Descrição

Vivemos em um mundo violento, cheio de preconceitos e mal-entendidos. A boa comunicação é uma das armas mais poderosas, econômicas e de fácil aplicação. Grande parte dos problemas entre as pessoas, nos relacionamentos em geral, pode ser amenizada e frequentemente evitada apenas com palavras. Saber ouvir o que de fato está sendo dito pelo outro e expressar o que de fato queremos dizer é uma tarefa difícil.

 A  Comunicação Não Violenta (CNV) nos ensina a nos libertarmos dos condicionamentos e dos efeitos de experiências passadas; a transformarmos padrões de pensamento que conduzem a discussões, raiva e depressão; a resolver nossos conflitos com os outros pacificamente; a criar relacionamentos interpessoais baseados em respeito mútuo, compaixão e cooperação.

A CNV é um sistema, reconhecido internacionalmente, de comunicação consciente, marcado pelo pioneirismo de Marshall Rosenberg, psicólogo dos EUA, que desenvolveu o processo para mediar conflitos e criar conexão entre os envolvidos por meio da empatia profunda.

Quando integramos a CNV em nossa vida cotidiana, desenvolvemos nossas habilidades socioemocionais e agimos em harmonia com os valores da Cultura de Paz. Os conflitos, inerentes à condição humana, podem ser geridos se aprendermos a conviver. Para tanto, é necessário desenvolver e aprimorar constantemente recursos dialógicos e a inteligência emocional.

No trabalho de Educação Ambiental para o enfretamento de conflitos, devemos entender a situação conflituosa como geradora de energia transformadora, uma oportunidade para o crescimento.

A violência, entretanto, não figura como uma alternativa ao comportamento. Para evitarmos a via violenta na resolução dos conflitos inevitáveis é preciso resgatar e devolver às pessoas o direito à palavra, por meio da expressão de suas necessidades e desejos, pela criação de espaços coletivos de discussão, pela sadia busca do dissenso e da diversidade.

Conteúdo Programático

1. As origens da CNV;

 2. O processo da CNV – os 4 componentes (1. observação, 2. sentimento, 3. necessidades, 4. pedido) e as duas partes (1. Expressar-se honestamente por meio dos 4 componentes, 2. Receber com empatia por meio dos 4 componentes);

3. Auto empatia: conexão compassiva consigo mesmo;

4. Sobre a qualidade da conexão;

5. Expressão da raiva;

6. As quatro dimensões-chave da transformação social;

7. Expressando apreciação;

8. Educação e desenvolvimento humano;

9. O uso do poder e qual a natureza da autoridade legítima.

Referência Bibliográfica

ROSENBERG, Marshall B. Comunicação Não-Violenta. São Paulo: Agora, 2006. ROSENBERG, Marshall. Vivendo a Comunicação Não-Violenta. Rio de Janeiro: Sextante, 2019. ROSENBERG, Marshall. O Coração da Transformação Social. São Paulo: Palas Athena Editora, 2020. KRZNARIC, Roman. O Poder da Empatia: a arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.

Facilitação

Adriano Galhardo Pedroso

Pedagogo (pós-graduado em Psicopedagogia , Gestão de Pessoas , Terapia Comunitária , Ecologia-Arte-Sustentabilidade , Transdisciplinaridade em Educação, Saúde, Cultura de Paz e Liderança ). Psicoterapeuta Holístico (com formação em PNL Practitioner, Master Practitioner e Trainer, Análise Transacional - 202, TLT Terapia da Linha do Tempo Practitioner, Terapia Floral de Bach Níveis I, II e Practitioner).

 

Coordenação

Débora Pontalti Marcondes

Estela Maria Guidi Pereira Gomes