Prefeitura de São Paulo

Até mesmo quem não frequenta o lugar, ao chegar no casarão localizado na zona leste percebe o aspecto hospitaleiro e aconchegante do espaço.
O local preza pela qualidade de um atendimento individual. Uma das maiores dificuldades no início da casa era desmistificar a visão de que o Centro Dia era um local permanente. "Muitas vezes o idoso chegava achando que ficaria aqui. Então, foi feito todo um trabalho para que ela entenda que aqui é um espaço para passar o dia fazendo atividades, refeições, amizades e que de tarde eles vão embora", disse Cristina Santos, gerente do local.

"Outro aspecto interessante do lugar é que todas as atividades e os passeios feitos no local são feitos a partir de demandas dos idosos para que haja maior interesse na participação e identificação da vivência deles no espaço", completa Cristina. Entre as atividades externas feitas estão a exposição da Frida Kahlo e o baile integrado com o Núcleo de Convivência do Idoso (NCI).

Edna dos Santos é convivente do espaço há pouco mais de dois meses e garante não ter queixas sobre o lugar somente gratidão e alegria. A senhora de sorriso largo e gargalhada contagiante diz que gosta muito do Centro Dia. "Aqui eu canto e danço, não muito bem, mas danço. Me dou bem com as meninas e com todo mundo daqui". Antes de frequentar o lugar, Edna relata que ficava muito sozinha em casa.

Francisco Salles Aparecido, filho da convivente Maria Aparecida Salles, 87 anos, todos os dias às 7h30 leva sua mãe ao espaço para passar o dia. Ele conta que a mãe tem mal de Alzheimer e frequentar o serviço a deixou de melhor humor. "Hoje ela fez esboço de fotografia, tem ajudado na cozinha de vez em quando por espontânea vontade e faz coxinha. Coisas que há um bom tempo ela não fazia", relata.

Fonte: SMADS