Prefeitura de São Paulo

Esses jardins são formados por três camadas principais: um poço de infiltração com aproximadamente um metro de profundidade, uma estrutura composta por pedras grandes, brita e solo, e por fim, a camada superficial com flores. Essas intervenções, inseridas no ambiente urbano paulistano, não apenas recompõem a flora nativa, como também incentivam o retorno de animais silvestres. Elas promovem a proteção, recuperação e ampliação da biodiversidade, influenciando positivamente na qualidade de vida dos cidadãos.

Os primeiros jardins de chuva foram criados antes de 2017. Naquele período, a cidade possuía apenas 23 dessas estruturas. A partir de 2021, o projeto foi expandido e hoje conta com 424 iniciativas, incluindo canteiros, passeios públicos, degraus, biovaletas e outras formas de áreas verdes.
Todos os trabalhos são executados por equipes contratadas pelas Subprefeituras. Embora não possuam um orçamento específico, são financiados com recursos das dotações 2386 e 2705. Esses fundos são destinados à manutenção e operação de espaços verdes, praças e canteiros centrais e remanescentes.

Reconhecimento

Em 2022, o Programa Jardins de Chuva foi contemplado com um certificado de reconhecimento internacional por práticas exemplares. Essa condecoração ocorreu na Coreia do Sul, durante o World Green City Awards, promovido pela Associação Internacional de Produtores de Horticultura (AIPH). O certificado foi concedido em homenagem à inovação e às soluções sustentáveis aplicadas na ocupação de espaços urbanos.
A premiação da AIPH tem como propósito destacar projetos e ações de cidades que utilizam a vegetação e os elementos naturais como ferramentas para aprimorar a qualidade dos ambientes urbanos.
 

Jardim de Chuva localizado na Praça Princesa Isabel, com o transplante bem sucedido de uma frutífera Tamareira centenária.