Secretaria Especial de Comunicação
Parque do Ibirapuera ganha auditório projetado por Niemeyer
Inaugurado em 1954, o Parque do Ibirapuera, Zona Sul, receberá finalmente em outubro seu auditório, um espaço de grande importância para a comunidade.
Cinqüenta e um anos de espera. Esse foi o tempo que o Auditório Ibirapuera, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, demorou para sair do papel. Inaugurado em 1954, o Parque do Ibirapuera, Zona Sul, receberá, em outubro, um espaço de grande importância para a comunidade. Isso depois de incompatibilidades políticas a respeito de sua abertura.
Em 2003, o Ministério Público Estadual (MPE) impediu a inauguração do auditório, apoiado no artigo 3º da Resolução de Tombamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat), segundo o qual era proibido o aumento da área construída dentro do parque. Outra alegação era técnica e dizia que uma obra desse porte, 4.870 m², prejudicaria o patrimônio ambiental do parque e a permeabilização do solo. Depois da briga judicial entre MPE e prefeitura, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ) deu sentença favorável à Prefeitura. E, finalmente, este ano, o projeto foi retomado e as modificações necessárias foram feitas.
A abertura definitiva ocorrerá nos dias 6 e 7 de outubro com o show, Saudades do Brasil, do pianista Marcelo Bratke, apenas para convidados. O público poderá conferir o mesmo show no dia 8. Entre os atrativos do auditório, vale destacar suas esculturas: uma da artista plástica Tomie Othake, outra do próprio Niemeyer e uma terceira do artista Luis Antônio Vallandro Keating.
Escola
A grande surpresa fica por conta da Escola de Música localizada no subsolo do auditório. Ela é formada por 120 alunos, de 9 a 18 anos, da rede pública municipal de São Paulo, que são selecionados com base em três critérios: talento, força de vontade e aceitação dos pais. O curso tem duração de três a cinco anos, dependendo do instrumento escolhido, e tem o objetivo de profissionalizar os estudantes.
O teatro, que tem capacidade interna para 800 pessoas, faz parte de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a empresa Tim Celular, que investiu R$ 29 milhões em sua construção. Projetado para oferecer espetáculos musicais, o auditório será um espaço para os artistas que têm talento e não são reconhecidos, explica Mario Cohen, presidente do Instituto Música para Todos – uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
Densidade musical
Destaque para uma porta que fica no fundo do palco e quando aberta permite que cerca de 15 mil pessoas assistam aos shows na área externa. “Nossa preocupação é fazer algo novo e consistente, que desperte nas pessoas uma grande densidade musical e cultural”, contou o crítico de música Zuza Homem de Melo, um dos curadores do auditório. O musicólogo também destacou que na hora de escolher os novos talentos o mais importante será “saber ouvir, prática que está em falta no Brasil”.
Em 2003, o Ministério Público Estadual (MPE) impediu a inauguração do auditório, apoiado no artigo 3º da Resolução de Tombamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat), segundo o qual era proibido o aumento da área construída dentro do parque. Outra alegação era técnica e dizia que uma obra desse porte, 4.870 m², prejudicaria o patrimônio ambiental do parque e a permeabilização do solo. Depois da briga judicial entre MPE e prefeitura, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ) deu sentença favorável à Prefeitura. E, finalmente, este ano, o projeto foi retomado e as modificações necessárias foram feitas.
A abertura definitiva ocorrerá nos dias 6 e 7 de outubro com o show, Saudades do Brasil, do pianista Marcelo Bratke, apenas para convidados. O público poderá conferir o mesmo show no dia 8. Entre os atrativos do auditório, vale destacar suas esculturas: uma da artista plástica Tomie Othake, outra do próprio Niemeyer e uma terceira do artista Luis Antônio Vallandro Keating.
Escola
A grande surpresa fica por conta da Escola de Música localizada no subsolo do auditório. Ela é formada por 120 alunos, de 9 a 18 anos, da rede pública municipal de São Paulo, que são selecionados com base em três critérios: talento, força de vontade e aceitação dos pais. O curso tem duração de três a cinco anos, dependendo do instrumento escolhido, e tem o objetivo de profissionalizar os estudantes.
O teatro, que tem capacidade interna para 800 pessoas, faz parte de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a empresa Tim Celular, que investiu R$ 29 milhões em sua construção. Projetado para oferecer espetáculos musicais, o auditório será um espaço para os artistas que têm talento e não são reconhecidos, explica Mario Cohen, presidente do Instituto Música para Todos – uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
Densidade musical
Destaque para uma porta que fica no fundo do palco e quando aberta permite que cerca de 15 mil pessoas assistam aos shows na área externa. “Nossa preocupação é fazer algo novo e consistente, que desperte nas pessoas uma grande densidade musical e cultural”, contou o crítico de música Zuza Homem de Melo, um dos curadores do auditório. O musicólogo também destacou que na hora de escolher os novos talentos o mais importante será “saber ouvir, prática que está em falta no Brasil”.
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