Secretaria Especial de Comunicação
Mais um cafezinho?
Somos atualmente os maiores produtores e exportadores de café no mundo, grão responsável pelo desenvolvimento do país durante um período importante da História.
Do final do século XIX até meados do XX, o principal produto responsável pelo desenvolvimento do Brasil foi o café, atraindo imigrantes europeus, promovendo a construção de ferrovias e a industrialização. Decorrente da exportação, a prosperidade econômica exigia uma infra-estrutura adequada ao seu funcionamento e levou à importação de tecnologia européia. Modernas máquinas a vapor, bem como o telégrafo, o telefone e novos meios de transporte mudaram a face do país.
O aperfeiçoamento genético do café teve início no Instituto Agronômico (IAC), no começo da década de 1930. Fundado em 1887 por decreto de D.Pedro II, o órgão logo se tornou a grande referência nacional em estudos sobre aquele produto. E assim chegamos ao século XXI. Em 2005 consumimos 15 milhões de sacas de café, com destaque para duas espécies: a arábica e a robusta. A primeira espécie, cultivada em altitudes mais elevadas, resulta numa bebida saborosa, enquanto a segunda, plantada em baixas altitudes, resulta num café mais encorpado e menos saboroso. Apenas os norte-americanos, que consomem por ano 20 milhões de sacas, nos superaram.
“Café expresso — está escrito na porta.
Entro com muita pressa. Meio tonto,
Por haver acordado tão cedo...
E pronto! Parece um brinquedo...
Cai o café na xícara pra gente
Maquinalmente.
E eu sinto o gosto, o aroma,
o sangue quente de São Paulo
Nesta pequena noite líquida e cheirosa
Que é a minha xícara de café.”(...)
Cassiano Ricardo, poeta paulistano (1895-1974)
Somos atualmente os maiores produtores e exportadores de café no mundo. Nossos pés de café começam a produzir com um ano e meio e atingem a maturidade aos dez anos. Cerca de 6 bilhões de cafeeiros, cultivados em fazendas dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Bahia, geram 8 milhões de empregos e cobrem uma superfície de 2,7 milhões de hectares. O pé de café floresce várias vezes durante o ano; para baixar os custos de produção, porém, a colheita é feita de uma só vez.
A mistura de frutos verdes, maduros e secos prejudica a qualidade da bebida. Na Colômbia, produtora daquele que é considerado o melhor café do mundo, só se selecionam frutos maduros. De acordo com os dados da Organização Internacional do Café, porém, em 2005/2006 o Brasil exportou bem mais do que aquele país, o Vietnã ou a Indonésia, igualmente grandes exportadores.
“E o chamado ouro negro, que ajudou a transformar a provinciana vila de São Paulo na cidade mais rica do país, deixou mais que o legado econômico: consolidou o tradicional cafezinho como marca da cultura brasileira”
(Pesquisa Fapesp 126, agosto de 2006)
Departamento de Patrimônio Histórico
O aperfeiçoamento genético do café teve início no Instituto Agronômico (IAC), no começo da década de 1930. Fundado em 1887 por decreto de D.Pedro II, o órgão logo se tornou a grande referência nacional em estudos sobre aquele produto. E assim chegamos ao século XXI. Em 2005 consumimos 15 milhões de sacas de café, com destaque para duas espécies: a arábica e a robusta. A primeira espécie, cultivada em altitudes mais elevadas, resulta numa bebida saborosa, enquanto a segunda, plantada em baixas altitudes, resulta num café mais encorpado e menos saboroso. Apenas os norte-americanos, que consomem por ano 20 milhões de sacas, nos superaram.
“Café expresso — está escrito na porta.
Entro com muita pressa. Meio tonto,
Por haver acordado tão cedo...
E pronto! Parece um brinquedo...
Cai o café na xícara pra gente
Maquinalmente.
E eu sinto o gosto, o aroma,
o sangue quente de São Paulo
Nesta pequena noite líquida e cheirosa
Que é a minha xícara de café.”(...)
Cassiano Ricardo, poeta paulistano (1895-1974)
Somos atualmente os maiores produtores e exportadores de café no mundo. Nossos pés de café começam a produzir com um ano e meio e atingem a maturidade aos dez anos. Cerca de 6 bilhões de cafeeiros, cultivados em fazendas dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Bahia, geram 8 milhões de empregos e cobrem uma superfície de 2,7 milhões de hectares. O pé de café floresce várias vezes durante o ano; para baixar os custos de produção, porém, a colheita é feita de uma só vez.
A mistura de frutos verdes, maduros e secos prejudica a qualidade da bebida. Na Colômbia, produtora daquele que é considerado o melhor café do mundo, só se selecionam frutos maduros. De acordo com os dados da Organização Internacional do Café, porém, em 2005/2006 o Brasil exportou bem mais do que aquele país, o Vietnã ou a Indonésia, igualmente grandes exportadores.
“E o chamado ouro negro, que ajudou a transformar a provinciana vila de São Paulo na cidade mais rica do país, deixou mais que o legado econômico: consolidou o tradicional cafezinho como marca da cultura brasileira”
(Pesquisa Fapesp 126, agosto de 2006)
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