Secretaria Especial de Comunicação
Atleta do Clube do Paraplégicos fala sobre a superação de desafios
José Ribeiro, que sofreu de paralisia cerebral, treina nas unidades da Secretaria de Esportes e quer disputar o Para-Pan no ano que vem.
José Ribeiro, corredor de distâncias rasas, é um exemplo de superação a ser seguido.
Para se chegar ao topo em qualquer modalidade esportiva, é preciso vontade, técnica e treinamento. Mesmo assim outros desafios aparecem durante a caminhada, como adversários competentes, lesões e falta de condições financeiras.
No caso de José, um empecilho ainda maior tinha tudo para por fim aos seus objetivos antes mesmo deles existirem: paralisia cerebral antes do primeiro ano de idade, decorrente de um choque térmico.
A tenacidade deste atleta, felizmente, falou mais alto. Com 30 anos José é um dos integrantes do Clube dos Paraplégicos de São Paulo, instituição que utiliza algumas das estruturas da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SEME) para o treinamento de verdadeiros vencedores.
Em dia no que não há atividades programadas, José enfrenta vento e garoa fina com muita concentração. “O pessoal foi liberado do treino, mas eu fiquei aqui. Eu sou assim mesmo me esforço, me mato, mas vale a pena”, conta o praticante dos 100m e 200m rasos.
“Só assim a gente pode manter a boa forma física e a técnica”, justifica, lembrando das orientações de seu treinador, William Fernandes.
Depois de ter passado por muitos momentos difíceis na infância, o competidor contou com o apoio da família para conseguir se reabilitar. “Meu pai e minha mãe sempre foram as pessoas mais importantes pra mim, eles não me deixaram ter vergonha do meu problema e me deram força até o fim da vida”, disse emocionado, ao lembrar que ambos faleceram no período dos últimos dois anos.
Ao fazer um retrospecto de sua carreira, o piauiense contou seu grande sonho. “Eu sempre tive o sonho de vestir a camisa da seleção brasileira, chegar a uma grande competição e defender meu país. Passei por um monte de momentos difíceis, mas cheguei lá. Comigo é assim, eu vou até o fim pra consegui o que quero!”, exclamou.
José diz isso porque já disputou algumas etapas de campeonatos mundiais para deficientes com a seleção.
Em setembro, ele também havia sido convocado para o Mundial da Holanda, possuía desempenho acima da média dos outros cotados e estava preparado para embarcar. Uma lesão muscular nos últimos treinamentos, todavia, fez com que fosse cortado da equipe.
"Mas eu não me abalei. Pelo contrário. Voltei aos treinos e estou determinado novamente, agora a minha meta é o Para-Pan do ano que vem”, garantiu o valente atleta.
Como lema de vida e de carreira, José deixa um recado para todos aqueles que têm ambições que, à primeira vista, parecem difíceis de serem atingidas. “Não se pode desistir nunca, mesmo que tudo esteja ruim."
E continua. "Quem quer consegue chegar lá. Mas é importante também que, quando conseguir, não achar que é o melhor do mundo, pois se manter é mais difícil do que alcançar o que se deseja”.
Para se chegar ao topo em qualquer modalidade esportiva, é preciso vontade, técnica e treinamento. Mesmo assim outros desafios aparecem durante a caminhada, como adversários competentes, lesões e falta de condições financeiras.
No caso de José, um empecilho ainda maior tinha tudo para por fim aos seus objetivos antes mesmo deles existirem: paralisia cerebral antes do primeiro ano de idade, decorrente de um choque térmico.
A tenacidade deste atleta, felizmente, falou mais alto. Com 30 anos José é um dos integrantes do Clube dos Paraplégicos de São Paulo, instituição que utiliza algumas das estruturas da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SEME) para o treinamento de verdadeiros vencedores.
Em dia no que não há atividades programadas, José enfrenta vento e garoa fina com muita concentração. “O pessoal foi liberado do treino, mas eu fiquei aqui. Eu sou assim mesmo me esforço, me mato, mas vale a pena”, conta o praticante dos 100m e 200m rasos.
“Só assim a gente pode manter a boa forma física e a técnica”, justifica, lembrando das orientações de seu treinador, William Fernandes.
Depois de ter passado por muitos momentos difíceis na infância, o competidor contou com o apoio da família para conseguir se reabilitar. “Meu pai e minha mãe sempre foram as pessoas mais importantes pra mim, eles não me deixaram ter vergonha do meu problema e me deram força até o fim da vida”, disse emocionado, ao lembrar que ambos faleceram no período dos últimos dois anos.
Ao fazer um retrospecto de sua carreira, o piauiense contou seu grande sonho. “Eu sempre tive o sonho de vestir a camisa da seleção brasileira, chegar a uma grande competição e defender meu país. Passei por um monte de momentos difíceis, mas cheguei lá. Comigo é assim, eu vou até o fim pra consegui o que quero!”, exclamou.
José diz isso porque já disputou algumas etapas de campeonatos mundiais para deficientes com a seleção.
Em setembro, ele também havia sido convocado para o Mundial da Holanda, possuía desempenho acima da média dos outros cotados e estava preparado para embarcar. Uma lesão muscular nos últimos treinamentos, todavia, fez com que fosse cortado da equipe.
"Mas eu não me abalei. Pelo contrário. Voltei aos treinos e estou determinado novamente, agora a minha meta é o Para-Pan do ano que vem”, garantiu o valente atleta.
Como lema de vida e de carreira, José deixa um recado para todos aqueles que têm ambições que, à primeira vista, parecem difíceis de serem atingidas. “Não se pode desistir nunca, mesmo que tudo esteja ruim."
E continua. "Quem quer consegue chegar lá. Mas é importante também que, quando conseguir, não achar que é o melhor do mundo, pois se manter é mais difícil do que alcançar o que se deseja”.
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