COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA PARA CONSELHEIROS TUTELARES
Diante do contexto sociocultural atual, em que as relações muitas vezes são marcadas por desigualdades sociais, discriminação, ausência de vínculos saudáveis, individualismo, competição, resolução de conflitos por meio da violência, precarização da qualidade do diálogo devido ao uso indiscriminado das redes sociais e o alarmante índice de violência nas escolas, é essencial que os conselheiros tutelares promovam práticas que fomentem a construção de relacionamentos baseados na Cultura de Paz. Essas práticas devem resgatar e fortalecer valores como cooperação, afetividade, cuidado coletivo e respeito à diversidade, além de estimular o uso do diálogo para troca de experiências e resolução pacífica de conflitos.
OBJETIVOS:
Utilizar os princípios e práticas da Comunicação Não-Violenta como recurso para promover o autoconhecimento, o diálogo, fortalecimento de vínculos e transformação de conflitos.
CONTEÚDO
Tipos de comunicação que bloqueiam o diálogo e causam conflitos.
Uso do poder e relação perde-ganha /ganha-ganha.
Escuta empática e autoempatia: identificação das necessidades humanas universais, identificação e expressão de sentimentos.
Diferenciação entre sentimento e pensamento, diferenciação entre observação e interpretação, diferenciação ente estratégia e necessidade.
Autoestima e assertividade.
Crítica, apreciação e feedback.
METODOLOGIA
Aula expositiva dialogada, leitura e discussão de textos, exercícios teóricos e práticos, dinâmicas de grupo, apresentação de vídeos.
PÚBLICO-ALVO
Conselheiros Tutelares
CARGA HORÁRIA: 07 horas
AVALIAÇÃO
Frequência mínima: 100%.
Conceito mínimo: BOM
MINIBIO DOS EDUCADORES
COORDENADOR/EDUCADOR:
EDUCADOR: Nome: Marina De Martino Roberto Educadora, formada em Letras e Pedagogia com foco em Educação Democrática. Especialista em Arteterapia Junguiana pela UNIP e em Pedagogia Social pela FE-USP. Co-criadora da Comunidade Dedo Verde, casa/empresa colaborativa com base nos princípios da Comunicação Não-Violenta. Gestora de convivência na empresa Colmeia Coliving. Estudante, praticante e facilitadora de grupos de Comunicação Não-Violenta desde 2013, tendo participado de diversos cursos no Brasil e na Europa. Facilitadora de Círculos de Justiça Restaurativa formada pelo CEDHEP (Centro de Direitos Humanos e Educação Popular do Campo Limpo). Facilitadora de cursos, palestras, vivências e treinamentos de Comunicação Não-Violenta, Justiça Restaurativa e Cooperação em diversas instituições públicas e privadas.