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Segunda-feira, 26 de Maio de 2025 | Horário: 16:49
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São Paulo celebra dois anos sem desmatamento da Mata Atlântica ​​​​​​​

Atual gestão intensifica reflorestamento em parques municipais, expande áreas protegidas, incentiva a preservação e a recuperação da vegetação nativa

As políticas ambientais implementadas pela Prefeitura de São Paulo, como o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), levaram a capital a alcançar a marca de dois anos consecutivos sem registrar novos desmatamentos em um dos mais importantes biomas do país. O dado consta no recente levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Nesta terça-feira (27), quando se celebra o dia Nacional da Mata Atlântica, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) destaca que o PMMA viabilizou o mapeamento de áreas protegidas, a criação de novas unidades de conservação (UCs) e a expansão de parques urbanos e lineares, fortalecendo a proteção da vegetação nativa. Atualmente, os 119 parques municipais garantem a integridade de importantes fragmentos de mata no perímetro urbano.

Entre as iniciativas de reflorestamento de destaque estão o Parque Linear Córrego do Bispo (Zona Norte), o Parque Anhanguera (Zona Oeste) e o Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo (Zona Leste). Só no Córrego do Bispo, mais de 30 mil árvores nativas da Mata Atlântica foram plantadas, reforçando também o compromisso da gestão com a ampliação das áreas verdes. No Fazenda do Carmo, foram plantadas 6.330 mudas entre 2021 e 2024.

 

As ações estão alinhadas ao Eixo Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes do PMMA, incluindo a regularização de parques e a criação de novas UCs com participação pública. Complementarmente, o Plano Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres (PLANPAVEL) orienta a política de proteção ambiental, integrando São Paulo à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

 A SVMA também impulsiona o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), incentivando a preservação em propriedades privadas com recursos do Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA). Através do programa Regulaparcs, de regularização fundiária, mais de 1 km² de áreas ambientais foram recuperados entre 2021 e 2024, com quase 100 mil m² somente no primeiro semestre de 2024.

O Monitoramento da Vegetação Paulistana, utilizando imagens de satélite, e o Plano Municipal de Arborização Urbana (PMAU) são outras ferramentas cruciais. O PMAU, com 14 ações concluídas, 16 parcialmente finalizadas e 48 em implementação, foca no aumento da cobertura vegetal e na resiliência urbana, incluindo a definição de espécies nativas, o controle de exóticas invasoras e a estruturação de viveiros municipais. Essas medidas reforçam os eixos de Fiscalização, Monitoramento e Adaptação às Mudanças Climáticas do PMMA, consolidando o compromisso da capital com a preservação ambiental.

 

  

 

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