Notícia na íntegra
Prefeitura inicia em julho plano de ações para recuperação ambiental do Jardim Pantanal e reassentamento de famílias

A Prefeitura de São Paulo inicia em julho deste ano um plano de ações dividido em três fases para a recuperação ambiental do Jardim Pantanal e reassentamento de famílias da área, uma das regiões mais complexas da cidade, que sofre com enchentes históricas por estar abaixo do nível do Rio Tietê. Nessa primeira fase, será feita a contenção, com retirada de mil residências e a construção de uma barreira com mais de 4 km para evitar novas ocupações. A primeira fase do plano tem conclusão prevista para outubro de 2026.
Ao detalhar o Projeto Recupera Pantanal nesta quarta-feira (7), o prefeito Ricardo Nunes explicou que a conclusão do programa está prevista para 2029, com custo total de R$ 700 milhões. No total, haverá a remoção de 4.344 imóveis que estão às margens do Tietê, sendo 1.000 nesta primeira fase.
“Todas essas famílias terão atendimento habitacional da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado, para que a gente faça ou a indenização, o auxílio aluguel ou o provimento habitacional como a gente já fez no Caboré, em São Mateus, e estamos fazendo na região córrego Antonico, em Paraisópolis, como estamos fazendo junto com o Governo do Estado na favela do Moinho, dar provimento habitacional, tirar essas pessoas de uma área de altíssimo risco, para poder devolver aquele espaço para várzea para que nas cheias a água se acumule ali”, explicou Nunes.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) dará início em julho às obras de microdrenagem e pavimentação na região do Jardim São Martinho, dentro do Jardim Pantanal. Serão implantados 9 km de novas galerias que irão aumentar a capacidade do sistema de drenagem do bairro, além de mais 10,4 km de nova pavimentação. Ao todo, a área de intervenção será de 83 mil m². As obras já estão contratadas e contam com investimento de R$ 59,8 milhões. A primeira fase das intervenções se estende de julho de 2025 até outubro de 2026.
Para limitação e proteção das áreas desocupadas, a SIURB também irá implantar uma barreira construída em gabião (caixas feitas em tela de metal e preenchidas com pedras). Ao todo, a barreira terá 4.170 metros, passando pelo jardim São Martinho, Vila Seabra, Novo Horizonte, Vila da Paz, Terra Prometida e Chácara Três Meninas.
“Não vamos permitir mais a reocupação, porque as pessoas vão para lá por necessidade de habitação e depois passam a sofrer. A gente não quer ninguém sofrendo. Não vamos deixar nenhuma dessas famílias sem atendimento. A gente precisa tirar essas pessoas dessa situação de insalubridade, colocar essas pessoas num local com segurança para viverem bem”, disse o prefeito.
A Sabesp fará um estudo sobre os impactos na rede de esgoto da drenagem para ter uma visualização mais completa dos desafios da macro e microdrenagem. “Depois vamos discutir juntos como a Sabesp pode ajudar a Prefeitura a resolver o problema em definitivo nessa região”, disse o CEO da Sabesp, Carlos Piani. “Começamos hoje mesmo esse trabalho para terminar esse projeto o quanto antes para ver o que é necessário na parte de drenagem.”
Além disso, nessa primeira fase está prevista a remoção de 1.000 imóveis. A previsão é de que a fase 2 comece em novembro de 2026, indo até junho de 2028, com a remoção de mais 1.000 imóveis. A terceira fase abrange 2.344 imóveis e tem início previsto para julho de 2028 e conclusão em dezembro de 2029.
Veja aqui a apresentação do programa
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