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Biblioteca Mário de Andrade receberá R$ 4,4 milhões para projeto de preservação e digitalização de acervo
No ano de seu centenário, a Biblioteca Mário de Andrade, da Prefeitura de São Paulo, receberá R$ 4,4 milhões destinados à preservação, digitalização e ampliação do acesso ao seu acervo histórico. O investimento será feito por meio de um convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O projeto contempla quatro grandes ações: implantação de um laboratório de preservação e conservação; tratamento técnico e digitalização de documentos do Arquivo Histórico e da Seção de Obras Raras e Especiais; e a criação de um repositório digital, garantindo a preservação de longo prazo e o acesso remoto ao acervo.
Entre os itens que serão digitalizados estão manuscritos do conselheiro e engenheiro Paula Souza, além de periódicos paulistanos dos séculos 19 e 20. A iniciativa visa proteger o acervo contra a deterioração física e democratizar o acesso ao conhecimento para pesquisadores, estudantes e o público em geral, tanto no Brasil quanto no exterior.
“O apoio da Finep nos permite avançar em uma missão fundamental: preservar a memória cultural de São Paulo e democratizar o acesso ao conhecimento. A Biblioteca Mário de Andrade é um patrimônio da cidade e do Brasil, e este projeto garante que seu acervo esteja protegido e disponível para futuras gerações”, disse o secretário municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Totó Parente.
“O ano de centenário é um ano muito especial para a Mário de Andrade e esse projeto simboliza a materialização desse momento. A biblioteca está completando 100 anos e pensando nos próximos 100, e para isso a gente tem que pensar muito na importância da Mário, uma instituição cultural, a maior biblioteca de São Paulo, a segunda maior do país. Temos um acervo que é muito diverso, múltiplo e sabemos o quanto modernizar esse acervo permite que a gente de fato comece a pensar nos próximos 100 anos”, disse Larissa Martins, coordenadora de gestão e estratégia da Biblioteca Mário de Andrade.
A assinatura simbólica do projeto “Do modernismo à era digital: proposta de preservação de acervos da Biblioteca Mário de Andrade” ocorreu na segunda-feira (28). O projeto foi contemplado na chamada pública FINEP/MCTI/FNDCT – Identidade Brasil: Recuperação e Preservação de Acervos 2024.
“Nós começamos a receber demandas de bibliotecas. Então lançamos editais somando um total 250 milhões de reais. Quando fizemos a avaliação, eram quase 600 milhões de reais de projetos que mereciam, estavam muito bem enquadrados, muito bem feitos, como esse da Mário de Andrade. Então, nós tomamos uma decisão de estender o recurso para 500 milhões de reais e o formato permitiu que experiências maravilhosas como o acervo da Mário de Andrade pudessem ser contempladas”, afirmou o presidente do Finep, Celso Pansera.
“Uma biblioteca, que é a segunda maior do país, não pode deixar o seu acervo entrar em decomposição ou em deterioração. Então, nós insistimos para conseguir, finalmente, um projeto que a gente pudesse abraçar, não apenas esse acervo super importante de fitas, mas também toda a parte de obras raras e abraçar a Mário de Andrade como um todo”, informou Ana Célia Navarro, presidente da Associação de Arquivistas de São Paulo.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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