Descrição

Paraisópolis é a segunda maior favela da cidade de São Paulo, encravada no meio de um dos bairros mais ricos e luxuosos, onde os moradores convivem com grandes disparidades sociais, econômicas e políticas no mesmo território. Fazem parte do cotidiano das famílias a violência, pobreza e também a esperança e oportunidade, ao lado do poder e da riqueza. O Programa de Urbanização da Favela de Paraisópolis traz a perspectiva de um novo olhar para a Política de Habitação, buscando ações participativas, de acordo com a realidade local. O trabalho social esteve voltado, entre outras, para ações de Mobilização e Organização Comunitária e Educação Ambiental. Neste sentido, torna-se um desafio pensar uma Cultura de Paz como forma de prevenir situações que possam ameaçar a paz e a segurança, em um contexto de desrespeito aos direitos humanos: discriminação, intolerância, exclusão social, pobreza extrema e degradação ambiental.

Facilitação

Raquel Machado Werneck: Possui Experiência profissional voltada ao trabalho social em equipe multidisciplinar, com foco no trabalho com comunidades, elaboração de Planos de Trabalho Social e Diagnóstico Socioeconômico. Trabalhou com Urbanização de Favelas entre 2007 e 2015 pela COBRAPE (Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos), contratada pela Prefeitura Municipal de São Paulo no trabalho de Paraisópolis. É Mestra em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), concluído em julho de 2018, com o título: As percepções dos moradores do Grotão da favela de Paraisópolis/ SP sobre o processo de urbanização: as condições de vida e o direito à moradia; e Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – MG, concluída em Setembro de 2006.

Coordenação

Christina Otani Kitamura e Pedro Cardoso Smith