Prefeitura de São Paulo

Para ajudar os cerca de 1 milhão de cadastrados em seu site, a Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) criou, em 2009, a Imobiliária Social. Pelo programa, o poder público firma parcerias com a iniciativa privada: as construtoras fazem os prédios, e a Cohab-SP envia as ofertas por e-mail a seus cadastrados. O objetivo é oferecer casa própria a um maior número de famílias e reduzir, assim, a fila pela casa própria.

Apesar do nome do programa, não existe uma imobiliária real envolvida. “Nós buscamos no mercado imobiliário oportunidades que atendam aos nossos cadastrados, tirando-os da fila”, diz Reinaldo da Costa Gomes, superintendente da Diretoria Social e Comercial da Cohab-SP e responsável pelo Imobiliária Social. “Ajudamos a população a encontrar imóveis compatíveis com o preço que podem pagar e a região onde desejam morar.”

Em dois anos, a Imobiliária Social já disponibilizou 26 empreendimentos e cerca de 4.500 apartamentos. Há ofertas no Centro, Brás, Vila Carrão, Itaquera e Guaianases, além de municípios da região metropolitana da São Paulo, como Guarulhos e Osasco. Um desses empreendimentos, com 232 unidades disponibilizadas para o programa, está sendo construído na Mooca. Até o final de 2011, a meta é dispor de mais 2.000 unidades habitacionais.

Entre as ofertas, há apartamentos com 1 ou 2 dormitórios; alguns incluem garagem, piscina, quadra esportiva, sala de fitness e espaço gourmet. Não há limites de valor, já que as construtoras decidem quanto cobrar pelas unidades, mas a maioria dos imóveis custa de R$ 70 mil a R$ 170 mil, o que permite o uso dos subsídios do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo Gomes, a maioria dos atendidos pelo programa está na faixa de 20 a 40 anos, tem renda de 3 a 10 salários mínimos, é solteira ou forma um jovem casal. “É um programa voltado para quem tem renda intermediária. Gente que pode comprar seu próprio imóvel e pagar as parcelas.” Na lista ativa da Cohab-SP (registros atualizados no último ano), um em cada quatro cadastrados (24% do total) tem renda familiar superior a três salários mínimos – ou R$ 1.635.

Confira mais informações no site da Cohab-SP