destacou Pereira.
Antes de iniciar a distribuição do produto, as empresas se comprometeram a realizar palestras explicativas para que os funcionários saibam qual é a forma correta de utilização do filtro solar. A divulgação, por meio de panfletos, cartazes e avisos, também deve ser feita pelas contratadas.
Duas empresas que trabalham com os serviços de varrição e complementares já disponibilizam protetor solar a seus funcionários. As outras três empresas e as duas concessionárias que realizam a coleta de lixo deverão adotar o uso do filtro solar na primeira semana de novembro. O uso do produto, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), deve estender-se a todos os profissionais que se expõem a raios solares em seus trabalhos.
Após a greve dos lixeiros, ocorrida em abril deste ano, as empresas se comprometeram a realizar um estudo para verificar a necessidade ou não de adoção de filtro solar pelos trabalhadores. Os testes, realizados por uma empresa de consultoria especializada no assunto, apontaram que o ideal para o caso dos varredores e coletores seria a utilização do fator de proteção 15, que bloqueia 93% dos raios solares nocivos à pele.
De acordo com informações do Limpurb e dos sindicatos representativos da categoria, de um total de nove mil varredores e quatro mil coletores, 85% são do sexo masculino - a maioria na faixa dos 30 anos.
Diariamente, os varredores andam cerca de seis quilômetros e os coletores percorrem em média 20 quilômetros. Ambos os serviços ocorrem no período diurno e noturno, e variam conforme cronograma de escalas estabelecidas pelas empresas.
O câncer de pele é uma das doenças mais comuns em países tropicais. Pesquisas revelam que esse mal acomete principalmente os trabalhadores que atuam expostos aos raios solares, como os cortadores de cana, lixeiros, pedreiros, garis, entre outros. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. O melanoma, tipo mais perigoso da doença, atinge geralmente pessoas com pele clara e sensível e pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur), Ariovaldo Caodaglio, a discussão sobre o assunto, em âmbito nacional, teve início há cerca de dois anos e foi pauta de debates em diversas entidades representativas.
A justificativa teve como base, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indica como necessário o uso de fotoprotetores por todos os profissionais que trabalham expostos ao sol. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2006 mais de 100 mil casos de câncer de pele foram detectados no Brasil.
De acordo com Moacyr Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco-SP), parte do crédito da conquista se deve ao apoio "total e irrestrito" da Secretaria Municipal de Serviços ao pleito pretendido pelos trabalhadores. "Ao se posicionar a favor da reivindicação, a Secretaria teve um papel fundamental nas negociações sobre utilização do protetor solar. A postura acabou gerando uma pressão que foi decisiva para que as empresas aceitassem a solicitação", destacou Pereira.
Antes de iniciar a distribuição do produto, as empresas se comprometeram a realizar palestras explicativas para que os funcionários saibam qual é a forma correta de utilização do filtro solar. A divulgação, por meio de panfletos, cartazes e avisos, também deve ser feita pelas contratadas.
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