Subprefeitura Cidade Ademar
Nova tecnologia vai facilitar o uso de asfalto nas vias de paralelepípedo de São Paulo
As pedras de paralelepípedo de granito foram, no passado, sinônimo de progresso. Mas quando se fala de conforto do passageiro, essas vias perdem para o asfalto. A ideia de modernidade, também passa por ruas que usam massa asfáltica, já que permite melhor circulação de veículos, conforto aos passageiros e locomoção mais eficiente para os pedestres.
As concessionárias de serviços como a Sabesp, Comgás e as empresas ligadas à telefonia também usam o asfalto quando acionadas a consertar as vias, já que o paralelo é um material nobre que, pelo uso indiscriminado, teve o seu custo elevado e é difícil de encontrar.
Diante do desafio em manter o pavimento na melhor condição possível, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), desenvolveu uma tecnologia para pavimentação de ruas de paralelepípedo com massa asfáltica sem envolver a remoção, o que aumentaria o custo.
As ruas Dom Lucas Obes, que tem cruzamento com a Avenida do Estado, e a rua Júlio Colaço, que fica entre a Avenida Radial Leste e a Avenida Aricanduva, foram as selecionadas para o teste da nova pavimentação sobre paralelepípedo. Os critérios utilizados foram: movimento intenso, grande demanda por parte dos munícipes e o público atendido.
Quando se trata da cobertura direta da pedra de granito com a massa asfáltica, a dificuldade é a aderência. Em dias de chuva, essa capa asfáltica se perde, elevando e inviabilizando o custo e o benefício. É importante que todas as pedras estejam no local. Com a nova tecnologia, os paralelos são alinhados. Eles recebem a fresagem, técnica utilizada no recapeamento de vias da cidade, com o intuito de fazer ranhuras e tornar essas pedras ásperas novamente. Após esse processo, uma camada de selante é aplicada nas pedras, seguida pela primeira aplicação de massa asfáltica, do primer e uma nova camada de capa asfáltica é colocada.
Com as devidas especificações técnicas, o pavimento das ruas mostrou-se totalmente satisfatório. Suporta o peso de veículos de pequeno, médio e grande porte como caminhões e ônibus.
Além de atender as especificações técnicas e as demandas dos munícipes, essa tecnologia tem custo mais barato, uma vez que aproveita do material já disponível no local para estruturar o solo, tornando-o pronto para receber a massa asfáltica. A técnica também permite que uma rua com dois tipos de pavimentos- asfalto e paralelepípedo, possa ser pavimentada por uma única equipe, tendo baixo custo aos cofres públicos.
Essa técnica é mais amigável com o meio ambiente, uma vez que não gera entulho e reaproveita aquilo que do solo foi retirado.
Novas vias vão entrar em licitação, com a inclusão de guias e sarjetas para o escoamento das águas da chuva.
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