Secretaria Especial de Comunicação
Edifícios históricos passam por reforma
Depois da casa do sítio da Ressaca, outras duas construções na Zona Sul vão passar por reparos e reformas, a casa do sítio Morrinhos e a casa do Grito; as obras têm previsão para começar no próximo ano.
A Prefeitura continua trabalhando na recuperação e adequação de seus edifícios históricos. Depois da reforma e reinauguração da casa do sítio da Ressaca, na Zona Sul, no início de 2007 devem começar as obras de conservação e restauro da casa do sítio Morrinhos e da Casa do Grito.
Na casa do sítio da Ressaca acontece, desde domingo passado (12/11), a exposição Cerâmica: fazer hoje, fazer sempre. O lugar também oferece programação com oficinas e encontro com ceramistas.
No início do próximo ano devem ser iniciadas as obras de restauro e conservação em outros dois locais. Na casa do sítio Morrinhos, que já havia sido restaurada anteriormente, serão feitas obras de conservação.
O local, originalmente erguido em 1702, será adaptado para tornar-se o centro de arqueologia da cidade, onde funcionará um centro de estudos, pesquisa, catalogação, exposição e divulgação do acervo arqueológico do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), além de concentrar o material proveniente do sítio lítico arqueológico do Morumbi.
Até 1905, época em que foram loteadas e arrematadas por monges beneditinos, as terras do sítio tinham um uso estritamente rural. Em 1941, os monges lotearam as terras do imóvel, dando origem ao bairro do Jardim São Bento. O lote que compreendia a casa foi doado à Prefeitura em 1977. Apesar das modificações sofridas no decorrer dos anos, o imóvel conseguiu manter a planta característica das casas de sítio do século XVII.
O custo da obra, 120 mil reais, será pago por uma empresa, como compensação por danos causados ao sítio arqueológico do Morumbi. Outros 80 mil reais, a serem empregados no novo projeto paisagístico, serão custeados pela Secretaria Municipal de Cultura.
A previsão para a conclusão dos trabalhos é o fim do primeiro semestre do próximo ano. A casa fica na rua Santo Anselmo, 102, no Jardim São Bento. Funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita. O telefone é 6236-6121.
Casa do Grito
A Casa do Grito, na Zona Sul, também deverá passar por obras em 2007. Serão realizadas obras de fundação e correção da fundação, madeiramento do telhado, pilares de madeira, esquadrias de madeira e o piso de tijolos.
O revestimento das paredes será removido para que seja feita uma recuperação. Também haverá um tratamento contra cupins, restauro do calçamento externo e obras de drenagem para águas das chuvas.
As intervenções devem começar em janeiro e durar seis meses, com custo de 133 mil reais. A casa está localizada no Parque da Independência e funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Mais informações pelo telefone 2273-4981.
Curiosamente, o documento mais antigo sobre a origem da Casa do Grito data de 1884, embora ela tenha sido vinculada à cena da Proclamação da Independência do Brasil, ocorrida em 1822, por conta da associação a um imóvel de características semelhantes encontrado na tela O brado do Ipiranga, de Pedro Américo.
Sítio da Ressaca
Depois de dois anos fechada para obras de restauro, a casa do sítio da Ressaca, na Zona Sul, foi reaberta no dia 12 com a exposição Cerâmica: fazer de hoje, fazer de sempre, de curadoria da ceramista Célia Cymbalista.
Este evento, que marca a reabertura do espaço, dialoga com a técnica de construção da casa bandeirista: a taipa-de-pilão, que consiste em socar o barro com a mão de pilão entre pranchas verticais de madeira. O material usado na construção do espaço inspirou o tema da exposição: a cerâmica, resultado da queima do barro. As obras de restauro incluíram pintura externa e interna do espaço, troca de telhas e manutenção da cobertura, além de recuperação da rede elétrica.
A programação conta ainda, com oficinas de trabalho, previstas para os dias 18, 19 e 25 de novembro, em que os participantes entrarão em contato com técnicas de cerâmica; e um bate-papo com as artistas convidadas, no dia 2 de dezembro. Um forno para a queima das peças produzidas pelos participantes será construído no dia 10 de dezembro.
A casa do sítio da Ressaca está localizada ao lado do Centro Cultural do Jabaquara. O imóvel pertenceu a uma área próxima ao antigo caminho de Santo Amaro. De acordo com uma inscrição na verga de sua porta principal, a casa - situada na encosta de uma colina – data de 1719.
Suas paredes externas – com 50cm de espessura - são de taipa-de-pilão, enquanto as internas, de pau-a-pique. Algumas de suas telhas são originais e contêm inscrições do século XVIII, data de fabricação e nome do oleiro. A exposição, que se estende até o dia 31 de janeiro, deve percorrer outras casas bandeiristas e museus da cidade.
As inscrições para as oficinas gratuitas devem ser feitas pelo telefone 5011-2421. O endereço é rua Nadra Raffoul Mokodsi, 3. O funcinamento é de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.
Na casa do sítio da Ressaca acontece, desde domingo passado (12/11), a exposição Cerâmica: fazer hoje, fazer sempre. O lugar também oferece programação com oficinas e encontro com ceramistas.
No início do próximo ano devem ser iniciadas as obras de restauro e conservação em outros dois locais. Na casa do sítio Morrinhos, que já havia sido restaurada anteriormente, serão feitas obras de conservação.
O local, originalmente erguido em 1702, será adaptado para tornar-se o centro de arqueologia da cidade, onde funcionará um centro de estudos, pesquisa, catalogação, exposição e divulgação do acervo arqueológico do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), além de concentrar o material proveniente do sítio lítico arqueológico do Morumbi.
Até 1905, época em que foram loteadas e arrematadas por monges beneditinos, as terras do sítio tinham um uso estritamente rural. Em 1941, os monges lotearam as terras do imóvel, dando origem ao bairro do Jardim São Bento. O lote que compreendia a casa foi doado à Prefeitura em 1977. Apesar das modificações sofridas no decorrer dos anos, o imóvel conseguiu manter a planta característica das casas de sítio do século XVII.
O custo da obra, 120 mil reais, será pago por uma empresa, como compensação por danos causados ao sítio arqueológico do Morumbi. Outros 80 mil reais, a serem empregados no novo projeto paisagístico, serão custeados pela Secretaria Municipal de Cultura.
A previsão para a conclusão dos trabalhos é o fim do primeiro semestre do próximo ano. A casa fica na rua Santo Anselmo, 102, no Jardim São Bento. Funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita. O telefone é 6236-6121.
Casa do Grito
A Casa do Grito, na Zona Sul, também deverá passar por obras em 2007. Serão realizadas obras de fundação e correção da fundação, madeiramento do telhado, pilares de madeira, esquadrias de madeira e o piso de tijolos.
O revestimento das paredes será removido para que seja feita uma recuperação. Também haverá um tratamento contra cupins, restauro do calçamento externo e obras de drenagem para águas das chuvas.
As intervenções devem começar em janeiro e durar seis meses, com custo de 133 mil reais. A casa está localizada no Parque da Independência e funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Mais informações pelo telefone 2273-4981.
Curiosamente, o documento mais antigo sobre a origem da Casa do Grito data de 1884, embora ela tenha sido vinculada à cena da Proclamação da Independência do Brasil, ocorrida em 1822, por conta da associação a um imóvel de características semelhantes encontrado na tela O brado do Ipiranga, de Pedro Américo.
Sítio da Ressaca
Depois de dois anos fechada para obras de restauro, a casa do sítio da Ressaca, na Zona Sul, foi reaberta no dia 12 com a exposição Cerâmica: fazer de hoje, fazer de sempre, de curadoria da ceramista Célia Cymbalista.
Este evento, que marca a reabertura do espaço, dialoga com a técnica de construção da casa bandeirista: a taipa-de-pilão, que consiste em socar o barro com a mão de pilão entre pranchas verticais de madeira. O material usado na construção do espaço inspirou o tema da exposição: a cerâmica, resultado da queima do barro. As obras de restauro incluíram pintura externa e interna do espaço, troca de telhas e manutenção da cobertura, além de recuperação da rede elétrica.
A programação conta ainda, com oficinas de trabalho, previstas para os dias 18, 19 e 25 de novembro, em que os participantes entrarão em contato com técnicas de cerâmica; e um bate-papo com as artistas convidadas, no dia 2 de dezembro. Um forno para a queima das peças produzidas pelos participantes será construído no dia 10 de dezembro.
A casa do sítio da Ressaca está localizada ao lado do Centro Cultural do Jabaquara. O imóvel pertenceu a uma área próxima ao antigo caminho de Santo Amaro. De acordo com uma inscrição na verga de sua porta principal, a casa - situada na encosta de uma colina – data de 1719.
Suas paredes externas – com 50cm de espessura - são de taipa-de-pilão, enquanto as internas, de pau-a-pique. Algumas de suas telhas são originais e contêm inscrições do século XVIII, data de fabricação e nome do oleiro. A exposição, que se estende até o dia 31 de janeiro, deve percorrer outras casas bandeiristas e museus da cidade.
As inscrições para as oficinas gratuitas devem ser feitas pelo telefone 5011-2421. O endereço é rua Nadra Raffoul Mokodsi, 3. O funcinamento é de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.
collections
Galeria de imagens
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk