Secretaria Especial de Comunicação
Parque do Povo recebe piso de material reciclado de demolição
No parque, já funciona um sistema de reciclagem de entulho. O material é proveniente dos 80 imóveis demolidos que ocupavam o espaço do parque, das demolições realizadas na região da Nova Luz, no Centro, e do empreendimento imobiliário desenvolvido pela WTorre, próximo ao parque.
O Parque do Povo, área ocupada irregularmente há mais de 20 anos e recentemente reintegrada pela Prefeitura de São Paulo, na Zona Oeste da Capital, é pioneiro no reaproveitamento de material da construção civil. Já funciona no parque um sistema de reciclagem de entulho. O material é proveniente dos 80 imóveis demolidos que ocupavam o espaço do parque, das demolições realizadas na região da Nova Luz, no Centro, e do empreendimento imobiliário desenvolvido pela WTorre, próximo ao parque. A empresa firmou parceria com a Prefeitura e será a responsável pela execução dos projetos arquitetônico e paisagístico do parque, desenvolvidos pela Secretaria das Subprefeituras, além da manutenção do local pelos próximos três anos.
A companhia alugou uma máquina para a produção das placas que serão colocadas na calçada ao redor de todo o parque. A expectativa é que sejam produzidos cerca de 9 mil blocos, 8 mil para execução das calçadas e mil para estoque e uso em reparos e substituições. Além disso, o material produzido com entulho reciclado também será usado na base da construção da ciclovia, com três metros de largura e 1.320 metros de extensão, e da larga pista de caminhada, com cinco metros de largura e 1.650 metros de extensão. Em estudo, a pista de caminhada poderá receber na sua camada de cobertura feita em cimento moldado in loco, cimento moldado com fresa de asfalto ou com pneus reciclados, que minimizam o impacto que pode provocar lesões nos praticantes de corrida.
Por ser uma forma de construção ainda pouco comum na Cidade, estão em teste diferentes combinações de ingredientes para escolher a melhor composição a ser usada na fabricação das placas das calçadas. A máquina que faz a reciclagem produz seis materiais diferentes, desde o pó até a brita número 5, a mais grossa usada na construção civil. Além disso, também estão em teste diferentes pigmentações, para a escolha da cor das calçadas. A massa que une as placas, também feita com material reciclado, é altamente permeável e rapidamente absorve a água das chuvas.
Como explica o arquiteto e paisagista da secretaria, André Graziano, responsável pelo projeto do parque, o método inovador da construção será incorporado à proposta do espaço, de ser um local completamente acessível e voltado à educação. “Além do conteúdo educativo que teremos com a parte ambiental, vamos mostrar como foi feita a construção do parque”, afirma.
O projeto do parque prevê, além da pista de caminhada e da ciclovia, a construção de três quadras poliesportivas com marcação para esportes para-olímpicos, campo de futebol, jardim acessível a deficientes visuais e sete trilhas auto-explicativas, que serão compostas pelas coleções de plantas e famílias botânicas específicas, como as Piteridófitas (samambaias), Palmeiras e as Mirtáceas (árvores frutíferas). São elas, a trilha de Madeiras de Lei, a de Árvores Ornamentais, a de Plantas de Sombra, a das Árvores Frutíferas, a das Flores, a das Plantas Trepadeiras e a das Plantas Medicinais e Aromáticas. Todas as espécies serão identificadas por placas, com o nome científico e popular de cada planta, sua origem e algumas curiosidades, inclusive em Braille.
A proposta é que o rico material vegetal da área possa ser utilizado por escolas para aulas de biologia e meio ambiente, propiciando o contato direto dos alunos com a natureza e também servindo como fonte de conhecimento para aqueles que passearem pelo parque, apenas pela beleza paisagística das plantas, que florescerão em épocas diferentes, deixando o parque esteja sempre repleto de flores.
“Quando estiver pronto, o parque será um modelo de adoção e sustentabilidade, além de totalmente educacional e acessível”, disse o secretário das Subprefeituras. O Parque do Povo está localizado entre as avenidas Cidade Jardim, Nações Unidas e rua Henrique Chamma. O espaço foi doado pela Caixa Econômica Federal ao município de São Paulo em 25 de agosto de 2006.
Ocupada irregularmente durante mais de 20 anos por clubes esportivos amadores, comércios e casas, a área de 112 mil m² foi retomada judicialmente pela Prefeitura. Desde o ano passado, a administração municipal promoveu diversas ações na área e já conseguiu retomar sete das 12 áreas ocupadas irregularmente por associações desportivas que exploravam comercialmente o espaço. Todas as construções existentes nos locais retomados foram demolidas, a área foi limpa e vem sendo conservada. Quatro ações de entidades esportivas ainda aguardam decisão judicial.
A companhia alugou uma máquina para a produção das placas que serão colocadas na calçada ao redor de todo o parque. A expectativa é que sejam produzidos cerca de 9 mil blocos, 8 mil para execução das calçadas e mil para estoque e uso em reparos e substituições. Além disso, o material produzido com entulho reciclado também será usado na base da construção da ciclovia, com três metros de largura e 1.320 metros de extensão, e da larga pista de caminhada, com cinco metros de largura e 1.650 metros de extensão. Em estudo, a pista de caminhada poderá receber na sua camada de cobertura feita em cimento moldado in loco, cimento moldado com fresa de asfalto ou com pneus reciclados, que minimizam o impacto que pode provocar lesões nos praticantes de corrida.
Por ser uma forma de construção ainda pouco comum na Cidade, estão em teste diferentes combinações de ingredientes para escolher a melhor composição a ser usada na fabricação das placas das calçadas. A máquina que faz a reciclagem produz seis materiais diferentes, desde o pó até a brita número 5, a mais grossa usada na construção civil. Além disso, também estão em teste diferentes pigmentações, para a escolha da cor das calçadas. A massa que une as placas, também feita com material reciclado, é altamente permeável e rapidamente absorve a água das chuvas.
Como explica o arquiteto e paisagista da secretaria, André Graziano, responsável pelo projeto do parque, o método inovador da construção será incorporado à proposta do espaço, de ser um local completamente acessível e voltado à educação. “Além do conteúdo educativo que teremos com a parte ambiental, vamos mostrar como foi feita a construção do parque”, afirma.
O projeto do parque prevê, além da pista de caminhada e da ciclovia, a construção de três quadras poliesportivas com marcação para esportes para-olímpicos, campo de futebol, jardim acessível a deficientes visuais e sete trilhas auto-explicativas, que serão compostas pelas coleções de plantas e famílias botânicas específicas, como as Piteridófitas (samambaias), Palmeiras e as Mirtáceas (árvores frutíferas). São elas, a trilha de Madeiras de Lei, a de Árvores Ornamentais, a de Plantas de Sombra, a das Árvores Frutíferas, a das Flores, a das Plantas Trepadeiras e a das Plantas Medicinais e Aromáticas. Todas as espécies serão identificadas por placas, com o nome científico e popular de cada planta, sua origem e algumas curiosidades, inclusive em Braille.
A proposta é que o rico material vegetal da área possa ser utilizado por escolas para aulas de biologia e meio ambiente, propiciando o contato direto dos alunos com a natureza e também servindo como fonte de conhecimento para aqueles que passearem pelo parque, apenas pela beleza paisagística das plantas, que florescerão em épocas diferentes, deixando o parque esteja sempre repleto de flores.
“Quando estiver pronto, o parque será um modelo de adoção e sustentabilidade, além de totalmente educacional e acessível”, disse o secretário das Subprefeituras. O Parque do Povo está localizado entre as avenidas Cidade Jardim, Nações Unidas e rua Henrique Chamma. O espaço foi doado pela Caixa Econômica Federal ao município de São Paulo em 25 de agosto de 2006.
Ocupada irregularmente durante mais de 20 anos por clubes esportivos amadores, comércios e casas, a área de 112 mil m² foi retomada judicialmente pela Prefeitura. Desde o ano passado, a administração municipal promoveu diversas ações na área e já conseguiu retomar sete das 12 áreas ocupadas irregularmente por associações desportivas que exploravam comercialmente o espaço. Todas as construções existentes nos locais retomados foram demolidas, a área foi limpa e vem sendo conservada. Quatro ações de entidades esportivas ainda aguardam decisão judicial.
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