Secretaria Especial de Comunicação
Aterro vende créditos de carbono e insere Brasil no Protocolo de Kyoto
A produção de energia a partir do lixo dá direito à Prefeitura de São Paulo e à Biogás de lançarem no mercado certificados de emissões reduzidas, que são comercializados, constituindo receita para o Fundo Municipal do Meio Ambiente.
O prefeito de São Paulo participou, nesta quinta-feira (06/04), da assinatura do contrato de venda de um milhão de toneladas de créditos de carbono do aterro Bandeirantes pela Biogás, administradora do local, ao banco alemão KFW. "Este acordo representa a inserção definitiva do Brasil no Protocolo de Kyoto. Aqui neste aterro, por intermédio da Biogás, processamos quase metade do lixo produzido na cidade de São Paulo. É um lixo que, com tratamento adequado, gera energia e recursos", afirmou o prefeito.
O aterro sanitário Bandeirantes, em Perus, Zona Norte, é considerado um dos mais modernos do mundo. Para o local são levadas diariamente cerca de 6,7 mil toneladas de lixo domiciliar, que são transformadas em energia elétrica. Com esse procedimento, os gases não são dissipados na atmosfera, evitando a elevação da temperatura global. “Que a gente tenha com este exemplo a oportunidade de dar seqüência a projetos idênticos, para que o Brasil possa cada vez mais estar inserido na cruzada em defesa do meio ambiente”, disse o prefeito.
Conforme o Protocolo de Kyoto, a produção de energia a partir do lixo dá direito à Prefeitura de São Paulo e à Biogás de lançarem no mercado certificados de emissões reduzidas, que são comercializados, constituindo receita para o Fundo Municipal do Meio Ambiente. A prefeitura tem direito a 50% dos créditos gerados pelo aterro. O prefeito estima que esse valor possa chegar a R$ 15 milhões.
O gás de aterro é também conhecido como gás bioquímico (GBQ) e é captado do subsolo por meio de uma rede de cerca de 50 km de extensão. Do subsolo o gás é bombeado para uma central, onde é distribuído para 24 motores, que funcionam como carros movidos a gás. Estes motores movimentam 24 geradores de energia elétrica. O excesso de gás é queimado. A energia elétrica produzida nos geradores é enviada para a subestação da Eletropaulo, onde é injetada na rede de distribuição.
O aterro sanitário Bandeirantes, em Perus, Zona Norte, é considerado um dos mais modernos do mundo. Para o local são levadas diariamente cerca de 6,7 mil toneladas de lixo domiciliar, que são transformadas em energia elétrica. Com esse procedimento, os gases não são dissipados na atmosfera, evitando a elevação da temperatura global. “Que a gente tenha com este exemplo a oportunidade de dar seqüência a projetos idênticos, para que o Brasil possa cada vez mais estar inserido na cruzada em defesa do meio ambiente”, disse o prefeito.
Conforme o Protocolo de Kyoto, a produção de energia a partir do lixo dá direito à Prefeitura de São Paulo e à Biogás de lançarem no mercado certificados de emissões reduzidas, que são comercializados, constituindo receita para o Fundo Municipal do Meio Ambiente. A prefeitura tem direito a 50% dos créditos gerados pelo aterro. O prefeito estima que esse valor possa chegar a R$ 15 milhões.
O gás de aterro é também conhecido como gás bioquímico (GBQ) e é captado do subsolo por meio de uma rede de cerca de 50 km de extensão. Do subsolo o gás é bombeado para uma central, onde é distribuído para 24 motores, que funcionam como carros movidos a gás. Estes motores movimentam 24 geradores de energia elétrica. O excesso de gás é queimado. A energia elétrica produzida nos geradores é enviada para a subestação da Eletropaulo, onde é injetada na rede de distribuição.
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