Descrição

A Escola de Agroecologia de Parelheiros é um espaço de educação ambiental que une saberes tradicionais e inovações sustentáveis em prol de um futuro mais equilibrado. Localizada em uma área de rica biodiversidade, a escola oferece uma experiência imersiva, onde o visitante pode conhecer 17 técnicas agroecológicas voltadas a soluções baseadas na natureza, utilizando tecnologias verdes acessíveis e replicáveis.

Durante a visita, é possível vivenciar práticas como captação e reuso da água da chuva, irrigação sem uso de energia, reaproveitamento de águas cinzas (pias e chuveiros), compostagem em espaços reduzidos, aproveitamento de resíduos orgânicos, construções sustentáveis, cultivo de plantas alimentícias e medicinais, armazenamento de sementes e criação de abelhas sem ferrão, entre outras ações inspiradoras.

Cada técnica é apresentada de forma prática e educativa, mostrando como é possível aplicar essas soluções no cotidiano, seja no campo ou na cidade. A visita guiada proporciona uma verdadeira jornada de reconexão com a natureza, aprendizado sobre sustentabilidade e incentivo à transformação de hábitos.

Coordenação

Hugo Viana

Facilitação

Bruno Rocha da Silva

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Santo Amaro (UNISA) e graduando em Liderança, Gestão e Inovação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com experiência em gestão de equipamentos públicos, educação ambiental e implantação de práticas agroecológicas como sistemas agroflorestais (SAFs), permacultura e agricultura sintrópica. Atualmente, é gestor da Escola de Agroecologia de Parelheiros na Secretaria do Verde e Meio Ambiente UMAPAZ, onde lidera projetos voltados à produção sustentável de alimentos, inclusão social e conservação ambiental. Na Escola de Agroecologia, coordena a implantação de técnicas inovadoras como hortas biodinâmicas, canteiros mandala, sistemas de compostagem, filtros de raízes para tratamento de águas cinzas e estruturas agrícolas acessíveis para pessoas com deficiência. Atua também com práticas de conservação e polinização, mantendo meliponários de abelhas nativas sem ferrão, corredores florais e áreas sombreadas com plantas atrativas para a fauna. Desenvolve ações de fortalecimento da soberania alimentar por meio da implementação de uma biblioteca de sementes crioulas e um banco de germoplasma vivo, voltados à preservação da agrobiodiversidade local e ao resgate de variedades tradicionais adaptadas ao território.