Subprefeitura Jaçanã Tremembé
Festival do Jogo da Onça reúne mais de 2 mil crianças
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME) e da Coordenadoria dos CEUs (COCEU), promoveu o Festival do Jogo da Onça e outras brincadeiras indígenas nesta sexta-feira (25) para mais de 2 mil crianças em unidades das 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs).
Além do jogo do tabuleiro, o evento contou com uma série de atividades características dos povos indígenas, entre elas Arranca Mandioca, Guaraná, Corrida com Toras, Peteca e Cabo de Guerra. O objetivo foi integrar e disseminar as práticas culturais dos povos indígenas. Todos os participantes receberam medalhas e não houve qualquer tipo de classificação ou pontuação.
O festival faz parte do Programa Jogos de Tabuleiro, que funciona dentro da Coordenadoria dos CEUs, e define as ações pedagógicas referentes às partidas com mais influência nos continentes. Os jogos são Mancala Awelé (África), Go (Ásia), Xadrez (Europa) e Jogo da Onça (América).
O coordenador do Programa Jogos de Tabuleiro na Secretaria Municipal de Educação, Marcus Borghi, destacou o caráter cooperativo das brincadeiras. “O nosso foco é incentivar a cooperação e valorizar a diversidade cultural e étnico racial de uma forma onde a competição fica em segundo plano”, apontou.
A organização aconteceu de forma regional, com cada Diretoria Regional, por meio das Divisões dos CEUs (DICEU) organizando o espaço e o cronograma das brincadeiras. No CEU São Miguel, por exemplo, as crianças tiveram a oportunidade de assistir uma apresentação cultural dos povos das terras indígenas do Jaraguá e depois passaram por um circuito de brincadeiras nos equipamentos da unidade.
Sobre a partida
Surgiu com os povos originários do Brasil e é disputado por duas pessoas em um tabuleiro. Um lado do jogo representa a onça e outro, os cachorros. O objetivo da onça é capturar os cães e o deles, cercar a onça, a deixando sem possibilidades de se movimentar no tabuleiro.
No Mato Grosso, é jogado pelos Bororos, no Acre, pelos Manchineris e Kaxinawá, e em São Paulo pelos Guaranis.
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