Secretaria Municipal de Cultura

Confira a programação do primeiro dia do Festival Arquivo Aberto

AHM abre o FAA 2024 com grandes nomes em palestras, oficinas e shows no dia 28/11

Com uma programação repleta de atrações, o Festival Arquivo Aberto será um espaço de reflexão sobre a importância dos arquivos públicos na preservação e difusão do nosso patrimônio documental.

Para a quinta-feira, dia 28/11 teremos:

Arquivos e difusão, com o Arquivo Histórico Municipal, Arquivo do Estado de São Paulo, Arquivo Municipal de Campinas e UNESP

Horário: 14h às 16h 

Local: Auditório do AHM

A mesa de abertura da 2ª edição do Festival Arquivo Aberto propõe uma reflexão sobre os desafios e as possibilidades na gestão e difusão de arquivos no contexto contemporâneo. Com a participação de reconhecidos profissionais da área, a discussão abordará questões como o papel dos arquivos, não apenas na preservação dos documentos, mas também na perspectiva do acesso, com o objetivo de pensar novas estratégias, soluções e desafios para a difusão do patrimônio documental, de forma significativa para diferentes públicos. Este encontro também servirá como ponto de partida para o Festival, destacando práticas inovadoras e inclusivas na difusão de arquivos, seja no âmbito cultural, social ou acadêmico

Bibliotecas em Contextos de Instituições de Memória, com o Arquivo Histórico Municipal, Departamento do Patrimônio Histórico e Biblioteca Mário de Andrade

Horário: 15h às 16h30

Local: Sala 26 do AHM

Esta mesa propõe uma reflexão sobre o papel das bibliotecas em instituições de memória, explorando o impacto de suas atividades na preservação, pesquisa e difusão do patrimônio histórico e cultural. A partir das experiências do Arquivo Histórico Municipal (AHM), do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) e da Biblioteca Mário de Andrade (BMA) discutiremos as especificidades e os desafios da gestão de acervos bibliográficos em diálogo com outros tipos de arquivos e patrimônios.

O debate abordará questões como as funções das bibliotecas na complementação de acervos arquivísticos e patrimoniais, os desafios de conservação e acessibilidade, e as estratégias de engajamento do público. Outro ponto central será a importância das parcerias e da digitalização dos acervos, que ampliam o alcance e o impacto dessas bibliotecas no acesso à memória preservada. Além disso, será discutido o papel dessas instituições na promoção da representatividade e inclusão na formação dos acervos e seu compromisso com a formação de novos pesquisadores.

Esta mesa é um convite a gestores, bibliotecários, educadores e interessados em compreender como as bibliotecas, inseridas em instituições de memória, se constituem como espaços de aprendizado, inclusão e valorização da história e cultura local.

Acervos do IV Centenário Instrumentos de Pesquisas, com o Arquivo Histórico Municipal, Fundação Bienal e Theatro Municipal de São Paulo

Horário: 17h às 19h 

Local: Sala 26 do AHM

Bienal -  IV Centenário - Patrimônio Arquitetônico de São Paulo: A partir do contexto inicial, abordaremos os processos de preservação digital para arquivos e acervos de arquitetura e urbanismo, destacando o processo de digitalização que acontece atualmente na FBSP, com foco no Fundo Ciccilio Matarazzo (presidente da Comissão do IV Centenário) e passando pela 2ª Bienal de São Paulo, que foi centro das comemorações. Destacaremos a importância do trabalho de digitalização para pesquisa, visto que o material referente ao IV Centenário está presente em diversas instituições, destacando as construções dos Museus e demais prédios do complexo do Parque Ibirapuera, abordando nosso trabalho em cooperação com o AHM na digitalização das plantas do Pavilhão das Indústrias.

Teatro Municipal de São Paulo: Acervo do Ballet IV Centenário
Apresentação sobre o processo de tratamento e catalogação da coleção do Ballet do IV Centenário, com ênfase no índice de fontes que compõem este acervo único, localizado no Theatro Municipal de São Paulo.

Arquivo Histórico de São Paulo (AHM)
A participação do AHM abordará a construção do instrumento de pesquisa relacionado ao arquivo da Comissão do IV Centenário de São Paulo (1951-1972). Será discutido o processamento técnico dos documentos cartográficos e textuais produzidos e acumulados pela municipalidade sobre este arquivo, com destaque para a importância da produção dos instrumentos de pesquisa na instituição como forma de difusão do acervo.

O que se passa dentro de um Arquivo? - Visita Técnica, com o Arquivo Histórico Municipal

Horário: 17h30 às 19h30*

Local de encontro: Hall do AHM

A visita técnica nos bastidores  do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo visa apresentar como são realizadas as atividades e os procedimentos técnicos da organização, preservação e difusão dos acervos bem como arranjos institucionais e princípios da nova gestão pública sob o aspecto sociocultural.

*distribuição de senhas 1h antes

 

Arquivos e acervos de artistas, com MU.ITA e Fundação Bienal

Horário: 18h às 19h30

Local: Auditório do AHM

A mesa redonda "Arquivo e Acervos de Artistas" reunirá representantes do Museu Itamar Assumpção (MU.ITA) e da Bienal para discutir a importância dos arquivos e acervos de artistas na preservação da memória artística no Brasil. O objetivo dessa mesa é conversar sobre o surgimento das instituições assim como as estratégias e desafios de manter, conservar e difundir acervo vinculado a expressões artísticas. O MU.ITA, criado em 2020 pela família do músico e poeta Itamar Assumpção, abriga mais de 3 mil itens que compõem um acervo único de um dos maiores nomes da cultura brasileira. Este museu, inovador por ser o primeiro museu virtual dedicado a um artista negro brasileiro e traduzido para iorubá, busca aproximar o público da ancestralidade africana de Itamar, preservando sua obra e incentivando o diálogo entre culturas e gerações. A Bienal, por sua vez, trará para o debate o processo de formação do Arquivo Histórico Wanda Svevo. O AHWS abordará a gênese da instituição a partir dos dossiês de artistas e temas de arte, passando pelas estratégias e desafios de manter, conservar e difundir acervo vinculado a expressões artísticas, chegando nos exemplos de digitalização de arquivos de artistas como modelos a serem seguidos. 

Oficina de escrita: Arquivos da Memória: oralidade, afeto e outras histórias, com Mafuane

Horário: 18h30 às 19h30

Local: Saguão do AHM

O que pode se esconder no velho armário de nossas memórias? E o que pode florescer na convivência entre uma avó que está perdendo a memória com um menino que só pensa em jogos eletrônicos? De forma divertida e melodiosa, Mafuane Oliveira acompanhada do músico Vinícius Medrado, narra a “Mesma Nova História”, uma trama que envolve ancestralidade, esquecimento, memória, brinquedos e brincadeiras, mas sobretudo é uma declaração de amor à arte de ouvir e contar histórias. Esta apresentação é inspirada no livro “Mesma Nova História" e após a performance haverá oficina com a co-autora Mafuane Oliveira.

Oficina de escrita: Arquivos da Memória: oralidade, afeto e outras histórias, com Mafuane

Horário: 18h30 às 19h30

Local: Saguão do AHM

O que pode se esconder no velho armário de nossas memórias? E o que pode florescer na convivência entre uma avó que está perdendo a memória com um menino que só pensa em jogos eletrônicos? De forma divertida e melodiosa, Mafuane Oliveira acompanhada do músico Vinícius Medrado, narra a “Mesma Nova História”, uma trama que envolve ancestralidade, esquecimento, memória, brinquedos e brincadeiras, mas sobretudo é uma declaração de amor à arte de ouvir e contar histórias. Esta apresentação é inspirada no livro “Mesma Nova História" e após a performance haverá oficina com a co-autora Mafuane Oliveira.

Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários - Acervo Bajubá, Centro de Memória Queixadas (CMQ); Museu dos Aflitos

Horário: 19h30 às 21h20

Local: Sala 26 do AHM

O "Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários" é uma série de encontros que reúne coletivos diversos para compartilhar práticas e metodologias de preservação, conservação e difusão de memórias de grupos invisibilizados no contexto da administração pública. Além de valorizar essas iniciativas, o encontro também permite discutir a construção da história da cidade, promovendo uma reflexão sobre a essência e os critérios dos acervos salvaguardados pelo próprio Arquivo Histórico Municipal. Essa abordagem busca ampliar as narrativas preservadas, questionar as omissões e fortalecer o diálogo em torno de uma memória mais inclusiva e plural.

No eixo "Acervos," os grupos participantes apresentarão suas experiências e práticas no âmbito dos coletivos de memória e acervos comunitários, discutindo suas abordagens para preservar e difundir histórias e identidades. Cada grupo compartilhará suas metodologias de gestão de acervo, abordando as etapas de coleta, processamento e difusão das memórias que preservam. Será uma oportunidade para entender o que constitui o acervo de cada coletivo e as estratégias que utilizam para ampliar o acesso ao seu conteúdo.

Mesma nova história e escrivivência , com Cia Chaveiroreio

Horário: 18h30 às 19h30

Local: Saguão do AHM

O que pode se esconder no velho armário de nossas memórias? E o que pode florescer na convivência entre uma avó que está perdendo a memória com um menino que só pensa em jogos eletrônicos? De forma divertida e melodiosa, Mafuane Oliveira acompanhada do músico Vinícius Medrado, narra a “Mesma Nova História”, uma trama que envolve ancestralidade, esquecimento, memória, brinquedos e brincadeiras, mas sobretudo é uma declaração de amor à arte de ouvir e contar histórias. Esta apresentação é inspirada no livro “Mesma Nova História" e após a performance haverá oficina com a co-autora Mafuane Oliveira.

Ocupação INDEX, com Natasha Xavier e Thomas Rohrer

Horário: 19h30 às 20h30

Local: Auditório do AHM

A Ocupação INDEX traz de volta ao Arquivo Histórico Municipal amostras das ações que ocorreram na sexta edição do Festival INDEX da editora Leviatã, realizado em 2024 em parceria com o AHM. A ocupação consiste em exibições de vídeos apresentados no INDEX 2024 e em apresentações ao vivo, oferecendo ao público uma oportunidade única para revisitar e vivenciar algumas das obras que fizeram parte do evento. Durante a ocupação, serão exibidos registros de performances e colaborações que exploram a interação entre som, corpo, imagem e o entorno.

Por favor, toque
Instalação da artista Natasha Xavier que agora ganha um desdobramento no formato de apresentação com Thomas Rohrer, músico e pesquisador que transita entre a improvisação e a música regional brasileira.

Álbum de família: um arquivo branco na arte contemporânea, com Rodrigo Lopes

Horário: 20h às 21h

Local: Auditório do AHM

A chegada da fotografia ao Brasil, na segunda metade do século 19, tornou exclusiva às famílias brancas que aqui residiam a importação de um costume da burguesia europeia: os álbuns de família. Considerado um dos arquivos domésticos mais importantes com o qual o século 20 cresceu, é também dessa época que datam os primeiros registros fotográficos da população negra. A partir de referenciais teóricos e artísticos, a palestra discutirá a noção de álbum de família como “arquivo branco”: um arquivo em que, no Brasil, o direito à memória foi historicamente negado às pessoas marcadas pela experiência de raça, da pobreza e da dissidência de gênero e/ou sexualidade.

Pitada de "SAL", com Anelis Assumpção

Horário: 21h20 às 22h

Local: Saguão do AHM

'Pocket apresentação do album 'SAL', o mais recente trabalho da cantora e compositora paulistana Anelis Assumpção, se apresenta autoral e coletivo, com Anelis trazendo 10 canções em parcerias com Thalma de Freitas, Céu, Ava Rocha, Liniker, Tulipa Ruiz, Iara Rennó, Luz Marina, Marina Peralta, Marcelle e Gustavo Ruiz, além de uma composição inédita de sua irmã, Serena Assumpção. Para cada faixa, Anelis convidou uma co-produtora, com quem misturou características e identidades. Assim, numa receita musical cheia de sabor, SAL tem pitadas de Céu, Mahmundi, Thalma de Freitas, Larissa Luz, Maíra Freitas, Josyara, Jadsa, Iara Rennó e Luedji Luna, além de Curumin, seu parceiro de vida. Um encontro histórico da música contemporânea brasileira - e, não à toa, com apenas duas semanas de lançado, SAL já configurava em diversas listas de melhores do ano, como a APCA (Associação Paulista de Críticos da Arte). Também pelo Prêmio APCA, Anelis venceu como melhor produção musical do ano. Em formato intimista, acompanhada pelo músico Saulo Duarte, o público poderá curtir toda a musicalidade afro-brasileira de Anelis Assumpção.

Para saber mais sobre as exposições e intervenções presentes no Festival Arquivo Aberto 2024, clique aqui.