Subprefeitura Vila Prudente
Saúde alerta para a importância das vacinas na prevenção e controle de doenças
O ditado popular “melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente à vacinação. Quando o objetivo é zelar pela saúde, é fundamental não negligenciar a eficácia das vacinas na prevenção, controle e até mesmo na eliminação de inúmeras doenças.
Devido aos estudos e à persistência de cientistas que dedicaram suas vidas para desenvolvê-las, a varíola foi erradicada em quase todo o planeta, diminuiu-se a incidência da caxumba, gripe, poliomielite, rubéola, sarampo e tétano. Reações como febre e dor local podem ocorrer após a aplicação, mas os benefícios são muito maiores do que os riscos. Ao contrário do que muitos pregam nas redes sociais, milhões de pessoas no mundo todo, sem dúvida, são protegidas contra enfermidades graves, graças à imunização.
O Brasil tem um dos melhores e mais completos calendários vacinais do mundo, com cerca de 22 vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). "A vacinação é o meio mais seguro e eficaz de prevenção para diversas doenças que não protege apenas aqueles que receberam a vacina, mas cria uma proteção de rebanho para toda uma comunidade. Isso significa que quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor a chance de adoecimento por qualquer doença infectocontagiosa imunoprevenível, pelos indivíduos vacinados e não vacinados. Lembramos que temos calendários vacinais disponíveis para toda a população, tais como crianças, adolescentes, adultos, gestantes e puérperas, idosos e indivíduos portadores de quadros clínicos especiais. A vacinação é um ato de responsabilidade e amor, consigo mesmo e com o outro", destaca a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Adriana Peris Câmara.
O município de São Paulo segue as orientações técnicas do PNI e do Programa Estadual de Imunizações (PEI), a fim de que as vacinas sejam oferecidas para toda a população, independentemente da condição social ou econômica. Mesmo com o distanciamento social devido à pandemia, é fundamental que a população compareça aos postos de saúde para tomar todas as vacinas. No Brasil e na cidade de São Paulo, todas as equipes de saúde recebem orientações quanto às medidas de segurança para evitar infecções como a Covid-19, doença causada pelo novo coronavirus.
Como a vacina ajuda o nosso sistema imunológico
As vacinas são compostas de partes de vírus ou bactérias ou ainda do próprio vírus ou bactéria mortos ou enfraquecidos e fazem com que nosso organismo produza defesa contra eles. Desta forma, se um destes organismos infectar o nosso corpo, esta defesa será acionada para não desenvolvermos aquela doença.
É importante saber também que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final que é a aplicação, garantindo assim sua segurança. Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde (MS). E mesmo depois que é licenciada, a vacina continua sendo munitorada, a fim de garantir a segurança do produto.
Calendário Nacional de Vacinação
O Calendário Nacional de Vacinação inclui pessoas de todas as idades, sendo que a maioria das doses disponíveis é destinada a crianças. Para vacinar a criança, basta levá-la a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão/caderneta do menor. O ideal é que cada dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o prazo para alguma dose é importante voltar à unidade de saúde para atualizar as vacinas.
No primeiro ano do bebê, as vacinas mais importantes são:
Ao nascer
BCG (Bacilo Calmette-Guerin) - Previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea. Aplicada em dose única.
Hepatite B - Previne a hepatite B. A dose é aplicada ao nascer.
Dois meses
Penta - Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B. Primeira dose.
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - Previne a poliomielite. Primeira dose.
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) - Previne a pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo. Primeira dose.
Rotavírus humano - Previne diarreia por rotavírus. Primeira dose.
Três meses
Meningocócica C (conjugada) - Previne doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Primeira dose.
Quatro meses
Penta - Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B. Segunda dose.
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - Previne a poliomielite. Segunda dose.
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) - Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo. Segunda dose.
Rotavírus humano - Previne diarreia por rotavírus. Segunda dose.
Cinco meses
Meningocócica C (conjugada) - Previne doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Segunda dose.
Seis meses
Penta - Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B. Terceira dose.
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - Previne poliomielite. Terceira dose
Nove meses
Febre Amarela – Uma única dose para previnir a febre amarela.
Um ano
Tríplice viral - Previne sarampo, caxumba e rubéola. Primeira dose.
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) - Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo. Reforço.
Meningocócica C (conjugada) - Previne doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Reforço.
SERVIÇO
O município de São Paulo conta com uma rede de salas de vacinas em todas as regiões, oferecendo gratuitamente as doses recomendadas pelo PNI.
Consulte a Unidade de Saúde mais próxima de você para realizar a vacinação no município de São Paulo pelo Busca Saúde.
Para mais informações acesse: Vacinação na cidade de São Paulo