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Quarta-feira, 31 de Outubro de 2007 | Horário: 15:22
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Mais dez empresas de motofrete recebem 'Selo Trânsito Seguro'

A expectativa da Prefeitura é, em 2008, chegar a mais de 30 mil motofretistas trabalhando em empresas com o certificado, entregue pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na Capital. Estima-se que existam 100 mil motociclistas profissionais na Cidade.
O prefeito de São Paulo em exercício entregou nesta quarta-feira (31/10) mais dez certificações do programa "Selo Trânsito Seguro" a empresas de motofrete ou companhias que operam com frotas de motocicleta. O evento aconteceu na sede da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), no Centro de São Paulo. Durante o ato, o prefeito conheceu as instalações do centro de operações da CET. Ele estava acompanhado dos secretários municipais de Transportes e de Habitação. Também estava presente o presidente da CET.

"Esse selo é importante. Nós estamos aqui para tentar diminuir o número de acidentes de trânsito", afirmou o prefeito em exercício. Desde o início do programa, em dezembro de 2006, 32 empresas já foram certificadas. Elas administram frota de 3.253 motocicletas. Todas receberam o selo por adotar práticas eficientes para prevenir o risco de acidentes de trânsito. Oferecem contratação com registro em carteira aos motociclistas, além de convênios de saúde e seguros de vida. "O motofretista precisa ter uma relação trabalhista em que não seja remunerado em função da quantidade de entregas feitas, mas que ele tenha um salário fixo. Quando se recebe por número de entregas feitas, o motofretista pode cometer imprudências e aumentar o risco de acidentes", explicou o presidente da CET.

Nesta nova etapa do programa, o selo foi entregue às empresas Coopermund, Dmarc Express, Febex Serviços de Entregas de Documentos, Friends Express Serviços, GK Transportes Urgentes, Gonçalves Express, M.A.C. Express, Mapa Moto Express, Spark Express Entregas de Malotes e Velocity Net Serviços de Mensageiros.

Das empresas certificadas, 91% estabelecem controle de tempo para realização das tarefas, 81% oferecem reciclagem e treinamentos específicos de pilotagem segura aos funcionários, 78% monitoram a realização da manutenção preventiva para revisão mecânica das motos e 75% oferecem equipamentos de proteção individual, como capacete, jaquetas e outros acessórios. "A idéia principal é a de promover uma mudança de mentalidade, não só dos motofretistas, mas também das empresas de motofrete e daqueles empregadores que os contratam", disse o secretário de Transportes.

A expectativa da Prefeitura é, em 2008, chegar a mais de 30 mil motofretistas trabalhando em empresas com o certificado na Capital. Estima-se que existam 100 mil motociclistas profissionais na Cidade. O objetivo principal do programa é obter resultados na diminuição de acidentes com motociclistas, estimulando as empresas do setor a adotar práticas de gestão de segurança, treinamento e condições regulares de trabalho.

Diariamente um motociclista morre em São Paulo e outros 25 são feridos, muitos deles gravemente. Apesar de representarem apenas 10% da frota de veículos da Cidade, motocicletas se envolveram em 29% dos acidentes de trânsito nos quais ocorreram mortes em 2006, de acordo com o levantamento realizado pela CET com base em dados do Instituto Médico Legal (IML).

A certificação é uma declaração de compromisso com a segurança no trânsito e deve se tornar um diferencial de mercado que os clientes do serviço de motofrete devem valorizar. A inscrição no programa é voluntária e gratuita. O regulamento e o manual para participação no programa estão disponíveis no site da CET.

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