Notícia na íntegra
Prefeito enaltece a inclusão do Carnaval de São Paulo nos desfiles no Sambódromo

Texto atualizado às 10h30 do dia 2 de março
Diante de um Sambódromo animado, com 52.362 pessoas, o prefeito Ricardo Nunes prestigiou a abertura dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Anhembi, na noite desta sexta-feira (28), enaltecendo a inclusão das pessoas com deficiência na festa. Os desfiles continuaram neste sábado (1º de março), com mais sete escolas de samba do Grupo Especial e público de 54.861 pessoas, e prosseguem no domingo (2), com oito agremiações do Grupo Acesso I.
Ao lado da primeira-dama, Regina Carnovale Nunes, o prefeito se disse orgulhoso das iniciativas que têm sido desenvolvidas para transformar o carnaval de São Paulo no maior e mais inclusivo do Brasil. “É o carnaval mais inclusivo, é uma outra alegria, um outro orgulho que a cidade de São Paulo tem”, disse, destacando o Samba com as Mãos, em que os 22 enredos das escolas do Grupos Especial e de Acesso do Carnaval de São Paulo 2025 são interpretados em Libras para garantir sua compreensão por pessoas surdas ou com deficiência auditiva.
Outro recurso de acessibilidade disponível no Sambódromo, destinado às pessoas com deficiência visual e cegas, é a audiodescrição. O método fornece descrição de imagens como expressões faciais, figurinos, cenários, mudança de espaço e tempo e qualquer informação escrita. Veja mais aqui.
Para a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Silvia Grecco, o carnaval de São Paulo não é só o melhor e o maior, mas é o mais inclusivo também. “É o único carnaval inclusivo no mundo. A cidade de São Paulo sai à frente mais uma vez, trazendo audiodescrição para as pessoas cegas poderem sentir a beleza dos carros que estão desfilando. A maior festa popular do Brasil é uma festa para todas as pessoas. Então também tem que ser uma festa para as pessoas com deficiência”, afirmou.
Uma das pessoas que curtiram muito os desfiles no sambódromo foi Zilma Helena Pinto, de 60 anos, moradora de Guarulhos, na Grande São Paulo. Com deficiência visual desde criança, ela nunca havia ido ao Sambódromo do Anhembi e neste ano “se acabou no samba”, graças à audiodescrição. “Com a audiodescrição, que é um olho amigo, a gente tem noção do enredo, das fantasias, e isso faz a gente curtir muito mais”, disse. “É de arrepiar. Estou muito feliz de poder participar. Estou amando muito. É demais”, afirmou Zilma.
Megaestrutura
O prefeito também destacou a infraestrutura montada pela Prefeitura, com o envolvimento de mais de 4,3 mil profissionais, além de investir R$ 51 milhões na Liga Independente das Escolas de Samba, contemplando as 32 agremiações associadas.
O público terá à disposição três postos médicos para atendimento de emergência, com 75 profissionais de saúde por dia e 14 ambulâncias. A segurança do local será reforçada, com 816 agentes de segurança, 44 câmeras do Smart Sampa na região do sambódromo, 234 viaturas (carros e motos) e uso de drones.
Além disso, 1,9 mil ônibus foram disponibilizados para transportar os foliões, que também contam com duas linhas especiais saindo do Tietê e da Barra Funda para chegada e saída do sambódromo.
A partir da zero hora de domingo, quem for utilizar o transporte público vai contar ainda com o Domingão Tarifa Zero, com a passagem de ônibus gratuita durante todo o dia.
Desfiles
Primeira escola a desfilar, a Colorado do Brás homenageou os 75 anos do bloco baiano Filhos de Gandhy, com o enredo “Afoxé Filhos de Gandhy, no ritmo da fé”. A escola voltou à elite após ser vice-campeã do Grupo de Acesso em 2024.
A segunda agremiação foi a Barroca Zona Sul, com o enredo “Os nove oruns de Iansã”, para contar a história da “senhora dos ventos e das tempestades”. Terceira escola a desfilar, a Dragões da Real mostrou ciclo da vida a partir da música “Aquarela”, com o samba “A vida é um sonho pintado em aquarela!”.
Em seguida, desfilam Mancha Verde, com o enredo “Bahia, da Fé ao Profano”, inspirado em um documentário de mesmo nome. No meio da madrugada, a Acadêmicos do Tatuapé fala sobre justiça, com o tema “Justiça – A Injustiça Num Lugar Qualquer É Uma Ameaça À Justiça Em Todo Lugar”.
A penúltima agremiação a entrar na passarela é a Rosas de Ouro com enredo: “Rosas de Ouro em uma Grande Jogada”. Finalizando o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, a Camisa Verde e Branco faz uma homenagem ao cantor Cazuza, com o tema "O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”.
No sábado, mais uma noite de alegria contagiou o Sambódromo, que recebeu um público de 54.861 pessoas. Bastante animada com o espetáculo da segunda noite, a primeira-dama, Regina Nunes, comemorou o empenho que a Prefeitura tem feito para garantir um carnaval cada vez melhor. “É muito importante esse trabalho que a Prefeitura tem feito em toda a cidade, não só com as escolas de samba, mas também nos blocos, pensando não só nos detalhes, mas agora principalmente na questão da segurança, com o Smart Sampa. É a maior segurança que São Paulo já teve para todas as festas, com carnaval cada vez melhor graças à união de muitas pessoas para fazer tudo isso dar certo”, disse.
Na arquibancada, o que se viu foi mais uma noite de muita festa e energia. “Os desfiles estão cada vez melhores, cada vez maiores, e na minha opinião o carnaval de São Paulo dá cada vez mais exemplo para o Brasil e para o mundo. Eu tenho muito orgulho, não só da minha escola, mas de toda essa união que só fortalece o carnaval em São Paulo”, disse a bancária e integrante da Império de Casa Verde, Helen Evaristo Gomes, 28 anos.
A Águia de Ouro abriu os desfiles neste sábado (1º de março) no segundo dia do Grupo Especial no Sambódromo do Anhembi e prestou homenagem ao cantor Benito Di Paula, com o enredo “Em Retalhos de cetim - a Águia de Ouro do jeito que a vida quer”.
A agremiação Império de Casa Verde desconstruiu os contos de fada e histórias da literatura com o enredo “Cantando Contos. Reinos da Literatura”. A atual campeã do carnaval paulista, Mocidade Alegre, apostou no tema “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”.
Já a Gaviões da Fiel apresentou o “Irin Ajó Emi Ojisé”, uma viagem pelas máscaras africanas. Com o enredo “Assojaba – A busca pelo manto”, a Tucuruvi homenageou povos originários.
A Estrela do Terceiro Milênio focou na temática LGBTQIA+ com o enredo “Muito Além do Arco-Íris!”.
Finalizando os desfiles do Grupo Especial, a Vai-Vai trouxe para a avenida uma homenagem a Zé Celso, fundador do Teatro Oficina, com tema “O Xamã Devorado y A Deglutição Bacante de Quem Ousou Sonhar Desordem”.
Veja dos desfiles deste sábado (1º março) do Grupo Especial
22h30 – Águia de Ouro
23h35 – Império de Casa Verde
00h40 – Mocidade Alegre
01h45 – Gaviões da Fiel
02h50 – Acadêmicos do Tucuruvi
03h55 – Estrela do Terceiro Milênio
05h00 – Vai-Vai
Veja os desfiles domingo (2) do Grupo de Acesso I
21h00 – Unidos de São Lucas
22h00 – Mocidade Unida da Mooca
23h00 – Independente Tricolor
00h00 – Unidos de Vila Maria
01h00 – Tom Maior
02h00 – Nenê de Vila Matilde
03h00 – X-9 Paulistana
04h00 – Dom Bosco de Itaquera
Mídias
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