Secretaria Especial de Comunicação
Concurso de fotografia ''Árvores de São Paulo'' divulga vencedores
Seis fotos foram escolhidas - três na categoria ''Beleza'' e outras três na categoria ''Relevância''. Outras 14 foram selecionadas para compor a exposição Árvores de São Paulo, que será aberta ao público no dia 21 de setembro, dia da árvore.
O Concurso de Fotografia Árvores de São Paulo, promovido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente em parceria com o Senac, já tem seus vencedores. Foi um trabalho de difícil escolha entre as 134 fotos enviadas por 104 inscritos.
No dia 24 de agosto os jurados Zé de Boni, Eduardo Massani, Wilson Pedrosa e Marcelo Cocco, e o curador João Kulcsár, se reuniram para julgar o material recebido. O resultado surpreendeu os jurados.
“Está difícil sambar algumas fotos”, foi a expressão usada por Wilson Pedrosa na escolha das fotos que ficariam fora das preferidas do júri. Pedrosa trabalha com fotografia de cotidiano há 27 anos e desde 2001 é editor do Departamento de Fotografia do grupo O Estado de S. Paulo.
O trabalho dos jurados concentrou-se especialmente em atentar aos detalhes que cada fotografia revelava em seu contexto. E esses pequenos detalhes foram relevantes para a escolha das fotos. Assim eles chegaram à escolha de três fotos para cada uma das categorias do concurso – beleza e relevância.
Essas seis, com outras 14, foram selecionadas para compor a exposição Árvores de São Paulo, que será aberta ao público no dia 21 de setembro, dia da árvore, juntamente com a premiação das melhores fotos.
Seleção
Para dar início à seleção, foram separadas inicialmente fotos que não obedeceram ao regulamento, tais como material em P&B, ampliação em formato inadequado e ainda inscrições sem a documentação exigida. Depois disso, foi feita uma “limpeza técnica” no material fotografado, levando em consideração foco e definição. Mas a comissão julgadora se preocupou também nesse momento com a emoção que a imagem transmitia, e se ela traduzia o contexto da Cidade de São Paulo. Zé de Boni, especialista em fotografia de meio ambiente, avisava: não adianta ser simplesmente a foto de uma árvore bonita, tem de indicar que é São Paulo, senão pode ser qualquer lugar.
A escolha das vencedoras na categoria beleza, entre as sete finalistas, foi baseada em critérios estéticos como composição, corte, cores, além da mensagem transmitida pelo fotógrafo, amador ou profissional. A alegria do vencedor dessa categoria foi justamente ter passado a sua mensagem: “O prêmio sempre traz a satisfação de que sua visão, a beleza do momento, também tocou outras pessoas. Acostumado a visualizar a cidade marcada pelo concreto, a busca por imagens para o concurso revelou estes cantos bucólicos dentro da agitação, pedaços de natureza que poderiam estar em qualquer lugar do Brasil, se não soubéssemos sua origem,” revela Douglas Costanzo, o primeiro colocado.
Relevância
Na escolha das fotos na categoria Relevância, a presença do engenheiro agrônomo da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Marcelo Cocco, foi fundamental. Ele explicou quais os critérios mais importantes a serem levados em consideração para uma foto ser classificada nesta categoria: a interação da vegetação com a fauna, a relação da arborização com a cidade e aspectos composição da vegetação, da mata e do maciço arbóreo. O júri escolheu as três melhores entre as oito fotos finalistas.
Não foi pouco o debate e o exercício de argumentação entre os jurados para defender seus pontos de vista sobre a preferência de uma foto à outra, até chegarem num consenso. Essa discussão foi possível pela diversidade na formação da comissão julgadora, que enriqueceu muito o trabalho realizado.
Mas uma foto em especial surpreendeu: uma árvore desenhada na faixa de pedestre entre as ruas Rua Verbo Divino e a Pires de Oliveira. A curiosa foto, cuja autoria é de uma ceramista e designer, estará exposta com as outras 19 selecionadas. “A idéia da foto partiu de uma brincadeira com o nome do concurso: Árvores de São Paulo. Na dúvida de como encontrar uma árvore para fotografar simbolizando São Paulo, vi uma legítima árvore feita de asfalto, na faixa de sinalização urbana, surpreendentemente bonita e encantadora. É tão paulistano isso!,” declara Miriam Homem de Mello, a autora da foto.
Visão diferenciada
“Não foi só a questão plástica, também foi a crítica que levou ou não uma foto para a exposição”, justifica o jurado Eduardo Massani, professor do Bacharelado de Fotografia e do curso de extensão de Fotografia de Meio Ambiente do Senac.
Essa visão diferenciada da cidade reafirma o apontamento do curador da exposição, João Kulcsár, professor e curador das exposições do Senac desde a década de 1990, que propõe uma exposição que vai nos mostrar uma São Paulo com a necessidade de ser enxergada por outro foco. E é justamente esse papel que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e o Senac cumprem com esse concurso: mudar a percepção das pessoas sobre a cidade e fazer o participante exercitar seu olhar para mostrar o que existe além do concreto.
Ao ser notificada da premiação de sua foto como vencedora, Sylvia Nogueira Cury, primeira colocada na categoria Relevância, revela sua paixão pela fotografia e por São Paulo como cenário: “A fotografia me deixa forte. É aqui que eu concentro todas as minhas emoções. Sempre vejo a cidade como um verdadeiro laboratório fotográfico. A escolha da foto foi pelo conjunto: plasticidade, textura, cor. Uma árvore tão antiga, de formato diferenciado, adornando uma igreja bonita e significativa, chamou muito minha atenção”, diz.
Quer saber que árvore é essa e onde fica essa igreja? Não perca a premiação dos ganhadores e abertura da Exposição Árvores de São Paulo que será realizada a partir das 19h30 de 21 de setembro, no Senac Lapa Scipião.
Conheça os ganhadores
Categoria Beleza
1º - Douglas Costanzo
Local fotografado: Parque do Ibirapuera
2º - Aparecido Carneiro Lobo
Local fotografado: Parque da Aclimação
3º - Eduardo M. Alves Peixoto
Local fotografado: Parque Ibirapuera
Categoria Relevância
1º Sylvia Nogueira Cury
Local fotografado: árvore na igreja da Consolação
2º - Maurício Saito
Local fotografado: Lago do Parque Ibirapuera – Portão 01 – avenida IV Centenário
3º - José Orlando de Souza e Silva
Local fotografado: Parque do Ibirapuera
No dia 24 de agosto os jurados Zé de Boni, Eduardo Massani, Wilson Pedrosa e Marcelo Cocco, e o curador João Kulcsár, se reuniram para julgar o material recebido. O resultado surpreendeu os jurados.
“Está difícil sambar algumas fotos”, foi a expressão usada por Wilson Pedrosa na escolha das fotos que ficariam fora das preferidas do júri. Pedrosa trabalha com fotografia de cotidiano há 27 anos e desde 2001 é editor do Departamento de Fotografia do grupo O Estado de S. Paulo.
O trabalho dos jurados concentrou-se especialmente em atentar aos detalhes que cada fotografia revelava em seu contexto. E esses pequenos detalhes foram relevantes para a escolha das fotos. Assim eles chegaram à escolha de três fotos para cada uma das categorias do concurso – beleza e relevância.
Essas seis, com outras 14, foram selecionadas para compor a exposição Árvores de São Paulo, que será aberta ao público no dia 21 de setembro, dia da árvore, juntamente com a premiação das melhores fotos.
Seleção
Para dar início à seleção, foram separadas inicialmente fotos que não obedeceram ao regulamento, tais como material em P&B, ampliação em formato inadequado e ainda inscrições sem a documentação exigida. Depois disso, foi feita uma “limpeza técnica” no material fotografado, levando em consideração foco e definição. Mas a comissão julgadora se preocupou também nesse momento com a emoção que a imagem transmitia, e se ela traduzia o contexto da Cidade de São Paulo. Zé de Boni, especialista em fotografia de meio ambiente, avisava: não adianta ser simplesmente a foto de uma árvore bonita, tem de indicar que é São Paulo, senão pode ser qualquer lugar.
A escolha das vencedoras na categoria beleza, entre as sete finalistas, foi baseada em critérios estéticos como composição, corte, cores, além da mensagem transmitida pelo fotógrafo, amador ou profissional. A alegria do vencedor dessa categoria foi justamente ter passado a sua mensagem: “O prêmio sempre traz a satisfação de que sua visão, a beleza do momento, também tocou outras pessoas. Acostumado a visualizar a cidade marcada pelo concreto, a busca por imagens para o concurso revelou estes cantos bucólicos dentro da agitação, pedaços de natureza que poderiam estar em qualquer lugar do Brasil, se não soubéssemos sua origem,” revela Douglas Costanzo, o primeiro colocado.
Relevância
Na escolha das fotos na categoria Relevância, a presença do engenheiro agrônomo da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Marcelo Cocco, foi fundamental. Ele explicou quais os critérios mais importantes a serem levados em consideração para uma foto ser classificada nesta categoria: a interação da vegetação com a fauna, a relação da arborização com a cidade e aspectos composição da vegetação, da mata e do maciço arbóreo. O júri escolheu as três melhores entre as oito fotos finalistas.
Não foi pouco o debate e o exercício de argumentação entre os jurados para defender seus pontos de vista sobre a preferência de uma foto à outra, até chegarem num consenso. Essa discussão foi possível pela diversidade na formação da comissão julgadora, que enriqueceu muito o trabalho realizado.
Mas uma foto em especial surpreendeu: uma árvore desenhada na faixa de pedestre entre as ruas Rua Verbo Divino e a Pires de Oliveira. A curiosa foto, cuja autoria é de uma ceramista e designer, estará exposta com as outras 19 selecionadas. “A idéia da foto partiu de uma brincadeira com o nome do concurso: Árvores de São Paulo. Na dúvida de como encontrar uma árvore para fotografar simbolizando São Paulo, vi uma legítima árvore feita de asfalto, na faixa de sinalização urbana, surpreendentemente bonita e encantadora. É tão paulistano isso!,” declara Miriam Homem de Mello, a autora da foto.
Visão diferenciada
“Não foi só a questão plástica, também foi a crítica que levou ou não uma foto para a exposição”, justifica o jurado Eduardo Massani, professor do Bacharelado de Fotografia e do curso de extensão de Fotografia de Meio Ambiente do Senac.
Essa visão diferenciada da cidade reafirma o apontamento do curador da exposição, João Kulcsár, professor e curador das exposições do Senac desde a década de 1990, que propõe uma exposição que vai nos mostrar uma São Paulo com a necessidade de ser enxergada por outro foco. E é justamente esse papel que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e o Senac cumprem com esse concurso: mudar a percepção das pessoas sobre a cidade e fazer o participante exercitar seu olhar para mostrar o que existe além do concreto.
Ao ser notificada da premiação de sua foto como vencedora, Sylvia Nogueira Cury, primeira colocada na categoria Relevância, revela sua paixão pela fotografia e por São Paulo como cenário: “A fotografia me deixa forte. É aqui que eu concentro todas as minhas emoções. Sempre vejo a cidade como um verdadeiro laboratório fotográfico. A escolha da foto foi pelo conjunto: plasticidade, textura, cor. Uma árvore tão antiga, de formato diferenciado, adornando uma igreja bonita e significativa, chamou muito minha atenção”, diz.
Quer saber que árvore é essa e onde fica essa igreja? Não perca a premiação dos ganhadores e abertura da Exposição Árvores de São Paulo que será realizada a partir das 19h30 de 21 de setembro, no Senac Lapa Scipião.
Conheça os ganhadores
Categoria Beleza
1º - Douglas Costanzo
Local fotografado: Parque do Ibirapuera
2º - Aparecido Carneiro Lobo
Local fotografado: Parque da Aclimação
3º - Eduardo M. Alves Peixoto
Local fotografado: Parque Ibirapuera
Categoria Relevância
1º Sylvia Nogueira Cury
Local fotografado: árvore na igreja da Consolação
2º - Maurício Saito
Local fotografado: Lago do Parque Ibirapuera – Portão 01 – avenida IV Centenário
3º - José Orlando de Souza e Silva
Local fotografado: Parque do Ibirapuera
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