Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Curso: Educação Emocional para a Sustentabilidade Pessoal e das Relações

“Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva”.

Arnaldo Antunes

 

 Apresentação:

“Quando somos emocionalmente educados, conseguimos enfrentar situações difíceis, evitando discussões, agressões, mágoas desnecessárias. No entanto, se o mundo das emoções ainda é para nós um universo assustador que preferimos ignorar, provavelmente não conseguiremos sair destes embates sem sequelas. Ignorar as emoções afeta corpo e mente e dificilmente conquistaremos uma vida equilibrada e feliz se insistirmos em fechar os olhos aos sentimentos”.

CLAUDE STEINER

 

Dia a dia, nosso Q.E (coeficiente emocional) é posto à prova. Na relação amorosa, na educação dos filhos, no trato com colegas e superiores no local de trabalho, a todo momento precisamos lidar com nossas próprias emoções e com as dos que nos cercam.

Um QI elevado, por si só, não garante satisfação ou realização. Sem inteligência emocional – a capacidade de entender e administrar os próprios sentimentos e os sentimentos alheios – são poucas as chances de se conquistar uma vida feliz.
A todo momento nossa habilidade em lidar com emoções está sendo testada. Há pessoas que passam a vida sufocando mágoas e acabam vítimas de ansiedade crônica, depressão, enfermidades físicas. Outras se envolvem em demasia com as emoções dos que lhe estão próximos, desesperando-se diante de sua incapacidade de resolver os problemas do mundo. Essa dificuldade em vivenciar emoções pode transformar cada segundo de nossas vidas, numa luta sem trégua e não são poucos os que sucumbem , preferindo isolar-se na anestesia da indiferença, nos impedindo de viver uma autêntica realidade de cooperação e de cultura de paz. No entanto, negar as emoções não é a forma mais saudável de enfrentá-las.

O processo de desenvolvimento da Educação Emocional oferece uma resposta clara e sistemática para os bloqueios que nos reprimem e explica como é possível inverter os padrões emocionais perigosos e autodestrutivos que podem comandar a vida de uma pessoa. O programa propõe que se aprenda a capacidade de abrir o coração e a mente para uma comunicação sincera, a investigar o panorama emocional que o cerca e, finalmente, a assumir a responsabilidade por suas emoções.

A Educação Emocional oferece as ferramentas necessárias para o desenvolvimento das relações pessoais gratificantes e amorosas, proporcionando alegria e satisfação renovadas em todos os aspectos da vida.

 

Praticando as três estratégias emocionais – abrir o coração, examinar o panorama emocional e assumir a responsabilidade – observamos transformações radicais em nossa percepção, atitude e eficácia emocionais.

 

Aprenderemos especialmente:

» A reconhecer o que desejamos e o que sentimos; a sermos verdadeiros/as com nossas emoções; a buscarmos a satisfação de nossas necessidades emocionais.

» A lidar criativamente com as próprias emoções; quando refrear e quando expressar os sentimentos.

» A encarar o entorpecimento ou agitação emocionais e estabelecer contato com as outras pessoas.

» A colocar em prática o conhecimento das emoções no trabalho, em casa, na escola, em grupos sociais e “na vida”, ampliando e aprofundando as relações e estabelecendo vínculos sinceros e duradouros com as pessoas.

» A exercitar uma visão do poder pessoal centrada no amor, numa sociedade que parece cada vez mais dura e desumanizada.

 

Programação:

ENCONTRO DATA PROGRAMAÇÃO
09/03 INTRODUÇÃO
Inteligência Emocional (Daniel Goleman); Inteligências Intrapessoal e Interpessoal (Howard Gardner); Educação Emocional (Claude Steiner); Sustentabilidade Emocional e Cultura de Paz.
16/03 Estágio I – ABRIR O CORAÇÃO
Dar e pedir carinho; aceitar e rejeitar carinho; dar carinho a nós mesmos.
23/03 Estágio II – EXAMINAR O PANORAMA EMOCIONAL
Fazer afirmações de ação/sentimento; aceitar uma afirmação de ação/sentimento; revelar nossos palpites intuitivos; confirmar um palpite intuitivo.
30/03 Estágio III – ASSUMIR A RESPONSABILIDADE
Pedir desculpas por nossos erros; aceitar ou recusar pedidos de desculpas; diferenciar desculpas de perdão; pedir perdão; conceder ou negar perdão.
06/04 ENCERRAMENTO – Ser emocionalmente inteligente
Implicações para a vida e para a participação cidadã do amadurecimento emocional; relações de retorno e cultura de paz; educação emocional e a capacidade de cooperar/conviver; ser um/a educador/a emocional.

 

Facilitação: Prof. Adriano Galhardo Pedroso - Docente e Coordenador de Projetos - DEA | UMAPAZ - Divisão de Formação.
Pedagogo com pós-graduação em Gestão de Pessoas, Psicopedagogia, Ecologia-Arte-Sustentabilidade, Transdisciplinaridade em Educação e Cultura de Paz; Focalizador em Danças Circulares Sagradas e em Jogos Cooperativos; Designer em Sustentabilidade pelo Programa Gaia Education. Docente e Coordenador de Projetos da Divisão de Formação da UMAPAZ/SP. Psicoterapeuta Transpessoal, com formação em Análise Transacional, Programação Neurolinguística e Florais de Bach.

Público:

» Participantes dos cursos de Metodologias Integrativas da UMAPAZ, de Mediação de Conflitos e do Programa Carta da Terra;
» Educadores/as, coordenadores/as de equipes, lideranças.

Critérios de participação:

» Disponibilidade para 100% de presença;
»Ter participado de algum curso na área de Metodologias Integrativas na UMAPAZ (Danças Circulares, Jogos Cooperativos, Diálogo), na área de Mediação de Conflitos ou no Programa Carta da Terra;
» Apresentar proposta de ação concreta anexa à ficha de inscrição.

Bibliografia:

ALVES, Rubem. O retorno e o terno. São Paulo: Editora Papirus, 1992.
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.
BOHM, David. DIÁLOGO – Comunicação e Redes de Convivência. São Paulo: Palas Athena, 2005.
DISKIN, Lia, e ROIZMAN, Laura Gorresio. PAZ, COMO SE FAZ? - Semeando Cultura de Paz nas Escolas. Rio de Janeiro: UNESCO, Associação Palas Athena, 2002.
FRITZEN, Silvino José. JANELA DE JOHARI. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1978.
JARES, Xesús R. PEDAGOGIA DA CONVIVÊNCIA. São Paulo: Editora Palas Athena, 2008.
LELOUP, Jean-Yves. Uma Arte de Cuidar – Estilo Alexandrino. Petrópolis: Vozes, 2011.
MATURANA, Humberto R. e VERDEN-ZÖLLER, Gerda. AMAR E BRINCAR – Fundamentos Esquecidos do Humano. São Paulo: Editora Palas Athena, 2004.
MIRANDA, Clara Feldman de, e MIRANDA, Márcio Lúcio de. Construindo a Relação de Ajuda. Belo Horizonte: Editora Crescer, 1996.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal – Treinamento em Grupo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da Transdisciplinaridade. São Paulo: TRIOM, 1999.
PLATTS, David Earl. AUTODESCOBERTA DIVERTIDA – Uma abordagem da Fundação Findhorn para desenvolver a confiança nos grupos. São Paulo: TRIOM, 1997.
ROSEMBERG, Marshall B. COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA. São Paulo: Agora, 2006.
SCHEIN, Edgar H. AJUDA: a relação essencial. São Paulo: Arx – Saraiva, 2009.
SEGURA, Manuel. Como Ensinar Crianças a Conviver. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
STEINER, Claude. EDUCAÇÃO EMOCIONAL – Um programa personalizado para desenvolver sua inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
WEIL, Pierre. A Arte de Viver a Vida. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
__________. NORMOSE – A Patologia da Normalidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

 

Dias: 9, 16, 23 e 30 de março e 6 de abril de 2017, quintas-feiras
Horário: das 19h às 22h
Local: Sede da UMAPAZ – Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268.
Pedestres: Portão 7A.
Estacionamento: Portão 7 da Av. República do Líbano (Zona Azul).

Inscrições encerradas.

Qualquer alteração na atividade será informada via e-mail aos inscritos.

 


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