Notícia na íntegra
Junho Lilás: capital registra mais de 339 mil Testes do Pezinho em quatro anos
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), registrou entre os anos de 2021 e 2024, um total de 339.379 procedimentos de Triagem Neonatal Ampliada (TNA) – o nome técnico do Teste do Pezinho realizados na rede municipal. No mesmo período, também foram realizados 478 testes metabólicos confirmatórios, 952 testes imunológicos confirmatórios e 743 testes genéticos confirmatórios, todos relacionados à TNA. Já no período de janeiro a abril de 2025, foram realizados 27.494 procedimentos de TNA, além de 62 testes metabólicos confirmatórios, 106 testes imunológicos confirmatórios e 55 testes genéticos confirmatórios, também vinculados à Triagem Neonatal Ampliada.
Com mais volume de exames, a rede municipal permite ampliar a atuação preventiva desde o início da vida do indivíduo, com grandes chances de aumentar a expectativa de vida e diminuir a mortalidade infantil na cidade de São Paulo, por meio da TNA.
Pela triagem, é possível descobrir doenças genéticas, congênitas, infecciosas, erros inatos do metabolismo e da imunidade e assim evitar danos relacionados ao desenvolvimento neuropsicomotor, sequelas e internações. Antes, era possível detectar apenas as doenças fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme e demais hemoglobinopatias, hiperplasia adrenal congênita e deficiência biotinidase. Com a ampliação, doenças como toxoplasmose, galactosemias e outras passaram a fazer parte da triagem de até 50 patologias no mesmo bebê, conforme a testagem realizada e a necessidade.
Os testes são realizados em parceria com o Instituto Jô Clemente (IJC), referência nesse tipo de exame.
“A ampliação do Teste do Pezinho foi um grande avanço para o município de São Paulo, pois permite o diagnóstico precoce dessas doenças, evita danos relacionados ao desenvolvimento neuropsicomotor, sequelas, internações e até óbitos”, reforça o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
Quando fazer o exame
A coleta deve, idealmente, ocorrer após as 48 horas e até sete dias de vida do bebê. Caso não seja realizada na maternidade, o exame pode ser feito na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência da criança. A população pode encontrar a unidade mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.
É importante que sejam fornecidas informações completas sobre endereço e telefone de contato, para que seja possível a comunicação rápida nos casos em que houver necessidade de nova coleta.
“Com isso, podemos reduzir a morbimortalidade infantil e proporcionar qualidade de vida para as crianças e suas famílias”, afirma a diretora do departamento de Apoio à Atenção à Saúde da SMS e pediatra, Athene Maria de Marco Mauro.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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