Notícia na íntegra
Jardins de Chuva são apresentados pela Prefeitura nos Jogos Panamericanos
A Prefeitura apresenta a experiência dos Jardins de Chuva no Espaço Cidade de São Paulo na Casa Brasil, durante os Jogos Panamericanos. O evento acontece a partir desta sexta-feira (20), no Chile.
Com 12 milhões de habitantes, a capital está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nasce dessa sincronia, de crescer cuidando do meio ambiente, a expansão do Programa Jardim de Chuva na Cidade de São Paulo. São Soluções Baseadas na Natureza (SBN), que mitigam os efeitos das enchentes e alagamentos e criam espaços verdes inovadores.
Investir em áreas verdes não apenas preserva recursos naturais, mas também reduz a necessidade de obras emergenciais e minimiza desastres naturais. Além disso, contribui significativamente para a melhoria da qualidade do ar. A introdução de áreas verdes desempenha um papel crucial na redução da aridez em São Paulo e os jardins de chuva se destacam por sua capacidade de drenar a água que costumava se acumular no asfalto.
Com a iniciativa, a água permeia o solo por meio de uma rede de drenagem subterrânea. O sistema funciona como um reservatório para o excesso de água. E a capacidade da vegetação em filtrar os poluentes da chuva, ajuda a entregar uma água mais limpa para os rios e córregos.
Os Jardins são compostos por três camadas distintas: um poço de infiltração com cerca de um metro de profundidade, uma estrutura formada por rachões, brita, terra e composto orgânico, e por fim, a plantas e flores. Esses oásis verdes, inseridos no contexto urbano de São Paulo, não só restauram a vegetação nativa, mas também contribuem para o retorno da fauna local. Além disso, promovem a conservação, preservação e enriquecimento da biodiversidade, tendo um impacto direto na qualidade de vida dos moradores da cidade.
Além dos Jardins de Chuva, a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) apresentará outras duas iniciativas no Chile: o Pátio de Compostagem e o Rap Espumado.
História
O primeiro Jardim de Chuva foi implantado em 2017 na cidade de São Paulo, ano em que a quantidade somou 23 intervenções. A partir de 2021, o programa foi turbinado pela atual gestão e a cidade conta com um total de 313 iniciativas, que incluem os jardins, calçadas, escadarias, biovaletas, entre outros espaços.
Em 2022, o Programa Jardins de Chuva ganhou o certificado de reconhecimento internacional de boas práticas. A premiação aconteceu na Coréia do Sul, no AIPH World Green City Awards, organizado pela Associação Internacional de Produtores de Horticulturas (AIPH). O certificado é uma honraria pela inovação e ideias sustentáveis de utilização de espaços, de acordo com o chairman do AIPH Green City Committee, Bil Hardy. A premiação da AIPH tem o objetivo de reconhecer projetos e iniciativas de cidades que fazem uso de vegetação e da natureza para melhorar ambientes urbanos.
A cidade de São Paulo conta com uma distribuição de jardins de chuva em todas as suas regiões, nas 32 subprefeituras. Atualmente, elas estão distribuídas da seguinte forma: 56 na Zona Leste, 21 na Zona Oeste, 70 na Zona Sul, 35 na Zona Norte e 131 no Centro.
Além dos Jardins de Chuva, a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) apresentará outras duas iniciativas no Chile: o Pátio de Compostagem e o Rap Espumado.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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