Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quinta-feira (24) a 4ª edição do concurso “Engenharia – Ação na Cidade de São Paulo”. A iniciativa busca aproximar faculdades de engenharia, alunos e professores, dos desafios enfrentados na infraestrutura de uma metrópole como São Paulo. O concurso conta com a parceria da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE) e o apoio da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE-SP) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP).

Na sua nova edição, o concurso busca novas soluções sustentáveis e inovadoras em quatro eixos diferentes: energias renováveis, destinação dos resíduos da construção civil, cidades inteligentes e drenagem urbana. As inscrições foram abertas nesta quinta-feira (24) e a premiação está marcada para acontecer no dia 9 de outubro deste ano.

Para participarem, as equipes deverão ser formadas por alunos e professores orientadores de qualquer faculdade de engenharia. Há a possibilidade também da participação de tecnólogos, urbanistas e arquitetos. O edital do concurso, com cronograma e detalhamentos, está disponível no site.

No eixo dos resíduos sólidos, será abordada a gestão sustentável deste tipo de material nas obras executadas pela SIURB. Para as energias renováveis, os projetos devem tratar da implantação de sistemas de geração própria de energia em prédios públicos de São Paulo. Já no tema das cidades inteligentes, o concurso visa estimular os estudantes a propor soluções de IoT (conexão de objetos físicos à internet, permitindo a troca de dados e informações) para o avanço do conceito de Smart City no município.

A novidade desta edição do “Engenharia – Ação na Cidade de São Paulo” fica por conta do eixo de drenagem urbana. As equipes irão elaborar um estudo sobre a sub-bacia hidrográfica do Córrego Sumaré, na Zona Oeste, apresentando seu diagnóstico para inundações e medidas de controle das cheias que podem ser adotadas pelo poder público.

Os projetos serão analisados por comissões julgadoras. Elas serão formadas por técnicos da SIURB, professores de faculdades associadas à ABENGE, fundações ligadas à engenharia e empresas atuantes no mercado. Os vencedores serão premiados conforme as normas previstas no edital do concurso.