Prefeitura de São Paulo

Dedicado à inserção dos jovens no mercado de trabalho, desenvolvendo habilidades em fabricação digital e cidadania, o Programa Bolsa Trabalho formou hoje 159 jovens que trazem em seus relatos histórias de amizade, resiliência e resistência, como pontuou a oradora da turma Sol Santos Soares. “Acolhimento, respeito e cuidado a gente não encontra em todos os lugares. Esse projeto nos dá mais capacidade de continuar, ser uma pessoa melhor, entender os direitos humanos, ter um projeto de vida”, afirmou.

A cidadania trabalhada nos laboratórios se expressa nos projetos, que trazem em suas composições o direito à cidade, à segurança, à mobilidade e a inclusão de quem nela vive. É o caso da Cidade Futurista, maquete construída pelos alunos do Fablab Chácara do Jóquei, com esteiras nas calçadas para a locomoção de pessoas com deficiência ou baixa mobilidade; e também dos jogos de tabuleiro para crianças em processo de alfabetização, criados pelo grupo do FabLab do CEU Heliópolis Com peças em braile, que permitem o jogo concomitante entre crianças sem e com deficiência visual, os tabuleiros foram inspirados na arquitetura de Ruy Ohtake, que também assina o projeto do CEU Heliópolis.

Um dispositivo contra incêndios que identifica fumaça, fogo e aumento da temperatura, e alerta moradores das comunidades de baixa renda, o FavelaLab, foi criação dos alunos do FabLab de Itaquera. Ligado a um aplicativo para uso em celular, o sistema de segurança alerta os moradores por meio sinais visuais e avisos no aparelho, que permitem que ele entre em contato com os canais de emergência pelo próprio aplicativo.

Para o grupo que criou o Favelab, os conteúdos ligados aos direitos humanos são responsáveis por uma formação crítica, que “agrega valores à vida pessoal, acadêmica, profissional e cidadã”, afirmou Eduardo Diniz da Silva, 18 anos um dos seus integrantes.