Secretaria Especial de Comunicação

Quarta-feira, 17 de Julho de 2013 | Horário: 20:12
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Conselheiros opinam sobre temas fundamentais para a capital

Representantes do Conselho deram suas opiniões a respeito de temas fundamentais para a cidade, como renegociação da dívida e precatórios, entre outros assuntos da pauta

Durante a terceira reunião do Conselho da Cidade, o prefeito Fernando Haddad, acompanhado pelos secretários João Antônio (Relações Governamentais), Marcos de Barro Cruz (Finanças), Leda Maria Paulani (Planejamento) e Jilmar Tatto (Transportes) ouviram as sugestões e depoimentos apresentados pelos conselheiros e outros representantes da sociedade civil.

Mais de 30 conselheiros e outros representantes de entidades se manifestaram sobre as questões. Veja abaixo depoimentos de alguns:

Claudio Bernardes, representante do SECOV
“A solicitação que foi feita foi que os conselheiros ajudassem nos três problemas principais, a renegociação da dívida, os precatórios e na questão do financiamento para transporte público. Como cada um tem aqui um perfil diferente, cada um pode dar uma ajuda diferente dentro de cada uma dessas questões”.

Luciano Amadiu Filho – Presidente da APEOP (Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas)
“Eu acho que o conselho está aqui para ajudar a Prefeitura e acho que nós, representantes das entidades e das associações que fazemos parte, temos a obrigação de ajudar a Prefeitura a conseguir esses recursos, principalmente com o Governo Federal”.

Anderson Lopes Miranda – Coordenador Nacional do Movimento da População em Situação de Rua
“Para nós é fundamental receber esse balanço do orçamento da cidade com transparência. Essa é a primeira vez que a gente tem isso, depois desses oito anos de gestão”.

Ermínia Maricato – Professora titular aposentada da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP)
“Me perdoem, mas Câmara Municipal e Tribunal de Contas custar mais de 1 bi [R$] por ano é o fim da picada. Eu acho que tem sim o que cortar aí e acho que nós temos que pedir para a Câmara Municipal e para o Tribunal de Contas do Município fazerem um pouco mais de economia. Limpeza urbana eu acho que nós também temos que ter um meio, uma comissão aqui, para ver essa questão de preço.

Donizete Fernandes de Oliveira – Coordenador Nacional da União dos Movimentos de Moradia
“A gente vê na população como que tem gente que usa o transporte privado que não gosta dos corredores de ônibus, só que precisa fazer os corredores. Essa é uma prioridade para nós”.

 

Sidnei Euzébio Pita – Coordenador Estadual da União do Movimento de Moradia
“Durante o mês de junho que se passou foi muito bom ver no Brasil as pessoas nas ruas fazendo as suas manifestações, gritando e buscando os seus direitos. Eu acredito que nós, do Movimento Social de Habitação, podemos criar uma campanha nas redes sociais, já que todo mundo hoje está conectado, para as renegociações da dívida do município e também mobilizações em Brasília com o movimento, porque moramos neste município, que um dos mais importantes do Brasil”.

Marcos da Costa – Presidente da OAB em São Paulo
“A situação da cidade de São Paulo é uma situação completamente diferente e que não podem as outras prefeituras, governos dos estados e a União, se valerem da prefeitura de São Paulo para tentar o alongamento de dívidas. A cidade de São Paulo merece um tratamento diferente, mas só para registrar, na outra ponta dessa situação existem pessoas que ao longo de décadas tiveram suas casas desapropriadas, tiveram acidentes de carro, empresários que pagam impostos indevidos e tem crédito para retirar. Os precatórios são dívidas que o poder público tem para com os cidadãos e que, portanto, também merecem ao lado da justa preocupação da Prefeitura a justa preocupação da própria Prefeitura”.

Ana Rita de Paula – Movimento das Pessoas com Deficiência
“Falar de mobilidade urbana sem falar de acessibilidade é negar novamente a uma parcela significativa da população do estado de São Paulo a possibilidade de circular, um direito fundamental. Hoje cerca de 24% da nossa população nem sequer tem condições de sair de casa para rua, quem dirá usar o transporte público. Eu gostaria de solicitar que o conselho e a administração se atentem a questão da acessibilidade no plano de mobilidade do município de São Paulo”.

 

 

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