Descrição

A Terapia Assistida por Animais (TAA), também conhecida como Pet Terapia, Zooterapia ou Terapia Facilitada por Animais, tem como objetivo principal que os animais, como seres integrantes do Meio Ambiente, façam parte do processo terapêutico e de socialização das pessoas. É uma prática antiga em vários países, como Estados Unidos, Canadá e França. No Brasil, a pioneira deste tipo de tratamento foi a médica psiquiatra Nise da Silveira, quando atendia pacientes psiquiátricos com animais, na década de 50. Hoje, esta prática é largamente utilizada em diversas condições, como, por exemplo, idosos em asilos, pessoas com deficiência física, pessoas com deficiência intelectual, crianças em situação de vulnerabilidade e pessoas hospitalizadas, com comprovação de muitos benefícios relacionados ao bem-estar, saúde emocional, física, social e cognitiva. No Brasil, existe legislação específica sobre esta prática. O projeto de Lei N° 4.455 de 2012 dispõe sobre o uso da TAA nos hospitais públicos, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde – SUS e, o Projeto de Lei N° 264 de 2012, dispõe sobre a prática da Equoterapia, prática onde o cavalo é o animal utilizado como auxiliar no tratamento terapêutico, principalmente de pessoas com deficiência intelectual e/ou física. Esta legislação vem ao encontro da Política de Humanização, que norteia as Práticas de Atenção e Gestão em Todas as Instâncias do SUS. Outros exemplos de benefícios obtidos por meio da utilização da Terapia Assistida por Animais são: controle do estresse, diminuição da pressão arterial e redução do risco de problemas no coração.

 

Conteúdo Programático

Terapia assitida por animais: conceito, histórico e importância.

Aplicação da Terapia Assistida por Animais. Teoria e prática.

 

Referências Bibliográficas

Brasil. Ministério da Saúde. HumanizaSUS - Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf.

CRIPPA, A.; FEIJÓ, A.G.S. Atividade Assistida por Animais como alternativa complementar ao tratamento de pacientes: a busca por evidências científicas. 2014. Disponível em: http://www.scielo.org.com /scielo.

DOTTI J. Terapia e Animais: Atividade e Terapia Assistida por Animais – Prática para Organizações, Profissionais e Voluntários. São Paulo: PC Editorial, 2005.

VIEIRA, Fernanda de Toledo et al. Terapia assistida por animais e sua influência nos níveis de pressão arterial de idosos institucionalizados. Revista de Medicina, São Paulo, v. 95, n. 3, p. 122-127, dez. 2016. ISSN: 1679-9836.

Facilitação

Laís Portasio Caccia 

Formação:  Ciências Biológicas Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós em Manejo e Conservação de Fauna. Pós em Ecopsicologia e Ecologia Profunda. Atuação profissional: Fundadora da Bioterapia há 7 anos, atuando na educação ambiental, terapia assistida por animais e toda relação profunda entre ser humano e natureza

Larissa Orsolon Oliveira 

Formação: Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atuação profissional: Educação formal e não formal. Ativista e voluntária em causas socioambientais. Manejo de animais silvestres em cativeiro

Lilian Rocha de Oliveira

Formada em Ciências Biológicas pela UNIESP. Principais experiências profissionais foram como educadora ambiental em zoológico e aquários e no manejo de animais silvestres e domésticos.

Amanda Saldanha de Carvalho

Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como educadora Ambiental, desenvolvendo atividades socioambientais e manejo de fauna silvestre e doméstica.

 

Coordenação

Ruth Weg