Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
A animação inigualável de uma aventura ambiental
No dia 04 de junho, os percursos instigantes do Programa Aventura Ambiental pelo Viveiro Manequinho Lopes foram acompanhados para a redação desta matéria. Alunos de uma escola da rede municipal de São Paulo tiveram a manhã repleta de diversão, conhecimento e natureza.
O dia começou com a apresentações dos monitores do programa seguidas de algumas perguntas para as crianças. “Alguém sabe o que vamos fazer hoje?”. “Explorar o Viveiro!”, respondeu um menino. “E o que Viveiro significa?”. Silêncio. “O que a palavra Viveiro lembra?” ... Vida.
Vários tipos de plantas e alguns animais podem ser encontrados pelo Viveiro Manequinho Lopes muito diferentes uns dos outros, e as crianças adentram este passeio com essa expectativa. Alguns combinados importantes foram feitos: 1. Não se pode arrancar folhinhas; 2. Para saber o cheiro das plantas, não precisa colocar o nariz diretamente nela. É para esfregar levemente os dedos nas folhas e sentir o aroma que fica na pele.
Antes de saírem, um monitor conduziu o “alongamento da sementinha”, cada um abraçou as suas pernas e escolheu uma sementinha, da sua planta preferida, para ser. Então a sementinha foi germinando e as pernas das sementinhas foram esticando, porque as raízes dessas sementinhas cresceram. As plantinhas foram aparecendo e foram se levantando, até virarem troncos, que esticando os braços balançavam a copa de um lado para o outro... Agora sim. Todos estavam alongados e preparados para seguir numa Aventura Ambiental!
A turma foi dividida em dois grupos, um que seguiu com o Paulo e o outro com Araken. Os percursos foram os mesmos, a única diferença foi a inversão da primeira e da última atividade nos grupos. Adentrando o Viveiro, a primeira parada para observação foi no comedouro de pássaros, que reunia pelo menos uma dezena de pássaros ao mesmo tempo bicando as bananas e os mamões abertos. Logo em seguida, o grupo caminhou em direção aos cantos de outras aves, vindos de trás de um matagal bem alto. “Liguem os ouvidos”, disse Araken, “Quais aves serão essas?”.
Araras. Umas três ou quatro sendo cuidadas por de trás das plantas. Elas ficam na Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo de Fauna Silvestre; vieram para cá pois estavam sendo traficadas ilegalmente. Antes de serem libertas de novo, passam algum tempo nesse local.
Mais adiante, a caminho da fonte e do lago de carpas, um garoto encantado com a natureza, vislumbrando uma pequena selva ao seu redor, perguntou: “Aqui tem... gorilas?!”, ao que os risos contidos dos estagiários com leves acenos de negação, responderam que não, não há gorilas...
Ao redor do lago, as crianças ficaram maravilhadas com as carpas. Queriam nomeá-las, alimentá-las e acariciá-las, mas tiveram que se contentar em nomeá-las e escolher as mais bonitas somente. Disseram que nunca viram um jardim parecido, gostaram demais.
Dali, foram para os Estufins, mas antes de explorarem dúzias de corredores com plantinhas das mais diversas, combinaram uma brincadeira para orientar a exploração. Eles eram detetives da natureza e tinham que resolver três desafios: Encontrar I. a plantinha mais cheirosa; II. uma flor de duas cores; e III. uma planta com frutos.
Os detetives correram para começar a missão, rapidamente se dividiram em algumas áreas e encontraram 1. a lavanda, 2. a alantana e 3. o mamoeiro. Seguiram então para o deserto do Viveiro, com plantas típicas do cerrado e cactos gigantes. Foi um momento de bastante descobertas, com árvores diferentes e muitas plantas rasteiras, o que divertiu as crianças.
Próxima parada: Ceboleiro. Apesar de parecer uma árvore é, na verdade, uma planta herbácea de grande porte. Essa planta imperiosa deslumbrou a todos, com as suas raízes volumosas, vigorosas e aparentes, sob as quais todos podem andar, brincar e descansar. Foi um momento agradável de novidade e contemplação.
Finalmente, chegou a vez do labirinto. Ambiente mais amado pelas crianças, proporcionou uma animação sem igual. Do tamanho que são, o labirinto devia parecer uma imensidão, um mar de plantas sem fim. Mas o desafio de achar a saída confortou a sensação de grandeza. A certeza de que em poucas curvas chegariam do outro lado não deixou que ninguém se desesperasse. Conforme crianças chegavam ao final, as restantes ficavam mais animadas para encontrar o caminho acertado.
Missões cumpridas. As crianças puderam experienciar uma aventura única a céu aberto, diferente de qualquer outra que podem ter tido até ali. Para um grupo, esse foi o final da aventura ambiental; enquanto o outro seguiu para mais uma experiência emocionante: O encontro com os bichinhos, que trabalham dia e noite, sem parar; as minhocas composteiras.
Essa foi a primeira atividade do outro grupo e foi mais um momento de aprendizado, dessa vez sobre o processo de decomposição e dos hábitos das minhocas, além da experiência sensorial de tocar e segurar as minhocas com as mãos. Antes de irem embora, a turma toda se sentou com os monitores numa grande roda no gramado. As despedidas começaram, mas ainda deu tempo de uma grande rodada de compartilhamento das lembranças mais marcantes da vivência. Palavras, acontecimentos e brincadeiras, as boas memórias foram todas confraternizadas ali.