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Prefeitura fortalece o Carnaval na cidade
Atualizado em 4 de fevereiro às 10h05
Com o intuito de promover uma política permanente para o fortalecimento do samba e do Carnaval da cidade, a Prefeitura de São Paulo promove diferentes iniciativas, com o objetivo de incentivar o turismo, o emprego e o comércio durante todo o período de festa. De acordo com o estudo do Observatório de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, estima-se que o Carnaval movimente cerca de R$ 278,6 milhões somente com gastos de turistas e paulistanos , sendo R$ 181 milhões com o carnaval de rua e R$ 97 milhões com o Sambódromo. Além disso, segundo o Censo do Samba Paulistano de 2014, a festa gera cerca de 5,4 mil empregos nas agremiações, e mais 4,7 mil pessoas trabalham na organização e realização do evento. Clique aqui e conheça o site oficial do Carnaval.
A consolidação e o sucesso de blocos de rua e o fortalecimento do Carnaval das escolas de samba são exemplos do crescimento que a capital teve durante as festividades dos últimos anos. Cada vez mais, São Paulo se torna um destino competitivo para turistas e uma opção atraente para os próprios paulistanos, que permanecem na cidade, mesmo durante o feriado. Confira os detalhes:
Turismo
Um estudo, realizado no Sambódromo em 2015, mostrou que a presença de turistas nacionais cresceu 22% em relação a 2014, enquanto o número de visitantes de outros países subiu 73% em comparação ao ano anterior, com vinda principalmente de norte-americanos, ingleses, colombianos e japoneses.
Em 2015, o gasto médio dos turistas cresceu 9,2% em relação a 2014. O perfil do público, apesar de permanecer predominantemente feminino, registrou crescimento na presença masculina, aumentando em 47,3% na comparação com os dados dos três anos anteriores.
Embora as pessoas com idade entre 30 e 39 anos continuem sendo a maioria dos que assistem ao desfile, o número de visitantes de 40 e 49 anos aumentou 12%, em relação a 2014.
Também cresceu em 21,3% o número de pessoas que estiveram pela primeira vez no Sambódromo, em relação a 2014. A organização foi bem avaliada por 76% dos entrevistados, que afirmaram melhora em relação aos anos anteriores.
Para apoiar a realização do Carnaval no Sambódromo, a Prefeitura oferece um apoio institucional de R$ 34 milhões, destinado a serviços de organização, divulgação, comercialização, controle e fiscalização referentes às apresentações de 110 agremiações, entre elas escolas de samba, bandas, blocos e cordões carnavalescos ligados às entidades Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA-SP), União das Escolas de Samba Paulistana (UESP), Associação de Bandas e Blocos Carnavalescos de São Paulo (ABASP) e Associação das Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos do Município de São Paulo (ABBC). A infraestrutura para a realização dos eventos recebe mais R$ 10 milhões, utilizados em equipamentos, serviços e produtos, pessoal técnico e operacional do Carnaval 2016. Em 2015, foram aproximadamente R$ 27 milhões de apoio institucional e cerca R$ 10 milhões para infraestrutura.
A Prefeitura também oferece apoio ao Carnaval de Rua dos blocos independentes por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Este ano foram 355 blocos cadastrados. A Prefeitura, neste caso, auxilia na infraestrutura. Este ano, são cerca de R$ 10,5 milhões de investimento, sendo 35% verbas dos patrocinadores, a marca de cerveja Amstel e da Caixa Econômica Federal. Em comparação com 2015, os investimentos no carnaval de rua cresceram 66%.
Análise do Carnaval de Rua 2015
A pesquisa com os participantes de blocos de rua foi realizada pela primeira vez em 2015 e apontou que os paulistanos representam a maioria (78%) do público. Os turistas nacionais e estrangeiros somaram cerca de 22%. Entre os de outros países, a maioria veio da Alemanha, Espanha e Argentina.
A predominância, neste evento, é do gênero masculino, com 53,1% dos foliões, e do público jovem. A faixa etária de 24 a 29 anos representa 37,9% do público, e a de 30 a 39 anos somou 31,5%.
Além disso, 42% dos participantes optaram por ficar na cidade durante a folia só para curtir a programação. Quem pula o Carnaval de Rua fica na capital fica em média 3,8 dias e gasta em torno de R$ 619 no período.
A organização do Carnaval de Rua foi bem avaliada por mais de 91% dos entrevistados, que afirmaram estar melhor do que em anos anteriores. Cerca de 90% das pessoas aprovaram o esquema de segurança, e 86% dos entrevistados afirmaram que as ruas estavam limpas para a passagem dos blocos.
Um dado de destaque é que 100% dos entrevistados afirmaram que a Prefeitura deve continuar fazendo o Carnaval de Rua.
O monitoramento nas principais redes sociais, com quase 18 mil postagens feitas entre os dias 7 e 16 de fevereiro, mostrou que 89,4% das mensagens foram positivas ou neutras.
A audiência direta e indireta do total de mensagens analisadas chega a 9,3 milhões de usuários das plataformas sociais.
Novas legislações
O objetivo da Prefeitura ao sancionar o projeto de lei n° 16.373/16 é regularizar a situação das escolas de samba e normatizar a utilização de áreas públicas que já são ocupadas, não dispensando o cumprimento das regras de segurança e edificação.
Com relação à obediência à Lei Cidade Limpa, a veiculação de anúncio nos desfiles carnavalescos do sambódromo é aprovada anualmente pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), de acordo com proposta encaminhada pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. Nesse sentido, a Lei 16.374/2016, também do vereador Milton Leite e igualmente sancionada no dia 22, especifica anúncios especiais de finalidade cultural e estabelece os parâmetros fixos dos anúncios nos setores do sambódromo, retirando a necessidade de uma análise anual e garantindo a publicidade para os patrocinadores que apoiam o evento.
Para entender como funciona a Lei Cidade Limpa, a Secretaria Municipal de Cultura lançou nesta terça-feira (26) uma cartilha com orientações sobre a publicidade durante o Carnaval de Rua.
Fábrica do Samba
Em construção, o complexo localizado na avenida Dr. Abraão Ribeiro, próximo à Marginal Tietê, na zona norte, será utilizado pelas escolas de samba do Grupo Especial, sendo também um centro de triagem para reaproveitamento de materiais recicláveis. Com 63 mil metros quadrados de área construída, a Fábrica do Samba estará a poucos metros do Sambódromo e, além da confecção das fantasias e montagem dos carros alegóricos, será um novo ponto turístico da cidade, com espaços para oficinas e atividades culturais.
Em setembro de 2015, foi assinado um convênio entre a Secretaria de Esportes (responsável pelo terreno) e a Liga das Escolas de Samba, válido por cinco anos, no qual as escolas podem estruturar a área e utiliza-la durante o período.
A Fábrica do Samba foi desenvolvida considerando o menor impacto ambiental e incluindo medidas como aproveitamento de água de reuso, ventilação e iluminação naturais. O empreendimento terá uma praça central, que abrigará o edifício administrativo, junto com uma área cultural, que irá trazer a história do samba de São Paulo ao alcance da municipalidade.
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