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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025 | Horário: 19:08
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Prefeitura assina contrato de concessão do Parque Municipal Campo de Marte

Espaço, localizado na Zona Norte, vai abrigar centros esportivos para futebol e modalidades olímpicas, além de área de apoio ao carnaval e empreendimentos associados para lojas, centro gastronômico, coworking, academia e rooftop

O prefeito Ricardo Nunes assinou, na tarde desta quarta-feira (22), contrato de concessão com o Consórcio Cântaro SP, que será responsável pela implantação e operação do Parque Municipal Campo de Marte pelos próximos 35 anos. O espaço, localizado na Zona Norte da capital, tem área de 406 mil metros quadrados e vai abrigar centros esportivos para futebol e modalidades olímpicas, além de área de apoio ao carnaval e empreendimentos associados para lojas, centro gastronômico, coworking, academia e rooftop (área de lazer e entretenimento aberta).

Veja aqui as atrações preparadas pela Prefeitura para o aniversário de São Paulo.

“Uma ação como esta, feita sem recurso público e de qualidade excepcional para a cidade, representa um momento bastante importante. O Parque Campo de Marte será um ganho enorme para São Paulo, assim como fizemos com a concessão do Parque Ibirapuera, onde deixamos de gastar R$ 23 milhões por ano. Estão sendo feitos investimentos na cidade porque temos segurança jurídica, ninguém investe milhões de reais sem segurança jurídica”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.

O projeto prevê um investimento total estimado de R$ 202 milhões, com outorga inicial de R$ 308 mil (conforme proposta da licitante vencedora) e uma outorga variável de 1% a 5% da receita anual. Estima-se um custo operacional anual de R$ 24 milhões e uma receita bruta anual de R$ 57 milhões, com projeções de crescimento ao longo dos anos.

Durante o evento, o secretário municipal de Governo, Edson Aparecido, destacou que as iniciativas da gestão municipal procuram trazer investimento privado para equipamentos da cidade que estavam extremamente deteriorados. “Até agora foram 23 contratos assinados, entre concessões e PPPs, que geraram mais de R$ 12 bilhões para o município. Entraram R$ 2,1 bilhões no Fundo Municipal de Desestatização e os recursos foram utilizados nas áreas da saúde, ambiente e na segurança pública da cidade. Essa política gerou mais de 20 mil empregos. Só usamos recursos públicos no caso da Marquise do Ibirapuera, onde foram investidos R$ 70 milhões, e a aprovação dos usuários do parque foi de quase 100%. Recuperamos e revitalizamos 35 bens tombados sem nenhum recurso público", enfatizou o secretário.

Preservação

A entrega das intervenções deverá ocorrer em duas fases: a primeira, das obras iniciais (centro de convivência e área de apoio ao carnaval) com prazo de até 18 meses após a emissão da Ordem de Início e a segunda etapa, com a conclusão total das edificações do parque, prevista para até 48 meses após a Ordem de Início.

No total, há previsão do uso de 60% (225 mil m²) da área para preservação da vegetação existente e realização de atividades ao ar livre. Será obrigatório a oferta de atividades gratuitas para atender crianças, adolescentes, adultos e idosos. As opções vão variar de acordo com cada núcleo do parque.

"O Campo de Marte representa um ganho para a cidade. Tem mais de 406 mil metros, sendo 267 mil de área verde. Representa um presente para a Zona Norte e trata-se de uma concessão de 35 anos, com valor inicial de investimento de mais de R$ 200 milhões. Seus campos serão revitalizados e lá serão gerados 7 mil novos empregos, diretos e indiretos", declarou o secretário do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi.

A criação do parque foi viabilizada depois que, em março de 2022, Município e União firmaram um acordo que encerrou um conflito iniciado em 1932, por conta da Revolução Constitucionalista. A Prefeitura de São Paulo ficou com uma área de 406 mil metros quadrados, 20% do terreno de mais de 2 milhões de metros quadrados. Os 80% restantes continuam sendo da União.

Para o diretor comercial da Concessionária Campo de Marte SPE S/A, Rafael Carvalho, a Prefeitura de São Paulo proporciona um ambiente muito saudável para que as empresas privadas consigam estruturar projetos de tamanha relevância. “Assim é possível que a iniciativa privada atue e traga para cidade um volume tão grande de investimento. A empresa tem a mais absoluta certeza de que 400 mil metros quadrados de um novo parque urbano, dentro de um distrito de entretenimento, vai fomentar a cultura do esporte e lazer em São Paulo. Não tem como dar errado, tem todos os pré-requisitos para que esse novo equipamento urbano, seja um grande sucesso.”

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