Prefeitura de São Paulo

Dados organizados pela ONG TransgenderEurope (TGEU) apontam que o Brasil é o país que mais mata mulheres transexuais e travestis e homens trans. São Paulo é o estado de maior incidência desses homicídios (GGB, 2015). Segundo a ONU, um LGBT tem quatro vezes mais chances de cometer suicídio, índice que aumenta para dez vezes quando se trata de pessoas transexuais.

Além de atentar para essas questões, o projeto busca atender os objetivos do Plano de Metas de São Paulo 2017-2020: “Para tornar a Cidade de São Paulo referência de cidade mais humana, é necessário garantir a universalidade das políticas sociais como educação e saúde em todas as regiões da cidade e para as diferentes populações, bem como a especificidade das políticas municipais para atendimento de populações vulneráveis, com programas que levem em conta marcadores sociais de diferença como raça, gênero, orientação sexual e identidade de gênero, nacionalidade e deficiência”, sendo de fundamental importância informar aos interessados de que forma se pode contribuir para que os direitos da comunidade LGBTQIA+ não sejam invisibilizados e/ou tratados de maneiras incoerentes com os direitos humanos e/ou metas estabelecidas pelo governo municipal, seja por instituições, servidores do Estado ou cidadãos comuns.

OBJETIVO
Aproximar agentes do setor público a questão LGBTQIA + de modo promover maior conhecimento sobre as pautas desse movimento, como ele se organiza no Brasil, o significado de gênero e orientações sexuais compostas no movimento. Será prioridade capacitar agentes públicos e interessados para garantir a inclusão e o acesso aos serviços públicos por parte da população LGBTQIA+, ou seja, compreender quais são os pronomes e linguagens neutras que devem ser usadas para se dirigir a pessoas que não estão abarcadas no âmbito heterossexual cisnormativo. De modo geral, o objetivo é garantir a ampliação do acesso às informações sobre direitos humanos e inibir possíveis práticas discriminatórias.

CONTEÚDO
• Informações importantes sobre o movimento LGBT, entendendo o significado de gênero e orientações sexuais compostas no movimento;
• Um breve histórico sobre como surgiu o movimento LGBT no Brasil acompanhado de reflexões relativas ao tema;
• Entender sobre como tratar pessoas que não estão abarcadas no âmbito heterossexual cisnormativo, quais são os pronomes e linguagens neutras entre outras questões importantes para alcançar o aprimoramento do atendimento à população LGBT e acesso aos serviços ofertados pela prefeitura;
• Utilização da ferramenta de georreferenciamento para mapear em quais locais da cidade de São Paulo se encontram os serviços e atividades direcionados para a população LGBT;
• Uma breve apresentação dinâmica abarcará todos os serviços disponíveis para a população LGBT, mostrando os sites públicos que oferecem algum tipo de auxilio para o acesso ao serviços/atividades (nesta parte, o público poderá conjuntamente sugerir sites que possam ser referências em atividades e serviços similares, mesmo que não oferecidos pelo Estado);
• Uma plataforma será apresentada aos participantes e será proposta a divisão entre grupos para que escolham uma parte do site que mais interessar para fazer a complementação de informações ( Página principal, Sobre, Serviços, Glossário etc.) (a plataforma por tanto será construída coletivamente e ficará disponível para qualquer um acessa-la após a oficina)

METODOLOGIA
Aula expositiva, debates sobre o tema e dinâmicas de grupo.

PÚBLICO-ALVO
Agentes públicos, preferencialmente aqueles que atuam com o atendimento à comunidade LGBTQIA+. O curso é aberto a sociedade civil, sendo 5 vagas reservadas para este público.

CARGA HORÁRIA
10 horas

AVALIAÇÃO
Frequência mínima: 100%
Conceito: Bom.