Secretaria Municipal da Saúde
Coordenadoria de IST/Aids realiza primeira edição do Conexões
Na última sexta-feira (6), a Coordenadoria de IST/Aids da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) promoveu, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, a primeira edição do Conexões, um encontro de coletivos e ONGs do campo do HIV/Aids.
A Coordenadoria apoia diversos projetos da sociedade civil de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)/HIV/Aids, focados nas populações mais vulneráveis à infecção. Participaram do encontro 15 ONGs e 12 coletivos com projetos contemplados pelos Editais de Seleção Pública da coordenadoria.
“Os coletivos têm trabalhos em temáticas muito diferentes e muito contemporâneas; por isso, pensamos que seria extremamente interessante que essas experiências se juntassem para se conhecerem e, quem sabe, pensarem em parcerias”, explica a coordenadora de IST/Aids Cristina Abbate.
Um dos projetos apresentados foi o Prevenção na Ocupação, do coletivo Koinona, que realiza ações de conscientização nas ocupações do centro de São Paulo. Durante o evento, o grupo apresentou um jogo de tabuleiro que aborda a temática de prevenção, como uma forma de gerar aprendizado por meio da interação.
Também marcou presença no encontro o Projeto Awon Obirin, que apresentou a iniciativa “Cuidando de Quem Cuida”, que promove acolhimento e cuidados físicos e mentais para pessoas que vivem com HIV. No evento, a organização ofereceu massagens, auriculoterapia e chás. Para Ya Cristina, representante do projeto, essa abordagem é necessária porque o diagnóstico de HIV afeta a autoestima e pode afastar essas pessoas do convívio social.
Além da exibição dos trabalhos, os grupos fizeram apresentações artísticas, como o sarau do Trava da Sul, iniciativa voltada a pessoas trans e travestis, que contou com discotecagem, leitura de poesias e rap. Para Safira, uma das representantes do coletivo, além do trabalho de prevenção e conscientização, a abordagem artística é importante para mostrar que “Pessoas trans e travestis não são só das ruas, a gente também produz arte”.