Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia
Curso de Elétrica de Baixa Tensão da Fundação Paulistana possibilita ampla atuação no mercado
Foi ainda na infância, aos 11 anos de idade que Cristiano Ferreira, 43, descobriu sua vocação para o trabalho com a eletricidade, observando o pai, engenheiro industrial, fazendo pequenas manutenções em casa.
Aos poucos, ele foi se aproximando do tema, com curso na Escola Técnica Sequencial até chegar à graduação em Engenharia Elétrica, na Universidade Estácio UniRadial. E atualmente, com passagens por indústrias nacionais e multinacionais, como a General Eletric, Hartmann & Braun, Eli Lilly, entre outras no Brasil e na América Latina, Cristiano também compartilha seu conhecimento com os alunos do curso de Elétrica de Baixa Tensão da Fundação Paulistana.
“Eletricidade é fundamental em tudo e precisamos de bons profissionais. Eu acredito muito na educação. Ela é a base de tudo”, afirma o engenheiro e professor, que sempre teve facilidade em compartilhar experiências com as pessoas. “Sempre era requisitado para ministrar cursos nas empresas em que trabalhei”, conta.
Sem dúvida, um assunto fascinante, a eletricidade está no dia-a-dia das pessoas e isso amplia o campo de atuação dos que ingressam no curso. Não à toa, no momento de crise energética pelo qual passa o país, com altos valores nas contas de luz, assuntos como Eficiência energética, economia de energia e consumo consciente estão sempre presentes nas aulas.
“São assuntos perguntados pelos alunos e ultimamente tem tido bastante ênfase. Outro assunto bastante perguntado é sobre chuveiro, tipos de cabos e consumo desse equipamento”, comenta Cristiano Ferreira.
Conhecimento e experiência
Além de toda a parte técnica, sobre fios, ferramentas, tensão e volts, as experiências profissionais de Cristiano também chegam aos alunos do curso de Elétrica de Baixa Tensão. “Trabalhei no Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. E cada país tem suas normas. Elas são semelhantes, mas há particularidades. O Chile, por exemplo, é muito rígido em termos de segurança do trabalho”, conta.
Elétrica de Baixa Tensão
O curso tem a duração de 80 horas, com 4 horas diárias, de segunda a sexta. Ao ingressar, os alunos recebem um kit de ferramentas, com alicate universal, alicate de corte, alicate de bico, alicate decapador/prensador de terminais, chave de fenda ¼ isolada, chave de fenda 3/16 isolada, chave philips ¼ isolada, chave philips 3/16 isolada, detector de tensão, chave de boca regulável, rolo de fita isolante de 20 metros preta, trena de 5 metros, multímetro, óculos de proteção, todas as ferramentas com 1.000 V de isolação e certificadas pelo Inmetro.
Ao final das 80 horas, os alunos recebem um certificado.
“O profissional tem diversas possibilidades no mercado, podendo atuar como contratado ou autônomo em instalações elétricas, prediais, assistência técnica de instalações e equipamentos, montagem de equipamentos elétricos, funções no seguimento de iluminação, funções no segmento de segurança Elétrica/ Eletrônica ou circuito fechado de segurança, que são os CFTV”, explica o professor.
Para saber sobre as próximas turmas, acompanhe a Fundação Paulistana pelas redes sociais.
“O mercado de trabalho para o eletricista tem diversas áreas de atuação e alta empregabilidade. O curso profissionalizante é uma ótima opção para quem terminou o ensino médio e quer rapidamente trabalhar como contratado ou empreender”, afirma Aline Cardoso, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.
“Um curso gratuito como esse aumenta as possibilidades de ingresso no mercado de trabalho, principalmente para quem não tem condições de pagar por um curso profissionalizante. Democratizar o conhecimento é reduzir as desigualdades”, ressalta Maria Eugênia Ruiz Gumiel, diretora geral da Fundação Paulistana.
Sobre a Fundação Paulistana
A Fundação Paulistana de Educação Tecnologia e Cultura, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, da Prefeitura de São Paulo é responsável pela Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Profº Makiguti e pelo Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes.
A Fundação é responsável pela qualificação profissional em setores estratégicos para o município de São Paulo. Já qualificou e atendeu mais de 100 mil cidadãos em seus 17 anos de existência.
Atualmente, a Fundação oferece cursos como análises clínicas, gestão em saúde, farmácia, cuidador de idosos, hemoterapia e saúde bucal, na Escola Makiguti, além de qualificação profissionalizante com cursos como moda e costura, formação em tecnologia, habilidades para gestão e empreendedorismo, trabalho no varejo, assistente administrativo, assistente de RH, assistente financeiro, assistente de logística, elétrica de baixa tensão, manutenção de transportes sustentáveis, produção de alimentos, jardinagem, aquaponia, ressignificação de resíduos sólidos e gastronomia.