Secretaria Especial de Comunicação

Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007 | Horário: 07:32
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Prefeitura aplica R$ 115 milhões em obras de manutenção nas escolas

Cerca de 60% das escolas que participam do programa de manutenção das intituições de ensino municipal já estão com as obras concluídas. As demais unidades deveão ser contempladas até março. O programa foi divido em duas etapas, a primeira prevê a manutenção da parte elétrica e hidráulica e a segunda cuidará da parte estética
Das 1.294 escolas municipais a serem atendidas pelo programa de manutenção, criado este ano pela Prefeitura, cerca de 60% estão com as obras concluídas. Até janeiro, mais 200 escolas também passarão pelo programa. Elas já receberam a ordem de serviço. As demais unidades deverão ser contempladas até março. O Programa investirá neste período R$ 115 milhões, sendo R$ 150 mil para cada instituição.

O Programa de Manutenção das Escolas foi dividido em duas fases. A primeira prevê a manutenção das instalações elétricas e hidráulicas, parte dos telhados, sanitários, refeitórios, cozinhas, portões e muros. "Nossa prioridade é deixar as escolas em plenas condições de uso. No ano que vem, começaremos a segunda parte, pinturas de fachadas, recuperação de quadras esportivas, entre outros detalhes", explica o coordenador do programa de manutenção das escolas da Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras (Siurb).

O coordenador acrescenta que há muitas escolas que funcionam em prédios antigos, que precisam de manutenção com urgência. Isso é feito seguindo o programa de levantamento dos problemas, estudos técnicos para sua solução e imediata liberação da verba. Ele ressalta a importância da comunidade na preservação do patrimônio público: "Há casos em que trocamos as telhas e até enchemos de areia o espaço para as crianças brincarem, mas vândalos furtam até a areia do parquinho e aí temos que começar todo o processo novamente", conta.

Segundo o prefeito de São Paulo, o programa inédito de manutenção de até R$ 150 mil foi criado para atender as prioridades dos prédios escolares, de maneira técnica e eficiente. Por isso está sendo coordenado por uma equipe da Siurb. Há ainda as grandes obras de reformas e ampliação de escolas que são coordenadas pela equipe de Edificações, além das verbas destinadas às escolas por meio das coordenadorias de Educação.

"Educação é uma das prioridades de nossa administração. Já avançamos muito. Acabamos com as escolas de lata; cinco CEUs já estão em funcionamento, continuamos com os programas de valorização e aperfeiçoamento profissional dos professores. Estamos acabando com o terceiro turno intermediário e paralelamente criamos esse programa ambicioso, o qual está trazendo bons resultados", conclui o prefeito.

Beneficiados

Na região de Capela do Socorro, Zona Sul, os cerca de 1.100 alunos da EMEF Professor Almeida Júnior comemoram o programa. "O prédio de meio século estava precisando mesmo de uma boa reforma e isso foi feito", diz a diretora Valéria Virgínia Diniz Moreira Lima.

Ela conta que as paredes apresentavam rachaduras, muita umidade, e o gasto com a conta de água era muito alto. A manutenção, que começou em junho, priorizou a troca da tubulação antiga feita por canos de ferro. Com esta substituição o vazamento existente foi eliminado, e a expectativa é reduzir o custo com o consumo de água e reverter este valor em atividades na escola. As lâmpadas queimavam com freqüência, pois a fiação elétrica estava danificada. "Agora é tudo novo, rede hidráulica, elétrica, telhado, portão e até ganhamos holofotes e um jardim", esclarece. "É uma tranqüilidade para nós e para nossos alunos", destaca Valéria.

Outro exemplo na mesma região foi a manutenção realizada no Centro de Educação Infantil (CEI) Jardim Leblon, que, segundo a diretora Janaína Alessandra Batista, foi providencial. "A equipe chegou em boa hora. Foi feita toda a reforma na cozinha, telhado, banheiros, e principalmente nas redes elétrica e hidráulica, o que melhorou a segurança para as 285 crianças, que ficam das 7 às 18h na nossa unidade", disse.

Em Cidade Tiradentes, na Zona Leste, a Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Elisa Kauffmann Abramovich também passou pelo programa recentemente. A escola, que atende 420 alunos, de três a seis anos, teve o piso do pátio, da cozinha e dos banheiros trocado. "Estavam todos soltos e prejudicava no funcionamento da escola", destacou a diretora Márcia Barriense dos Santos. A escola também ganhou prateleiras de alvenaria na despensa. "Agora, está tudo ótimo, não há mais remendos", acrescentou.


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