Secretaria Especial de Comunicação
Acordo entre Prefeitura e Eletropaulo possibilitará reforço em segurança durante quedas de energia
O prefeito Fernando Haddad solicitou nesta terça-feira (26) que a AES Eletropaulo notifique o poder público quando houver quedas de energia, para que haja reforço na segurança de locais onde a iluminação estiver apagada. Em reunião com Britaldo Pedrosa Soares, diretor-presidente da Eletropaulo, o prefeito tratou ainda da instalação de no-breaks nos semáforos da cidade e do aterramento da fiação das ruas José Paulino, no Bom Retiro, e do Gasômetro, no Brás.
“A queda de energia gera uma sensação de insegurança muito forte e inclusive aumento da criminalidade. Nós queremos que a Eletropaulo nos informe onde está havendo queda de energia, porque nós também podemos aumentar o policiamento ostensivo nestes locais, trazendo maior sensação de conforto para a população”, disse Haddad. Ao receberem informações sobre falta de luz, a Prefeitura e o Governo Estadual poderão efetuar o deslocamento de efetivo da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar. “Enquanto a Eletropaulo repara a rede, o poder público se fará presente”, afirmou.
Para evitar o desligamento dos semáforos por chuvas, raios e queda de energia, a administração municipal e a Eletropaulo também acordaram a instalação de 276 no-breaks em cruzamentos da capital. Os equipamentos impedem o desligamento da sinalização, o que traz mais segurança e reduz os congestionamentos. “São no-breaks caros, porque eles têm que dar sustentação para todos os semáforos de um determinado cruzamento. O compromisso da Eletropaulo é que até abril eles estarão instalados”, explicou Haddad.
A empresa será responsável ainda pela instalação de fiação subterrânea nas ruas José Paulino, no Bom Retiro, e do Gasômetro, no Brás, medida que integra o plano de requalificação das duas vias de comércio, recentemente reformadas pela prefeitura. Após a reunião, Haddad afirmou que o aterramento da fiação é um desafio para a cidade, devido ao alto custo do procedimento. "Temos de sentar à mesa para saber qual é a fórmula que o país adotará para colocar essa ideia em prática. O aterramento envolve as empresas, a prefeitura e as agências reguladoras", afirmou o prefeito. Estima-se que para realizar um quilômetro de aterramento é necessário o investimento de R$ 3 milhões.
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