Prefeitura de São Paulo

Em 2024, Brasil e China celebram meio século de relações diplomáticas. Desde 1974, os dois países nutriram fortes laços culturais, tecnológicos e econômicos – a partir de 2009, o país asiático se tornou o principal parceiro comercial do país e um importante investidor externo.  

Para celebrar uma relação tão marcante, nos dias 17 e 18 de outubro, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI), em parceria com o Instituto Confúcio da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e a SP Negócios, promoveu o 13° Fórum de Diálogo Acadêmico de Alto Nível China-América Latina, um espaço de debate e reflexão sobre a trajetória histórica da parceria com a América Latina, seus desafios e oportunidades, e suas perspectivas futuras para a cooperação bilateral. 

O evento ocorreu no Edifício Matarazzo e apresentou 6 mesas de debate, com 26 especialistas e pesquisadores brasileiros, chineses e latino-americanos palestrantes. Os convidados discutiram temas acerca do desenvolvimento entre a China e a América Latina, como meio ambiente, relações internacionais, defesa, combate à fome e à pobreza, a “nova Rota da Seda” e transição energética. 

Estiveram presentes pesquisadores, acadêmicos, representantes governamentais, empresários e estudantes. Entre as palestras, mesas-redondas e debates, deve-se destacar a presença do Cônsul-Geral da República Popular da China em São Paulo, Yu Peng.  

"A iniciativa da SMRI e da UNESP será um momento de celebração não apenas dos 50 anos que já se passaram da relação entre Brasil e China, mas um olhar aos muitos anos que ainda virão dessa próspera parceria”, afirma o secretário municipal de Relações Internacionais, Ricardo Gomyde.  

“A realização desse 13° Fórum de Diálogo Acadêmico de Alto Nível China-América Latina é um marco importante do diálogo multilateral entre China e os países da América Latina tendo em vista o enfrentamento de desafios comuns para a construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade”, afirma o Professor Luís Antonio Paulino, diretor do Instituto Confúcio na Unesp.