Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura lança selo para incentivar segurança no trânsito
Para receber o selo, que não é obrigatório, firmas e motociclistas serão avaliados em itens como treinamento especializado, manutenção de veículos, uso de equipamentos de proteção, controle do trajeto e do tempo de viagem e educação no trânsito.
As empresas e profissionais de motofrete que atenderem às exigências de segurança no trânsito vão receber da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) o “Selo Trânsito Seguro”. O lançamento do projeto educativo ocorreu na tarde desta quarta-feira (29/11), no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas.
Para receber o selo, que não é obrigatório, as firmas e os motociclistas serão avaliados em itens como treinamento especializado, manutenção de veículos, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), controle do trajeto e do tempo de viagem e educação no trânsito, entre outros.
O lançamento do selo é mais uma medida da Prefeitura para aumentar a segurança no trânsito e ocorreu simultaneamente à apresentação da cartilha “Acidentes de Trânsito Fatais no Município de São Paulo” em 2005. Os dados são alarmantes. Foram 1.505 mortes em acidentes de trânsito no ano passado, o que corresponde a uma média de dois pedestres e um motociclista mortos por dia, um ciclista morto a cada quatro dias, e um motorista morto diariamente.
Do total de vítimas fatais, 49,5% são pedestres e 22,1% motociclistas, o que demonstra que essa categoria já ultrapassou a de motoristas, que vem em terceiro, com 20,3%, no cômputo geral de mortes no trânsito. Em quarto lugar, aparecem os ciclistas, com 6,2%.
Os números também apontam que de 2004 para 2005 subiu de 318 para 333 o número de motociclistas mortos em São Paulo, um aumento percentual de 5% de um ano para o outro. Os dados mostram ainda que cresce continuamente o número de motos no município, totalizando 481 mil veículos até agosto de 2006.
Banco de dados
“A frota de motos é 10% da frota total e ela mata mais gente do que os 90% restantes de toda a frota de veículos”, raciocinou o presidente da CET. “Essa metodologia de montar um banco de dados consistentes e fazer uma investigação das causas de acidente fará com que a gente aponte o remédio que, usando uma simbologia, seja aplicado na veia. Ele não virá na base de estudos teóricos, mas na investigação de casos concretos”, ressaltou.
Selo
O “Selo Trânsito Seguro” integra essa série de ações da Prefeitura para melhorar a segurança. O selo funcionará da seguinte forma: os responsáveis pela empresas que espontaneamente decidirem participar do projeto vão responder a um formulário com 11 questões informando se cumprem determinadas normas de segurança.
As respostas serão avaliadas pelos técnicos da CET, que, a seguir, farão uma visita à firma para conferir na prática as informações repassadas. Dependendo do nível de avaliação que a empresa obtiver, ela poderá ganhar o “Selo Trânsito Seguro”. A logomarca do selo poderá ser colada na motocicleta dos motoboys ou na roupa desses profissionais.
As inscrições para concorrer ao selo começam na próxima segunda-feira (04/11), e o processo de inscrição será contínuo ao longo do ano. O selo obtido terá validade por um ano.
“Este selo serve de estímulo e como hipótese de punição para que possamos criar uma consciência nos brasileiros de que é responsabilidade de cada cidadão essa questão dramática dos acidentes no trânsito, principalmente nas grandes cidades”, afirmou o prefeito de São Paulo, que também estava acompanhado pelo secretário municipal de transportes.
Faixa Cidadã
A primeira tentativa para reverter o quadro alarmante de acidentes envolvendo motociclistas foi a Faixa Cidadã, implementada em julho deste ano nas avenidas que formam o corredor Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso. Livre de multas, a faixa tem uma função educativa.
Em 23 de novembro, a CET retomou a campanha para incentivar a utilização da faixa cidadã, preferencial para motociclistas. Nos cruzamentos desse corredor são divulgadas com faixas e adesivos as mensagens da campanha, que tem o objetivo de reforçar a segurança dos motociclistas: "Motorista, abra espaço para a moto entrar na faixa cidadã" e "Motociclista, veja e seja visto na faixa cidadã".
A campanha é realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) e a empresa Avery/Dennison. A parceria possibilitou o patrocínio para a produção de faixas e adesivos para os doze dias da campanha que se estende até 8 de dezembro.
Pesquisa recente realizada pela CET demonstra que os usuários das vias conhecem a faixa cidadã, sinalização de caráter educativo, mas apenas 51% dos entrevistados compreenderam o conceito de faixa preferencial e compartilhamento do espaço viário.
A mesma pesquisa identificou que, em média, 25% dos motociclistas utilizam a faixa cidadã, havendo trechos de adesão maior que 30%, por exemplo na avenida da Consolação, entre Caio Prado e Dona Antônia de Queirós e 50%, na avenida Eusébio Matoso, sob a passarela do Eldorado.
Faixa exclusiva para motos
Mais uma medida de segurança permanecerá em teste nas avenidas Sumaré e Paulo VI, em Perdizes, Zona Oeste da cidade. Implementada pela CET em 18 de setembro, a "faixa exclusiva para motos" tem 2 metros de largura e 3 km de extensão em cada sentido.
A ênfase do projeto-piloto é a mudança de comportamento de motoristas e motociclistas. A iniciativa será estudada durante seis meses e poderá ser estendida para outras avenidas. Os carros que invadirem a pista serão punidos com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira de habilitação. As motos podem transitar por todas as faixas.
Para receber o selo, que não é obrigatório, as firmas e os motociclistas serão avaliados em itens como treinamento especializado, manutenção de veículos, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), controle do trajeto e do tempo de viagem e educação no trânsito, entre outros.
O lançamento do selo é mais uma medida da Prefeitura para aumentar a segurança no trânsito e ocorreu simultaneamente à apresentação da cartilha “Acidentes de Trânsito Fatais no Município de São Paulo” em 2005. Os dados são alarmantes. Foram 1.505 mortes em acidentes de trânsito no ano passado, o que corresponde a uma média de dois pedestres e um motociclista mortos por dia, um ciclista morto a cada quatro dias, e um motorista morto diariamente.
Do total de vítimas fatais, 49,5% são pedestres e 22,1% motociclistas, o que demonstra que essa categoria já ultrapassou a de motoristas, que vem em terceiro, com 20,3%, no cômputo geral de mortes no trânsito. Em quarto lugar, aparecem os ciclistas, com 6,2%.
Os números também apontam que de 2004 para 2005 subiu de 318 para 333 o número de motociclistas mortos em São Paulo, um aumento percentual de 5% de um ano para o outro. Os dados mostram ainda que cresce continuamente o número de motos no município, totalizando 481 mil veículos até agosto de 2006.
Banco de dados
“A frota de motos é 10% da frota total e ela mata mais gente do que os 90% restantes de toda a frota de veículos”, raciocinou o presidente da CET. “Essa metodologia de montar um banco de dados consistentes e fazer uma investigação das causas de acidente fará com que a gente aponte o remédio que, usando uma simbologia, seja aplicado na veia. Ele não virá na base de estudos teóricos, mas na investigação de casos concretos”, ressaltou.
Selo
O “Selo Trânsito Seguro” integra essa série de ações da Prefeitura para melhorar a segurança. O selo funcionará da seguinte forma: os responsáveis pela empresas que espontaneamente decidirem participar do projeto vão responder a um formulário com 11 questões informando se cumprem determinadas normas de segurança.
As respostas serão avaliadas pelos técnicos da CET, que, a seguir, farão uma visita à firma para conferir na prática as informações repassadas. Dependendo do nível de avaliação que a empresa obtiver, ela poderá ganhar o “Selo Trânsito Seguro”. A logomarca do selo poderá ser colada na motocicleta dos motoboys ou na roupa desses profissionais.
As inscrições para concorrer ao selo começam na próxima segunda-feira (04/11), e o processo de inscrição será contínuo ao longo do ano. O selo obtido terá validade por um ano.
“Este selo serve de estímulo e como hipótese de punição para que possamos criar uma consciência nos brasileiros de que é responsabilidade de cada cidadão essa questão dramática dos acidentes no trânsito, principalmente nas grandes cidades”, afirmou o prefeito de São Paulo, que também estava acompanhado pelo secretário municipal de transportes.
Faixa Cidadã
A primeira tentativa para reverter o quadro alarmante de acidentes envolvendo motociclistas foi a Faixa Cidadã, implementada em julho deste ano nas avenidas que formam o corredor Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso. Livre de multas, a faixa tem uma função educativa.
Em 23 de novembro, a CET retomou a campanha para incentivar a utilização da faixa cidadã, preferencial para motociclistas. Nos cruzamentos desse corredor são divulgadas com faixas e adesivos as mensagens da campanha, que tem o objetivo de reforçar a segurança dos motociclistas: "Motorista, abra espaço para a moto entrar na faixa cidadã" e "Motociclista, veja e seja visto na faixa cidadã".
A campanha é realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) e a empresa Avery/Dennison. A parceria possibilitou o patrocínio para a produção de faixas e adesivos para os doze dias da campanha que se estende até 8 de dezembro.
Pesquisa recente realizada pela CET demonstra que os usuários das vias conhecem a faixa cidadã, sinalização de caráter educativo, mas apenas 51% dos entrevistados compreenderam o conceito de faixa preferencial e compartilhamento do espaço viário.
A mesma pesquisa identificou que, em média, 25% dos motociclistas utilizam a faixa cidadã, havendo trechos de adesão maior que 30%, por exemplo na avenida da Consolação, entre Caio Prado e Dona Antônia de Queirós e 50%, na avenida Eusébio Matoso, sob a passarela do Eldorado.
Faixa exclusiva para motos
Mais uma medida de segurança permanecerá em teste nas avenidas Sumaré e Paulo VI, em Perdizes, Zona Oeste da cidade. Implementada pela CET em 18 de setembro, a "faixa exclusiva para motos" tem 2 metros de largura e 3 km de extensão em cada sentido.
A ênfase do projeto-piloto é a mudança de comportamento de motoristas e motociclistas. A iniciativa será estudada durante seis meses e poderá ser estendida para outras avenidas. Os carros que invadirem a pista serão punidos com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira de habilitação. As motos podem transitar por todas as faixas.
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