Secretaria Especial de Comunicação

Quarta-feira, 23 de Agosto de 2006 | Horário: 16:16
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Escola de Cidade Tiradentes entra no programa de eliminação do terceiro turno

Em visita à região nesta quarta-feira (23/08), o prefeito anunciou a inclusão da EMEF Saturnino Pereira no projeto. A escola, em funcionamento desde 1969, abriga 2.400 alunos em dois prédios, numa área total de 2.340 m².
A Escola Municipal do Ensino Fundamental (EMEF) Saturnino Pereira, em Cidade Tiradentes, Zona Leste da capital, foi incluída no cronograma da Prefeitura de eliminação do terceiro turno. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (23/08) pelo prefeito em visita à região.

“Uma das nossas metas, entre as prioridades da Educação, já está sendo atingida, com a substituição das escolas de lata. Esta escola (Saturnino Pereira), que funciona há 36 anos, entrará na lista das que terão acabado com o terceiro turno, como prevê nossa proposta para toda a rede”, disse o prefeito.

A escola, em funcionamento desde 1969, abriga 2.400 alunos em dois prédios, numa área total de 2.340 m². No início deste ano, a EMEF foi reformada e, para auxiliar na eliminação do turno intermediário, duas novas salas de aula foram construídas. A unidade conta com 19 salas de aula, laboratório de informática, sala de leitura e uma sala de apoio e atendimento à inclusão para crianças portadoras de necessidades especiais. Os alunos também fazem atividades extra-curriculares, como dança, judô, capoeira e artes.

Acompanhado pelo secretário municipal de Educação e pelo subprefeito de Cidade Tiradentes, o prefeito conferiu o funcionamento de outra escola de Cidade Tiradentes. A EMEF Luiz Roberto Mega, no Jardim Áurea, foi entregue no final do ano passado em substituição a uma escola de lata e funciona em dois turnos.

A unidade conta com 16 salas de aula, salas de leitura, de vídeo, de informática (equipada com 20 computadores) e um laboratório de Ciências. De acordo com a diretora, Fabiana de Medeiros Reis, a maioria dos alunos participa do programa de pós-escola, desenvolvido em parceria com duas ONGs da região (Instituto Bem Viver e Associação Nação Criança de Cidadania), com atividades de capoeira, teatro e xadrez.

Além das duas escolas, o prefeito também visitou a unidade de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Fazenda do Carmo, que entrou em funcionamento em janeiro deste ano. A unidade, com capacidade para atender a cerca de 500 usuários por dia, está à disposição de moradores dos distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases e Itaquera.

“A atual gestão está investindo para atender as demandas nas áreas mais necessitadas, que são saúde e educação, especialmente na Cidade Tiradentes, que era muito carente nesses setores”, declarou o prefeito. Nas próximas semanas será inaugurado, em Cidade Tiradentes, um novo hospital municipal com 288 leitos e capacidade de internação de 1.200 pacientes por mês.

Investindo na educação

A Secretaria Municipal de Educação deve criar, até dezembro deste ano, mais 100 mil vagas com a construção de novas unidades de ensino, ampliação de salas de aulas e convênios. A meta da Prefeitura é acabar com o terceiro turno até o final de 2008, e que os alunos possam ficar na escola cinco horas por dia. Já em 2007, cerca de 200 mil alunos estarão em escolas com funcionamento em dois turnos diurnos e com cinco horas diárias de aula, o que equivale a 25% de aumento na carga horária anual.

Além da ampliação de salas em algumas escolas da capital, desde o início desta administração já foram entregues seis CEIs (creches), 17 EMEIs e 35 EMEFs, entre escolas novas e substituições de escolas metálicas. Outras 30 novas unidades de ensino deverão ser entregues até o final do ano, incluíndo cinco novos CEUs (Centros de Ensino Unificado) - sendo que um deles está localizado em Cidade Tiradentes.

A atual gestão já eliminou praticamente todas as escolas de lata herdadas das administrações anteriores. Em abril de 2005, a Prefeitura anunciou a retomada das obras, renegociou contratos e quitou as dívidas deixadas pela administração anterior com as empreiteiras, com economia que variou de 10% a 48% por m². Em pouco mais de 18 meses, 44 escolas metálicas foram substituídas por escolas de alvenaria.

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