Secretaria Especial de Comunicação
Alunos carentes conhecem arquitetura e obras da Pinacoteca
Os alunos receberam explicações históricas da região e criaram desenhos de expressão e representação coordenados pelo professor e arquiteto Jackson Dualibi e a coordenadora Regiane Queiroz.
Com o objetivo de promover inclusão social e cultural, 50 alunos do curso de paisagismo e jardinagem do projeto "Nós do Centro" visitaram nesta sexta-feira (27/10) a Pinacoteca do Estado, Estação e Jardim da Luz. Os alunos receberam explicações históricas da região e criaram desenhos de expressão e representação coordenados pelo professor e arquiteto Jackson Dualibi e a coordenadora Regiane Queiroz.
O projeto "Nós do Centro" é voltado à comunidade vulnerável da região central da cidade e está alinhado com as metas de capacitação e profissionalização para aumentar o nível de renda e elevar o padrão de vida e conhecimento dos estudantes.
Regiane Queiroz, coordenadora do curso de paisagismo e jardinagem, que desenvolve há mais de 20 anos atividades voltadas para o 3º Setor, explica que uma das premissas do curso é o conhecimento da arte do paisagismo e arquitetura para que os alunos reflitam sobre a desordem urbana deste século. "Trabalhamos com uma metodologia transversal e construtivista com a intenção que os alunos dêem a importância do conhecimento para a construção do saber", conta.
Queiroz também relembrou da dificuldade de conquistar a confiança do grupo no início do curso. "Eles entraram desconfiados e tivemos muitas turbulências. Mas trabalhamos com técnicas de yoga para reduzir o estresse e ansiedade deles. Agora estão participativos, empolgados e pretendem cursar ensino superior nesta área. Quando terminarem o curso serão capazes de desenvolver projeto paisagístico de nível acadêmico".
Oportunidades
A aluna Maria Silvania, de 43 anos, moradora do Glicério, está desempregada há seis meses e descobriu por acaso o projeto "Nós do Centro". "Não acreditei quando fui selecionada para o curso porque é a primeira vez que consigo uma oportunidade profissional. Tenho afinidade com paisagismo e jardinagem porque nasci e cresci no campo. Agora estou aprendendo uma nova profissão e meu objetivo é conhecer todas as técnicas e arrumar um emprego para criar meus quatro filhos", diz, feliz por não ter que exercer a antiga função de doméstica.
Outro aluno empolgado com o curso é Bruno José de Macedo, de 18 anos, que mora numa república na Princesa Isabel, no centro da cidade, e caminha de segunda a sexta uma hora e meia para chegar até o local onde é ministrado o curso, localizado na Vila Maria, Zona Norte.
Depois do curso, o jovem quer arrumar um emprego e cursar arqueologia. "Nunca tive nenhuma experiência nesta área e esta chance é única para me qualificar e ter uma profissão", diz Bruno, filho único que perdeu a mãe muito cedo e não conhece o pai.
O curso de paisagismo/jardinagem teve início em agosto deste ano e tem a duração de dois anos e meio com etapas semestrais. Os alunos recebem aulas experimentais, aprendem técnicas de reciclagem de papel e de madeiras provenientes das podas das árvores.
Também recebem reforço escolar de português e matemática. Para aqueles que têm entre 16 a 20 anos e uma renda de até ½ salário-mínimo por membro da família, é oferecida uma bolsa adicional de R$ 200.
O programa "Nós do Centro" é coordenado pelas secretarias municipais do Trabalho e Assistência Social, por intermédio de convênio firmado com a União Européia. Responsável pela área econômica, a Secretaria do Trabalho também oferece cursos de capacitação profissional na área de Zeladoria e Conservação Patrimonial e de Restauro.
O projeto "Nós do Centro" é voltado à comunidade vulnerável da região central da cidade e está alinhado com as metas de capacitação e profissionalização para aumentar o nível de renda e elevar o padrão de vida e conhecimento dos estudantes.
Regiane Queiroz, coordenadora do curso de paisagismo e jardinagem, que desenvolve há mais de 20 anos atividades voltadas para o 3º Setor, explica que uma das premissas do curso é o conhecimento da arte do paisagismo e arquitetura para que os alunos reflitam sobre a desordem urbana deste século. "Trabalhamos com uma metodologia transversal e construtivista com a intenção que os alunos dêem a importância do conhecimento para a construção do saber", conta.
Queiroz também relembrou da dificuldade de conquistar a confiança do grupo no início do curso. "Eles entraram desconfiados e tivemos muitas turbulências. Mas trabalhamos com técnicas de yoga para reduzir o estresse e ansiedade deles. Agora estão participativos, empolgados e pretendem cursar ensino superior nesta área. Quando terminarem o curso serão capazes de desenvolver projeto paisagístico de nível acadêmico".
Oportunidades
A aluna Maria Silvania, de 43 anos, moradora do Glicério, está desempregada há seis meses e descobriu por acaso o projeto "Nós do Centro". "Não acreditei quando fui selecionada para o curso porque é a primeira vez que consigo uma oportunidade profissional. Tenho afinidade com paisagismo e jardinagem porque nasci e cresci no campo. Agora estou aprendendo uma nova profissão e meu objetivo é conhecer todas as técnicas e arrumar um emprego para criar meus quatro filhos", diz, feliz por não ter que exercer a antiga função de doméstica.
Outro aluno empolgado com o curso é Bruno José de Macedo, de 18 anos, que mora numa república na Princesa Isabel, no centro da cidade, e caminha de segunda a sexta uma hora e meia para chegar até o local onde é ministrado o curso, localizado na Vila Maria, Zona Norte.
Depois do curso, o jovem quer arrumar um emprego e cursar arqueologia. "Nunca tive nenhuma experiência nesta área e esta chance é única para me qualificar e ter uma profissão", diz Bruno, filho único que perdeu a mãe muito cedo e não conhece o pai.
O curso de paisagismo/jardinagem teve início em agosto deste ano e tem a duração de dois anos e meio com etapas semestrais. Os alunos recebem aulas experimentais, aprendem técnicas de reciclagem de papel e de madeiras provenientes das podas das árvores.
Também recebem reforço escolar de português e matemática. Para aqueles que têm entre 16 a 20 anos e uma renda de até ½ salário-mínimo por membro da família, é oferecida uma bolsa adicional de R$ 200.
O programa "Nós do Centro" é coordenado pelas secretarias municipais do Trabalho e Assistência Social, por intermédio de convênio firmado com a União Européia. Responsável pela área econômica, a Secretaria do Trabalho também oferece cursos de capacitação profissional na área de Zeladoria e Conservação Patrimonial e de Restauro.
collections
Galeria de imagens
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk