Secretaria Especial de Comunicação
Cai 30% o número de novos casos de Aids notificados na Cidade
Apesar dos índices de contaminação do vírus HIV terem caído 30%, a doença torna-se cada vez mais comum entre mulheres heterossexuais. A infecção entre homens homossexuais se encontra estabilizada e entre os usuários de drogas injetáveis houve significativo declínio
O número de novos casos notificados de Aids no Município de São Paulo caiu 30% entre 2005 e 2006. O resultado, identificado pelo último boletim epidemiológico da Prefeitura que acompanha a evolução da Aids, reforça a percepção dos especialistas de que a situação está sob controle na capital do Estado.
No entanto, se a incidência diminui ano a ano, novos desafios se colocam para a sociedade, sobretudo no campo da prevenção. A exemplo do que ocorre no País, a Aids ainda avança, principalmente, entre as mulheres heterossexuais. A infecção entre homens que fazem sexo com outros homens se encontra estabilizada; entre os usuários de drogas injetáveis houve significativo declínio, mas ainda preocupa os técnicos do Programa Municipal de DST/Aids, a exemplo de outras populações específicas.
"As doenças sexualmente transmissíveis, em especial o HIV e a Aids, são uma importante questão de Saúde Pública. Seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), desenvolvemos ações que trazem a mensagem da prevenção à população como um todo, mas a segmentos mais atingidos pelo vírus de forma particular", ressaltou o secretário municipal da Saúde. Para ele, a assistência integral aos cidadãos que vivem com o HIV e a Aids é uma prioridade. Os números oficiais informam que, desde 1980 até 2006, foram notificados 64.705 casos de Aids na capital (62.509 adultos e 2.196 crianças). Em 2006, o total de novos casos chegou a 1.720 (1.113 homens e 607 mulheres).
Transmissão vertical
Dentro deste quadro de controle do avanço da doença, destaca-se também a redução gradual do número de casos decorrentes da chamada Transmissão Vertical (TV) do HIV, ou seja, as situações em que a criança é infectada durante a gestação, o parto ou a amamentação.
A porcentagem de transmissão vertical recuou de 8,48%, em 2000, para 2,08%, em 2004. Embora os dados de 2005 ainda não estejam totalizados, há uma tendência de que os números continuem em queda. A meta da Cidade de São Paulo é atingir coeficiente menor ou igual a 1% de transmissão vertical até 2009.
Para tornar essa meta possível, foram adotadas medidas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para o controle e diminuição da taxa de transmissão vertical. Uma portaria publicada estabelece normas para o diagnóstico e o tratamento de HIV e sífilis em gestantes e recém-nascidos. A primeira novidade é a exigência de um exame de confirmação de sorologia para HIV no momento do parto, mesmo que a mulher possua testes recentes com resultado negativo.
Outra mudança importante foi a redução do prazo para a entrega do resultado de exames para HIV e sífilis realizados durante o período do pré-natal para evitar que a paciente espere em torno de 30 dias para receber o laudo da análise laboratorial. O prazo caiu para, no máximo, sete dias. Um detalhe importante é que os casos positivos poderão ser comunicados à vigilância em saúde antes mesmo de serem entregues à gestante ou a seu médico. Isso permitirá o início antecipado do tratamento das gestantes soropositivos e a localização dessas pacientes pelos serviços de saúde para uma abordagem adequada.
Rede de serviços
A oferta de serviços para atender a população que vive com HIV também influencia a melhora dos indicadores. As ações dos 24 serviços municipais especializados em DST/Aids estão integradas sob uma política que tem como base princípios como a defesa dos direitos civis e humanos e o respeito à diversidade. Todos atendem gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Neles a população realiza testes, consultas, recebe orientação de prevenção e tratamento das DST/Aids, retira camisinhas, materiais educativos e kits de redução de danos para usuários de drogas injetáveis.
No campo da prevenção, foram distribuídos mais de 25 milhões de preservativos à população até outubro deste ano. Também têm sido implementados projetos de prevenção à Aids para a população em geral e voltados para determinados públicos, como profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, mulheres, idosos e usuários de drogas injetáveis. Nos serviços especializados, ocorre a distribuição periódica de medicamentos anti-retrovirais a cerca de 10 mil pessoas que vivem com HIV e Aids. Além disso, o cidadão pode contar com uma rede de serviços de diagnóstico e tratamento de referência nacional.
Confira o cenário dpidemológico da AID e o coeficiente de incidência (por 100 mil habitantes) entre os anos de 1998 e 2006.
1998 - 4689 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 47,23
1999- 4164 casos refistrados. O coeficiente de incidência foi de 41,77
2000- 3573 casos registardos. O coeficiente de incidência foi de 34,24
2001- 3563 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 33,94
2002- 3365 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 31,75
2003- 3117 casos registrados. O coeficiente de incidência é foi 29,19
2004- 2482 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 23,08
2005- 2489 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 22,78
2006- 1720 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 15,61
No entanto, se a incidência diminui ano a ano, novos desafios se colocam para a sociedade, sobretudo no campo da prevenção. A exemplo do que ocorre no País, a Aids ainda avança, principalmente, entre as mulheres heterossexuais. A infecção entre homens que fazem sexo com outros homens se encontra estabilizada; entre os usuários de drogas injetáveis houve significativo declínio, mas ainda preocupa os técnicos do Programa Municipal de DST/Aids, a exemplo de outras populações específicas.
"As doenças sexualmente transmissíveis, em especial o HIV e a Aids, são uma importante questão de Saúde Pública. Seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), desenvolvemos ações que trazem a mensagem da prevenção à população como um todo, mas a segmentos mais atingidos pelo vírus de forma particular", ressaltou o secretário municipal da Saúde. Para ele, a assistência integral aos cidadãos que vivem com o HIV e a Aids é uma prioridade. Os números oficiais informam que, desde 1980 até 2006, foram notificados 64.705 casos de Aids na capital (62.509 adultos e 2.196 crianças). Em 2006, o total de novos casos chegou a 1.720 (1.113 homens e 607 mulheres).
Transmissão vertical
Dentro deste quadro de controle do avanço da doença, destaca-se também a redução gradual do número de casos decorrentes da chamada Transmissão Vertical (TV) do HIV, ou seja, as situações em que a criança é infectada durante a gestação, o parto ou a amamentação.
A porcentagem de transmissão vertical recuou de 8,48%, em 2000, para 2,08%, em 2004. Embora os dados de 2005 ainda não estejam totalizados, há uma tendência de que os números continuem em queda. A meta da Cidade de São Paulo é atingir coeficiente menor ou igual a 1% de transmissão vertical até 2009.
Para tornar essa meta possível, foram adotadas medidas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para o controle e diminuição da taxa de transmissão vertical. Uma portaria publicada estabelece normas para o diagnóstico e o tratamento de HIV e sífilis em gestantes e recém-nascidos. A primeira novidade é a exigência de um exame de confirmação de sorologia para HIV no momento do parto, mesmo que a mulher possua testes recentes com resultado negativo.
Outra mudança importante foi a redução do prazo para a entrega do resultado de exames para HIV e sífilis realizados durante o período do pré-natal para evitar que a paciente espere em torno de 30 dias para receber o laudo da análise laboratorial. O prazo caiu para, no máximo, sete dias. Um detalhe importante é que os casos positivos poderão ser comunicados à vigilância em saúde antes mesmo de serem entregues à gestante ou a seu médico. Isso permitirá o início antecipado do tratamento das gestantes soropositivos e a localização dessas pacientes pelos serviços de saúde para uma abordagem adequada.
Rede de serviços
A oferta de serviços para atender a população que vive com HIV também influencia a melhora dos indicadores. As ações dos 24 serviços municipais especializados em DST/Aids estão integradas sob uma política que tem como base princípios como a defesa dos direitos civis e humanos e o respeito à diversidade. Todos atendem gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Neles a população realiza testes, consultas, recebe orientação de prevenção e tratamento das DST/Aids, retira camisinhas, materiais educativos e kits de redução de danos para usuários de drogas injetáveis.
No campo da prevenção, foram distribuídos mais de 25 milhões de preservativos à população até outubro deste ano. Também têm sido implementados projetos de prevenção à Aids para a população em geral e voltados para determinados públicos, como profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, mulheres, idosos e usuários de drogas injetáveis. Nos serviços especializados, ocorre a distribuição periódica de medicamentos anti-retrovirais a cerca de 10 mil pessoas que vivem com HIV e Aids. Além disso, o cidadão pode contar com uma rede de serviços de diagnóstico e tratamento de referência nacional.
Confira o cenário dpidemológico da AID e o coeficiente de incidência (por 100 mil habitantes) entre os anos de 1998 e 2006.
1998 - 4689 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 47,23
1999- 4164 casos refistrados. O coeficiente de incidência foi de 41,77
2000- 3573 casos registardos. O coeficiente de incidência foi de 34,24
2001- 3563 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 33,94
2002- 3365 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 31,75
2003- 3117 casos registrados. O coeficiente de incidência é foi 29,19
2004- 2482 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 23,08
2005- 2489 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 22,78
2006- 1720 casos registrados. O coeficiente de incidência foi de 15,61
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