Prefeitura de São Paulo

A primeira blitz conjunta entre fiscalização das Subprefeituras, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e Corpo de Bombeiros esteve em cinco endereços e fechou dois bares, na região da Subprefeitura São Mateus, na quinta-feira à noite.

Essa operação foi proposta pela chefe do 9º Comando de Policiamento de Área Metropolitana, o CPA/M-9, coronel Daniele Cristina Oliveira de Freitas, que após uma primeira reunião, em 2 de abril, já marcou a ação inicial de fiscalização conjunta, para dois dias depois. O chefe de gabinete da Subprefeitura São Mateus, José Antonio De Angelis, coordenou a equipe de fiscalização municipal, que atuou nesta blitz.

O primeiro ponto de "pancadão" fiscalizado foi  na Avenida Mariana de Souz Guerra,  o segundo, o Bar Moabio, na Rua Bento Pires Ribeiro, o terceiro, na Avenida Miguel Ferreira de Melo, o quarto e o quinto, na avenida Maria Luiza do Val Penteado, esquina com a rua Amália Cordelli Cardenutto. Dois dos estabelecimentos fiscalizados foram fechados, por irregularidades. Foram efetuadas três prisões, de dois homens que jogavam em uma máquina eletrônica, o chamado caça-níquel, e o dono de um bar.

Com esse tipo de blitz, a Prefeitura fiscaliza o alvará de funcionamento dos bares, o Corpo de Bombeiros checa a segurança dos estabelecimentos, a PM verifica se há menores de idade consumindo bebida alcoólica, se há venda de drogas, se a Lei do Silêncio é cumprida, aborda e faz a checagem de cidadãos suspeitos.

Os "pancadões" geralmente são realizados em frente a bares irregulares. Trazem vários transtornos à vida das pessoas, como excesso de barulho, execução de músicas com teor desrespeitoso, consumo de bebidas alcoólicas e drogas, orgias sexuais, inclusive com a participação de menores de idade, fechamento de ruas, deixando moradores ilhados.

Quem mais sofre com esse tipo de problema são os idosos e trabalhadores que precisam levantar cedo e não conseguem dormir, pois o pancadão vai até altas horas da madrugada.